Capítulo 𝐕𝐈𝐈𝐈 : flying to the act

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Sim. Eu estava voando, mas dessa vez era em algo completamente inesperado: o grifo.  Sentada em suas costas, o vento cortava meu rosto, trazendo uma mistura de emoções que me deixava tensa e entusiasmada ao mesmo tempo.

Havia um frio na barriga, uma sensação intensa de adrenalina que fazia meu coração acelerar. A altura me fazia sentir vulnerável, mas, ao mesmo tempo, havia uma inexplicável segurança naquela criatura poderosa. Era como se, de alguma forma, nós dois estivéssemos conectados, compartilhando um momento.

A força do grifo sob mim era palpável, e eu podia sentir cada batida de suas asas amplas, como se pulsasse em sintonia com meu próprio coração. O céu azul se estendia infinitamente ao nosso redor, e a liberdade daquele voo me envolvia como um abraço acolhedor.

Finalmente, eu tinha chegado ao castelo do rei Adris novamente

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Finalmente, eu tinha chegado ao castelo do rei Adris novamente. Meu coração pulsava com uma mistura de ansiedade e expectativa enquanto descia do grifo com delicadeza.  Com um leve toque, bati nas portas, e o eco do impacto reverberou pelo ar, como se estivesse chamando à ação todo o reino.

Quando as portas se abriram, fui recebida por uma cena vibrante e caótica. Vários soldados estavam lá, alguns montados em seus majestosos cavalos, outros treinando com fervor, demonstrando suas habilidades em combate, e alguns até mesmo desfrutando de uma refeição. A atmosfera era carregada de um espírito de camaradagem e determinação, mas, ao me verem, um silêncio súbito tomou conta do lugar, como se a presença de uma estranha tivesse interrompido um ritual sagrado.

─ Olá, guerreiros ─ eu disse, tentando transmitir confiança, enquanto um leve aceno de cabeça acompanhava minhas palavras. ─ Vim aqui para lutar juntamente com vocês. Sei que pareço fraca e indefesa, mas já passei por muitas coisas, e posso enfrentar qualquer desafio!

Um dos comandantes se aproximou, seus cabelos loiros brilhando. A armadura dourada que ele usava reluzia com cada passo firme e decidido, ecoando no chão de pedra como se estivesse marchando em um ritual. Seu olhar, profundo e penetrante, carregava uma curiosidade inquietante, uma expressão que me deixava em suspenso. Ele apontou para trás de mim, onde o grifo permanecia majestoso.

─ Como você conseguiu essa fera? ─ perguntou ele, sua voz misturando incredulidade com uma pitada de admiração.

Um sorriso involuntário surgiu em meus lábios, um reflexo da emoção que fervilhava dentro de mim, e eu respondi, tentando transmitir um pouco da magia que havia vivido:

─ Ah! O grifo... Eu também não sei como. Ele apareceu do nada na floresta, quando eu estava prestes a morrer e me salvou. Agora estou aqui com ele. Estranho, não?

Os murmúrios entre os soldados se intensificaram, como se uma onda de sussurros envolvesse o ambiente, criando uma atmosfera de tensão. O que estavam dizendo? O que havia de errado? Meu coração começou a acelerar, uma sensação de insegurança invadindo meu peito. Será que minha história soava absurda para eles?

Mas fui surpreendida quando ele, com um olhar sério, disse diretamente:

─ Tudo bem, você pode ir com a gente, mas precisaremos da sua ajuda. Já que você tem esse grifo, você irá voar com ele e nos avisar como está a situação lá de cima.

─ Obrigada, senhor! ─ coloquei a mão no peito, uma promessa silenciosa de lealdade. ─ Não irá se arrepender.

─ E depois que acabarmos a missão, você virá conosco para uma conversa. Ainda não posso acreditar que esse grifo te escolheu tão rapidamente.

─ Me escolheu? Como assim? Poderia me explicar? ─ perguntei, a curiosidade me consumindo.

─ Não posso agora. Temos coisas a fazer ─ ele falou, virando-se para partir, mas eu não podia deixar isso passar.

─ Espera, por favor! Eu tenho tantas perguntas e dúvidas. Responda somente essa, eu imploro!

Ele se virou rapidamente, seu olhar agora mais intenso, como se estivesse decidindo se valeria a pena compartilhar aquilo.

─ Os grifos são criaturas fantásticas, incríveis. Mas foram banidos do nosso reino, sendo vistos apenas na floresta. Eles são complicados de se domar, são selvagens.

─ Mas por que foram banidos desse reino? Eles parecem tão indefesos ─ minha voz tremia, a confusão se misturando à urgência da situação.

─ Por causa disso, garota ─ disse ele, tirando uma parte da armadura da perna. O que eu vi me fez prender a respiração: um rasgo enorme deixado por uma cicatriz que ia da coxa até o pé. ─ Eu também tinha um grifo, mas um certo dia, ele me atacou sem motivo, e isso foi o resultado. Agora vamos, não temos o dia todo.

Desculpem pelo capítulo pequeno,na próxima farei um maior 🤍✨

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Desculpem pelo capítulo pequeno,na próxima farei um maior 🤍✨

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⏰ Última atualização: Sep 18 ⏰

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