velhote.

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DESTINOS CRUZADOS.

POV HENRIQUE.

Eu tava bem cansado da minha viagem de negócios e tudo que eu quero agora é um banho gelado pra ver se eu fico melhor, normalmente quando eu chego de uma viagem longa como essa eu vou direto pra casa, tomo um banho e vou dormir ninguém me incomoda pois sabe que eu preciso descansar porém hoje a Marília vai conhecer minha família e não posso e nem quero deixar ela sozinha. Olhando pra ela agora percebo que essa mulher é uma tentação em forma de gente, meu Deus se fosse uma mulher feia eu conseguiria me segurar melhor mais o destino me colocou uma mulher com tudo que me atraí e ainda com um temperamento forte pra me deixar tentado em domar essa leoa. Desde que vi ela pela primeira vez só pôr alguns segundos percebi que ela é exatamente o meu tipo porém a nossa situação é complicada e eu duvido muito que ela sinta desejo por mim, também não posso pensar isso a gente se conhece a uma semana e essa é a terceira vez que a gente se encontra porém eu não tenho culpa de desejar tanto ela.

Marília: esqueci de perguntar quantos anos cê tem ( ele ficou surpreso por eu iniciar um diálogo) se não quiser responder tudo bem velhote.

Ela acha que sou quantos anos mais velho que ela? Ela tem 30 anos e posso falar que tá bem gostosa no ponto que eu gosto, espantei esses pensamentos e respirei fundo pois só quero mostrar pra ela como um homem mais velho fode e se eu continuar com esses pensamentos vou acabar estragando nossa relação que eu pretendo manter boa pelo bem do nosso bebê que ainda tá dentro dela.

Henrique: quantos anos cê acha que eu tenho? ( Indaguei e pelo seu olhar sei que ela vai me alfinetar).

Marília: vamos ver 47? ( Falei só pra provocar pois ele não parece ser tão velho muito pelo contrário).

Henrique: eu tenho 38 anos e posso te garantir que idade não me impede em nada acho até que a experiência me deixou muito melhor em tudo que eu faço.

Ela me olhou e vi quando prendeu a respiração e logo soltou, ela tinha uma resposta na ponta da língua porém não deu tempo de falar pois o carro parou e percebi que já tínhamos entrado na propriedade da minha família e já estávamos praticamente na porta, o motorista pensou em abrir a porta de Marília porém com um olhar meu ele se afastou e eu abri, ela revirou os olhos, meu Deus será que até uma simples gentileza incomoda essa mulher? Ela me surpreendeu agarrando meu braço e senti seus dedos trêmulos provavelmente por que tá nervosa. Antes de entrar parei fazendo ela parar também, fiquei de frente pra ela colocando minhas mãos em seu rosto e olhando nos seus olhos com carinho.

Henrique: não se preocupe minha família vai gostar de você.

Marília: eles aceitaram tudo isso na boa?

Henrique: claro que aceitaram não foi culpa nossa e te garanto loira que eles vão agir como se você fosse alguém da família não tem que se preocupar com nada.

Marília: certo.

Passei uns segundos com o olhar fixo no dela e parecia que nenhum de nós queria quebrar o contato visual porém ouvimos alguém simulando uma tosse e Marília se afastou de mim. Nós viramos e duas mulheres praticamente iguais estavam nos olhando e percebi o tom da pele de Marília ficar extremamente vermelha e liguei uma coisa a outra entendendo que essas duas são as amigas dela.

Marília: essas são Maiara e a Maraísa, são minhas melhores amigas.

Maiara: somos irmãs Lila ( abri um sorriso) você deve ser o Henrique bem mais bonito do que cê tinha nos contado Lila.

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