*Capítulo 63*

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*MON*

As enfermeiras me deixaram dentro do quarto e fecharam a porta, eu levei a cadeira de rodas até perto de onde os três estavam. Não queria acorda-los apenas fiquei ali admirando a beleza da minha esposa com nossos filhos. Se antes ela era linda agora sendo mãe ela era maravilhosa mais do que perfeita, ela segurava os dois com tanto carinho e devoção que eu não conseguia parar de chorar em ver eles assim.

Um tempo depois vi Eloá se movimentando...parecia que ia acordar tentei me levantar para pega-la mais meus pontos da cesária doeram e eu tive que me sentar novamente. Parecia que algo rasgava minha barriga, tinha até me esquecido que estava recém operada.

No segundo resmungo de Eloá, Sam abriu os olhos e deu de cara comigo em sua frente com minha cara de dor. Ela parecia ter visto um fantasma porque seus olhos arregalaram a boca ficou branca e ela nem piscava.

_Oi meu amor...Falei ainda segurando a barriga com minha cara de dor.

Ela não respondeu nada, apenas se levantou colocou os bebês um em cada bercinho e veio até mim, segurando meu rosto em suas mãos, e me beijou primeiro apenas um enconstar de bocas, mais quem em segundos depois se tornou um beijo apaixonado cheio de saudades. Que só cessou quando os bebês começaram a chorar mais alto do que estavam antes.

_Eu amo você! Eu amo você muito, nunca mais me de um sustos desses, por favor...Foi a unica coisa que ela disse, ainda segurando meu rosto em suas mãos e encarando meus olhos. Eu apenas sorri e acenei.

_Eu também amo você, me desculpe por sempre te deixar preocupada. Ela sorriu largando meu rosto e balançando a cabeça.

_Eu acho que já estou a costumada...como você está amor?

_Agora com dor nos pontos da minha cesária, me esqueci completamente dela e tentei levantar acho que rápido de mais. Os bebês ainda choravam mais Sam estava compenetrada em mim.

_Quer se deitar na cama? Eu te ajudo? acho que é mais confortável....

_Mais e os bebês amor? Eles estão chorando...

Ela negou com a cabeça. _Eles vão ficar bem amor, chorar não faz mal.

E me estendeu as mãos para que eu segurasse me levantando lentamente, depois me aparou pela cintura e caminhou comigo até a cama me ajudou a deitar e arrumou o travesseiro em minhas costas. Ao lado da cama tinha alguns botões que ela apertou ajustando a cama para que eu ficasse parcialmente sentada, com certeza aquela posição era mais confortável.

_Como está? Tudo bem? Ela perguntou preocupada.

_Estou bem amor, obrigada...só com um pouco de frio nas pernas.

Ela se afastou foi até um armário que havia no quarto e pegou uma mantinha me cobrindo até a altura da barriga. Os bebês estavam chorando desesperados a calma dela estava me deixando aflita.

_Ei vocês dois...eu estou aqui, acalmem esses coraçõezinhos. Eu via ela dizer enquanto eles iam diminuindo o choro gradativamente. Aquilo me fez abrir a boca em espanto, serio que eles reconheciam a voz dela e se acalmavam. Que coisa mais linda! Pensei, enquanto via ela pegar Eloá primeiro e trazer até meus braços. Era a primeira vez que via aquele rostinho de perto e com detalhes. Ela era tão perfeita.

_Oi meu amor, sou eu a mamãe. Se ainda existiam resquícios de choro acabou ali naquele momento quando ela ouviu minha voz. Passei a mão levemente por seus cabelos, seu narizinho, sua bochecha branquinha e rosada, ela lembrava muito a mim. Me via nas fotos antigas que meus pais tinham, e realmente era muito parecida.

Depois que levei um tempo admirando a pequena, Sam se aproximou com Noah nos braços dela, ele não chorava tanto mais ainda resmungava. Ela colocou ele deitadinho em meu outro braço e eu vi Sam escarrada nele, era muito parecido com a mãe os cabelos negros como a noite, que escorriam pela testinha a boquinha carnuda que eu tanto amava, o nariz retinho e fofo. Me lembrei de Mavie, ela tinha um pouco de nós duas.

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⏰ Última atualização: 15 hours ago ⏰

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