*Capítulo 17*

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*MON*

Isso não pode estar acontecendo. Não, isso .... não é real.

Fechando meus olhos com força, abro eles novamente para perceber que isso realmente estava acontecendo.

Isso era real. Essa dor parecia uma faca cravada em meu estômago, lenta, mas brutalmente, rasgando-me. Chamei a ambulância na esperança inútil de que o Sr. Danger ainda pudesse estar vivo,talvez isso fosse uma parte de uma rara inconsciência ou algo assim.

Meu rosto ficou úmido enquanto eu chorava. Aquele homem de máscara, ele .... era um dos mesmos homens que eu havia visto antes. Eu simplesmente sabia que era. Ele estava lá naquela noite em que fui abordada.

Instantaneamente, lembrei-me de Milk me dizendo para ligar para o número que ela me deu se eu visse algo estranho, mas .... nunca pensei que fosse assim.

Desajeitadamente, espalhei o conteúdo da minha bolsa enquanto chorava e encontrava o número perdido dentro dela. Minhas mãos ainda estavam trêmulas, parecia que uma força magnética estivesse contra elas enquanto discava o número.

O número tocou duas vezes e ouvi o outro lado atender. No início, eu nem sabia o que dizer, minha voz tremia e as lágrimas escorriam pelo meu rosto. Tentei falar, mas tudo o que fiz foi soluçar ao telefone.

_Phitipalin? Perguntou a pessoa. Aquela voz, eu nunca esperava ouvir falar dela novamente.

_S-Sam? Soluçava continuamente. Não conseguia continuar a falar, isso era Era muito difícil, mas tentei: _ Sam ele... havia...Minha voz embargou, nada do que eu disse estava fazendo sentido. Eu só continuava chorando ao telefone.

_Phitipalin, onde você está? Ela perguntou.

_E-ellen Street... no antigo túnel de carros.

_Estou a caminho, disse ela e desligou. Será que... ela estava mesmo vindo? Ou estava apenas me dizendo isso, para me acalmar. Sinceramente, não sabia o que fazer de novo a não ser chorar pelo que havia acontecido. Isso nunca tinha acontecido comigo antes, esse tipo de experiência, isso me quebrou. Senti que não tinha mais forças em mim.

Me senti como uma covarde, uma garotinha assustada e patética, levantei-me e tentei ligar para Gene, mas minha bateria acabou após o segundo toque. Tudo parecia tão sem esperança, meu coração parecia pesado e dolorido enquanto eu andava de um lado para o outro tentando me acalmar.

Não demorou muito para que eu ouvisse o som de um carro parando e alguém se aproximando por trás de mim.

_Sam! Eu choramingava enquanto enterrava meu rosto em sua camisa e soluçava: _S- Sam, ele... havia um homem e... Não queria continuar, era muito difícil. Em vez disso, continuei chorando Não conseguia me controlar e me agarrava com força à camisa dela. Eu esperava que ela me empurrasse, mas, em vez disso, ela me segurou com ela. não parecia ser um tipo de abraço reconfortante mais era um abraço.

Ousei olhar para ela. Percebi que seus olhos estavam fixos no corpo do Sr. Danger. Havia uma ameaça, confusão e, é claro, sua expressão indefinível.

A culpa pela morte do meu velhinho foi minha, mas foi Samanun quem disse que tudo voltaria ao normal. foi ela quem disse que não haveria problema em eu ir embora.

_Você - você mentiu para mim! chorei amargamente enquanto batia no peito dela, _Você... disse que tudo ficaria bem. Você mentiu para mim. Se era um fardo muito grande pra você, poderia ter dito isso! Teria ido embora, talvez isso não tivesse acontecido

Sabia que ela estava com raiva porque vi como seu olhar era frio e duro,mas ela nunca me dirigiu uma palavra, nem tirou os olhos do corpo. _Por que isso tinha que acontecer? Continei soluçando:

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