destinos cruzados.

Giovanna.

DESTINOS CRUZADOS.

POV MARÍLIA.

Quatro meses de gestação e finalmente vamos saber o sexo do bebê, o Henrique até pensou em um chá revelação porém eu não consigo esperar por isso sou extremamente ansiosa. Eu e Henrique estamos indo bem no nosso acordo, as vezes eu fico com ciúmes mais me seguro pois não quero e nem vou dar o gostinho de me ver admitindo que sinto muito mais do que desejo por ele. Ele me parece não sentir mais ciúmes do primo dele, porém pelo o tanto de sexo que nós dois fazemos é justificável a falta de ciúmes já que eu tô sempre exausta, nem se eu quisesse teria tempo e paciência pra ir pra cama com outro homem já que pra minha sorte o barbudo gosta de sexo tanto quanto eu.

Entramos no consultório médico e eu não tinha reparado, mas Henrique tava com a mão entrelaçada na minha como se nós dois fossemos um casal e como ele tava distraido sem reparar nisso eu decidi não fazer nada em relação a esse gesto já que normalmente por força do hábito temos comportamentos semelhantes a esse. Eu tava eufórica e ansiosa pra saber o sexo do meu bebê. Eu tenho medo as vezes que essa gestação não vá pra frente mais sei que Deus vai tirar o medo e a insegurança do meu coração. Me deitei pra fazer a ultrassom e Henrique ficou do meu lado e percebi que o mesmo tava tão ansioso quanto eu. O médico passou o gel gelado na minha barriga e logo passou o aparelho nos mostrando partes do corpinho que tava todo formado porém ainda era pequeno claro.

Médico: querem saber o sexo do bebê?

Marília: sim.

Médico: é uma mocinha, tá perfeitamente saudável.

Henrique: ainda não sentimos ela chutar, claro que Marília sente a barriga estremecer as vezes mais um chute ainda não veio, isso é normal.

Médico: perfeitamente normal, cada criança tem seu tempo e logo vai acontecer, não se preocupem.

Marília: doutor eu quero fazer uma viagem o senhor acha muito arriscado ( falei pegando o papel que ele me entregou e limpando o gel da minha barriga).

Médico: eu não recomendo nenhuma viagem.

Ele começou a explicar várias coisas e definitivamente eu não vou poder viajar com o barbudo nessa última viagem que ele vai fazer. Confesso que tô um pouco triste porém o bem estar da minha filha vem em primeiro lugar e não vou colocar ela em risco. Percebi que Henrique tava feliz com a notícia de que vamos ter uma menininha e eu também tô extremamente animada mesmo já sabendo do resultado desde o momento que a gravidez foi confirmada. Eu sempre senti que viria minha menininha linda nunca tive nenhuma dúvidas e provavelmente é pôr isso que não me abalei tanto. Saímos de lá com sorrisos no rosto e assim que saímos do local entramos no carro de Henrique. Ainda não me acostumei com tantos seguranças fazendo nossa proteção, na verdade o único que eu realmente peguei um apego e carinho é o babá que tá me vigiando sempre que eu tô sozinha, ele nunca me deixa.

Henrique: vamos ter uma menina ( falei eufórico de felicidade) já tem ideia de algum nome?

Marília: eu já tinha um nome pra ela ( falei um pouco envergonhada) porém agora tem você que é o pai dela não sei se vai gostar.

Henrique: fala logo o nome loira.

Marília: Giovanna.

Henrique: é perfeito.

Provavelmente no calor do momento de tava felicidade o Henrique me puxou beijando minha boca com vontade, e quando encerrou o beijo com alguns selinhos me olhou um pouco preocupado com a minha reação já que combinamos que só teríamos essa intimidade no quarto. Ele deu um sorriso torto e passou as mãos no cabelo esperando eu dar um sermão nele porém eu permaneci calada já que eu realmente tava precisando da boca dele nesse momento. Coloquei o sinto de segurança e quando olhei pra frente finalmente lembrei que o Bahia tava no banco do motorista e fiquei vermelha altomaticamente. Henrique riu ao perceber isso.