Núcleo 2: Bifurcações Indesejadas

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...

— Quanto tempo falta?

— Você me perguntou isso a cinco minutos atrás, Jungkook — meu pai retruca, fingindo (ou não) irritação.

Bufo e cruzo os braços. Não lembrava que Daegu ficava tão longe.

Olho para fora e vejo as árvores passando rapidamente, como se estivessem tão ansiosas quanto eu para chegar logo. O céu estava incrivelmente belo, tão azul que parecia de mentira. Em Seul, o céu quase sempre parece estar de mau humor, mas aqui, no interior de Daegu, é como se tudo tivesse ganhado cores mais vibrantes.

— Você está tão agitado, filho — diz minha mãe, com um sorriso divertido no rosto. — Não consegue parar quieto por um segundo.

— Quero chegar logo!

— Nós percebemos. Mas tente ficar calmo, querido!

Calmo? Isso é impossível! Estou explodindo de empolgação! O primeiro verão foi como um daqueles sonhos bons que a gente não quer acordar, e sinto que este segundo vai ser ainda melhor... Ah, mal posso esperar!

— Vamos poder conhecer o Taehyung? — meu pai pergunta brincalhão, me deixando sem jeito.

Sinto meu rosto esquentar um pouco. Falo tanto sobre Tae que meus pais já devem saber mais sobre ele do que eu. Papai e mamãe já conversaram com ele algumas vezes ao telefone desde o último verão e viram a foto que tiramos juntos no riacho, mas nunca o conheceram de verdade. Já falei dos outros amigos também, mas eles têm um interesse especial em Tae Hyung, e tenho certeza de que estão morrendo de curiosidade para conhecê-lo pessoalmente. Isso me preocupa um pouco, porque, sejamos sinceros, pais podem ser bem... pais.

— Só se vocês prometerem não me envergonhar! — imploro, tentando não deixar meu nervosismo transparecer.

— Ora, e já fizemos isso antes? — Mamãe pergunta, levemente ofendida.

Bem, sim, penso com um suspiro interno. Várias vezes.

— Só prometam se controlar. Não quero que... sei lá, assustem ele com perguntas ou coisas do tipo.

Mamãe revira os olhos e eu faço o mesmo. Isso arranca dela um risinho, e ela bagunça meu cabelo, o que, de um jeito estranho, me acalma bastante. O resto do caminho é marcado por piadas sem graça dos meus pais e comentários que, se feitos na frente dos meus amigos, me fariam querer desaparecer, mas naquele momento só me fazem rir meio constrangido.

Quando finalmente entramos na fila de carros para acessar o estacionamento, solto o cinto, desço o vidro e enfio a cabeça para fora, procurando por meus amigos que combinaram de me esperar na escadaria de entrada. O lugar está cheio, mas passo os olhos rapidamente por todas as crianças, à procura da já conhecida, única e engraçada cabeleira loira do meu melhor amigo. Mas a primeira pessoa que vejo é Yuri, e logo em seguida, Dahyun, ambas sentadas na mureta com expressões tão entediadas que quase dá vontade de rir.

— Estão ali! — exclamo, apontando animadamente para elas, que ainda não me viram. Meu coração dispara de excitação enquanto o carro se move lentamente na fila.

— Onde? Aquelas sentadas? — pergunta mamãe, inclinando-se para frente para ver melhor. Ela mexe nos óculos de grau e aperta os olhos.

Confirmo, praticamente saltando no banco. Quando finalmente chegamos perto o suficiente, papai manobra o carro para estacionar, mas eu nem espero ele parar completamente antes de abrir a porta e me lançar para fora.

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⏰ Última atualização: Sep 11 ⏰

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