Capítulo 8_ Sem saída.

9 6 0
                                    

_______________ Antes que Rosy pudesse chegar ao carro ela foi interrompida pela voz da mãe.
- A onde vai querida filha. A voz da mãe ecoou pelo lugar como uma voz leve e suave do jeito que Rosy se lembra.
- mãe. Ela parou no mesmo momento e se virou.
- vamos Rosy não temos tempo para isso. Disse Wes.
- você não vai levar a minha filha para lugar nenhum demônio. Elie veio até Rosy. Ela estava muito bonita, bem vestida e bem maquiada e nos seus cabelos tinham tranças. Longe de ser a mãe instável que Rosy se lembrava. Rosy sentiu o coração dar um salto, ela evitou as lágrimas na frente da mãe, queria se demostrar forte.
- mãe? Ela disse encarando a
- ola minha filhinha. Disse a mãe com um tom de voz maléfico.
- sai de perto dela. Disse Will
- por que você fez isso? Disse Rosy
- por me enganou desse jeito?
- por que eu nunca imaginei que esses dois inúteis fosse achar você antes de seu pai querida. Disse a mãe
- eu guardei você, fugi dos caçadores da noite, mas não teve jeito eles a achou e fizeram o estrago que fizeram. Disse a mãe
- você é mesmo um mostro como eles? Rosy encarou a.
- mostro é essa coisa que sunga seu sangue toda vez que faz sexo com você. Disse a mãe
- não fale assim de mim. Disse Wes
- eu só tentei proteger lá de você.
- ah, proteger a Rosy do pau dela e da mãe dela. Disse a mãe.
- vocês não são meus pais. Disse Rosy
- e uma pena que pensei assim. Disse a mãe
- por que eu até pensei em interceder por você  contra a fúria de seu pai. Disse ela.
- mas agora eu vou deixar ele sonhar até a última gota de seu sangue sua inútil.
- do que você está falando? Rosy recuou, Will e Wes interviram se pondo em sua frente.
- vai amor, pega eles. Gritou a mãe. Abadom veio ergueu as mãos para cima e depois para baixo,Will e Wes caíram no chão de uma vez, e Abadom se ergueu para cima e correu até Rosy.
- não sabe o prazer que é conhecer você minha querida filha. Disse Abadom. Rosy deu um grito e fechou os olhos, quando abriu novamente ela estava em uma sela em algum lugar cavernoso e escuro iluminado por tochas de fogo na parede.
- o que? Disse ela confusa.
- essa é sua nuca casa por enquanto. Disse Abadom largando a no chão, Rosy bateu de com força ela, Rosy sentiu um dor pontiaguda atravessar suas costas, e uma forte sensação de que ia desmaiar.
Abadom saiu e fechou as grades da sela.
- não. Rosy gritou e bateu mas era inútil, ela estava presa naquele lugar tenebroso.
- nos veremos em breve de novo querida filha. Disse ele.
- socorro. Gritou Rosy
- pode gritar o quanto quiser. Disse Abadom
- ninguém nunca vai ti ouvir aqui.
- é mentira. Rosy chorou
- Will e Wes viram me buscar.
- isso se estiverem vivos até lá. Abadom deu uma gargalhada e saiu.
_______________ Aprisionada e sozinha naquele lugar escuro e tenebroso sem nem saber onde se quer estava Rosy escorou se não parede envolveu os braços nas pernas e se pós a chorar. Ela nunca quiz que Will e Wes a encontrasse tanto quanto queria naquele momento, os dois foi tudo o que restou a ela, seus pais eram detestável, Rosy se sentia inútil como disse sua mãe, se não havia mas ninguém no mundo por ela, por que fazia sentido existir? Amargurada e sozinha presa nos próprios pesadelos Rosy ouviu o barulho áspero de uma porta sendo aberta vinda dos abismos mas profundos, da maneira que ela recuava para trás as passadas retumbava no chão frio, e umidescido ecoando a cada nova passada sendo conquistada na sua direção. Rosy desperto com um grito ao acordar ainda no lugar escuro e sombrio, libertando se do pesadelo que tiveram, ela sentou se, seu corpo estava dolorido, foi só então que ela percebeu que sua mãe lhe observava de braços cruzados ao longe, em outrora aquela será uma lembrança boa para ela, significava que a mãe estava ali com ela, mas agora ela já não sabia mas se era bom.
- o que você quer. Rosy disse estridente
- veio ver o estrago que você causou na minha vida?
- não! Disse a mãe
- sabe Roselyn quando eu tive você você era o bebê mas lindo e desejado, seu pai nunca a quiz tanto, mas aí veio os casadores da noite nos perseguiu e achou que tínhamos sequestrado você, mas você saiu de mim não fazia sentido eu ter lá sequestrado, então por que pensavam assim, foi aí que descobri que você era humana. Disse a mãe.
