DESTINOS CRUZADOS.
POV MARÍLIA.
Eu tenho que confessar que tô bem nervosa, eu não conheço essas pessoas e mesmo elas sendo extremamente legais não muda o fato de que eu sou uma completa estranha nesse lugar. Desci as escadas e Mohana tava na sala me esperando, ela é muito bonita e me parece uma pessoa doce.
Mohana: você é muito bonita ( falei agarrando seu braço) meu cunhado tem sorte vai nascer um bebê lindo com a mistura de vocês dois.
Marília: obrigado.
Mohana: vamos lá almoçar minha sogra que te alimentar bem e vai por mim a comida dela é de outro mundo de tão boa.
Marília: ela quem cozinha? ( Perguntei um pouco incrédula já que uma mulher tão rica normalmente nem entra na cozinha).
Mohana: às vezes ( falei rindo) só em momentos especiais como estes.
Fomos pra sala de jantar e minhas gêmeas estavam bem entrosadas com a família do Henrique mais isso não me admira por incrível que pareça temos muita facilidade em se entrosar num ambiente. A conversa entre nós tava fluindo muito bem porém o Henrique não apareceu mais, eu confesso que durante o almoço todo eu tava bem ansiosa pra ver ele principalmente curiosa pra saber como ele é junto da família dele. Quando terminamos o almoço foi quando ele finalmente apareceu e pela sua cara ele acabou de acordar, provavelmente dormiu um pouco já que conversando nosso almoço durou quase três horas. Ele tava com uma roupa menos formal. Todos já estavam saindo da mesa e pelo o que eu percebi isso é normal provavelmente pôr que normalmente ele chega cansado dessas viagens e precisa descansar um pouco. Minhas gêmeas se despediram e foram embora.
Maria: vou trazer uma sobremesa pra minha nora e ela te faz companhia enquanto cê almoça meu filho.No mesmo momento eu fiquei vermelha, ela sabe que não sou nora dela e que conheço o filho dela a uma semana? Provavelmente sim pôr isso não entendi e como tava bebendo um pouco de suco quase me engasguei com o líquido e em questão de segundos o Henrique já tava do meu lado me ajudando e logo voltei ao normal.
Henrique: mãe quase mata a loira com essa brincadeira ( minha mãe me olhou seria).
Maria: desculpa minha filha ( olhei pro meu filho) não é brincadeira.
Ela saiu provavelmente indo buscar a tal sobremesa e eu finalmente prestei atenção nas mãos do Henrique em mim, um calor subiu e meu coração acelerou me fazendo ficar com a respiração pesada olhei pra ele que já tava me olhando.
Henrique: tá tudo bem? ( Perguntei quase como um sussurro).
Maria: tá aqui minha filha ( quase volto pra trás quando percebi que atrapalhei o clima).
Henrique se afastou de mim sentando do meu lado e dona Maria colocou a sobremesa na minha frente e pareceu se apressar em sair como se quisesse deixar eu e o filho sozinhos. Meu Deus que bagunça é essa não só na minha vida mais dentro de mim? Esse homem entrou na minha vida a uma semana e já me virou do avesso. Ele começou a comer com calma e eu permaneci calada também comendo a sobremesa devagar não quero puxar nenhum assunto com ele, eu tô parecendo uma adolescente que acaba de conhecer um garoto e já fica boba e eu não quero alimentar esse sentimento que provavelmente são os meus hormônios bagunçando minha cabeça já que não é possível eu sentir alguma coisa por uma pessoa que eu mau conheço.
Henrique: pode parar de comer desse jeito? ( Falei um pouco baixo tentando não prestar atenção na boca dela ).
Marília: qual o problema no jeito que eu como?
Henrique: o problema é que parece que cê tá sensualizando enquanto coloca essa colher na boca.
Marília: eu não tô sensualizando nada.
Henrique: cê não precisa fazer muito esforço pra isso né ( ela ficou vermelha) ser atraente é um problema pra você?
Marília: não é pois sei que tenho minha própria beleza mais não exagera falando que só pôr que tô comendo uma sobremesa to chamando sua atenção.
Henrique: se cê tivesse vendo do meu ângulo me entenderia.
Não respondi pois tenho quase certeza que o Henrique da de brincadeira com a minha cara. Ele terminou de almoçar e sugeriu me mostrar o resto da casa então eu acompanhei ele por toda a casa conhecendo todos os ambientes.
DOIS MESES DEPOIS
O Henrique realmente é bem atencioso e a família dele nem se fala tão sempre preocupados comigo me ajudando em tudo que eu preciso. Ainda não fomos em uma ultrassom juntos mais já comecei o pré natal, o Henrique viaja muito por isso tava esperando ele chegar pra irmos juntos ver nosso bebê, até quando ele tá longe me liga e manda mensagem querendo saber como foi meu dia ou se eu me senti mau. Enfim um verdadeiro príncipe mesmo eu soltando umas farpas nele de vez em quando o nosso relacionamento tá muito bom, somos bons amigos ainda mais agora que sei muito sobre ele e ele também sabe muito sobre mim. No momento ele tá no quarto dele, são 9 horas da noite e ele não sabe mais tô acordada por que fiquei esperando ele chegar. Levantei da cama com um sorriso no rosto e assim que sai do meu quarto percebi a luz do quarto dele acesa então resolvi descer primeiro pra tomar um copo de água e me deparei com o Ju também bebendo água. Ele abriu um sorriso pra mim me entregando um copo com água.
Juliano: não consegue dormir mana? ( Perguntei mesmo sabendo o motivo do pôr que ela ainda tava acordada) Bom Mohana quando tava grávida dormia muito rápido.
Marília: já vou dormir só tava com cede.
Juliano: tava esperando meu irmão chegar?
Marília: eu.. é... ( ele riu) Só fico preocupada com o pai do meu filho.
Juliano: não é errado se apaixonar por ele já que ele também parece apaixonado por você mana.
Marília: Ju eu não tô apaixonada ( neguei mesmo sabendo que minha voz me entrega) eu só gosto dele o que é normal e bom já que quero ter um bom relacionamento com ele por causa do nosso bebê.
Juliano: quando tiver pronta pra admitir vou tá aqui pra ouvir ( beijei sua cabeça) boa noite.
Ele se afastou rindo e eu subi as escadas ainda com um sorriso no rosto já que o Ju falou que o irmão parece tá apaixonado por mim. Eu queria dar pulinhos de alegria mais isso logo mudou quando cheguei até a porta dele, eu queria dar um boa noite pelo menos pra ver ele antes de finalmente dormir, porém antes de abrir a porta ouvi seus gemidos baixos e o sorriso sumiu do meu rosto. Dei meia volta e fui pro meu quarto. Ele tá transando com alguém do lado do quarto da mãe do filho dele? Sei que parece errado eu senti ciúmes mais não é bem ciúmes e sim raiva por ele não me respeitar sabendo que tô esperando um filho dele e tô dormindo do lado do seu quarto. Deitei na cama e fechei os olhos procurando não pensatr nisso se não sou capaz de ir bater na porta dele e pedir que vá fazer essas coisas em outro lugar. Fechei meus olhos e me forcei a dormir.
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destinos cruzados.
FanfictionMarília uma mulher bem resolvida com a vida que sempre se dedicou cem por cento ao trabalho aprendeu desde cedo que não precisa de um homem pra construir sua família e não pretende mudar de ideia sobre isso no auge dos seus 30 anos, ela sempre se es...