- então veio a decepção? Rosy indagou.
- pior, eu tive que fugir com você e viver essa vida que não era minha fingindo ser quem eu não era para seu pai vim nos buscar na hora certa e fazer o que tinha que ser feito, mas aqueles dois atrapalhou nossos planos, e por isso você vai pagar. Disse a mãe.
- eu sou sua filha. Rosy disse com um olhar furioso.
- como pode achar que o certo e me entregar para um demônio?
- por que eu sou um, Rosy o homem que você ama e um, seu pai também é, você é a única que não um demônio aqui não entende o quanto isso é ruim de tantas formas.
- ruim por que? Rosy ergue as sombrancelha.
- por que todos querem o seu sangue, e quando eu digo todos eu falo do seu pai também.
Ellie balançou a cabeça
- aquele homem não é o meu pai. Apontou Rosy
- Hans também não. Disse Ellie
- aquele maldito traidor.
- pelo menos ele não quer me matar. Rosy chorou
- ah, meu Deus o que vou fazer?
- não tem saída para você minha filha. Disse Ellie
- se entregue para seu pai deixe ele fazer o que tem de ser feito e se sacrifique por nós. Disse ellei
- você é um monstro. Rosy balançou a cabeça indignada.
- eu ti odeio, ti odeio....
- eu sinto muito. Ellei saiu
- mãe não me deixa aqui. Gritou Rosy
- socorro.....
________________ Nesse momento Abadom chegou, ele estava sem camisa descanso e com uma calça.
- ola filhinha querida. Disse ele.
- não. Rosy recuou de repente.
Abadom abriu a sela e fechou.
- o que você vai fazer? Nesse momento o coração de Rosy deu um salto.
- eu queria muito a taça de cristal para criar novos demônios um exército. Disse Abadom.
- mas quando eu descobri que tinha uma filha de sangue puro, você passou a ser a fonte da vida para eles Rosy, para nós.
- vocês ao loucos. Rosy tentou correr mas Abadom segurou ela pela cintura, Rosy chorou implorando sobre os braços do homem.
- não se preocupe criança. Disse ele.
- vai ser muito doloroso e demorado. Murmurou em seus ouvidos.
- por favor. Implorou Rosy balançando a cabeça.
Abadom jogou Rosy contra parede e ela caiu no chão rolando sobre a própria barriga, depois ele pegou ela pelos ombros e pelos cabelos e colocou ela de pé e deu um empurrão nela, Rosy bateu a cabeça fortimente no chão e desmaiou por um momento. Abadom abaixou e deu socos em seu rosto, a dor ela lancinante, depois ele arrancou a calcinha dela, Rosy deu um grito, com o caos instalado ali, ele começou a arrastar ela pelos cabelos naquele lugar, enquanto Rosy tentava tracionarnos pés no chão em busca de qualquer coisa que fosse capaz de ajudar lá. Mas parece que suas tentativas só deixou ele ainda mas furioso, que agora jogou ela no chão, montou em cima dela, e começou a tirar a sua roupa devagar, Rosy se debateu  a ponto de uma de suas unhas arrancarem dolorosamente, mas nem isso foi capaz de impedir a fúria dele que agora estava batendo nela, pareceu uma eternidade a cada soco Rosy desfalecia e acordava.
- sai de cima dela. A voz de Wes veio como a voz de um anjo, ele jogou Abadom de surpresa para Will que o pegou com sua faca e enterrou no pescoço dele, Abadom. Ele caiu no chão se tremendo por um tempo e depois parou e seu corpo virou cinzas.
- Rosy.... Will gritou. Wes se abaixou até ela, segurou sua cabeça ensanguentada, mas Rosy não sentia dor o que era estranho porém bom.
- você veio.... Rosy sorriu
- e claro... Wes estava nervoso.
- e claro que vim.
- eu tive tanto medo... Rosy chorou
- não se preocupe. Disse Will
- salvamos você desses malditos.
- eu vou morrer? Rosy não sentia mas o seu corpo.
- não. Wes cortou o pulso.
- o que você está fazendo? Rosy franziu a testa.
- meu sangue cura humanos, você e humana. Disse Wes
- então....
- você vai me salvar. Completou ela
- espero que sim. Disse ele estendendo o pulso para ela, Rosy abriu a boca e as gotas do sangue dele caiu na boca dela e ela bebeu o sangue que entrou pelo seu corpo queimando cada osso seu, Rosy deu um grito e desmaiou no mesmo momento.
_________________ Já lá pela Madrugada coberta por um manto de linho puro. Ressou pelos corredores da casa silente os rangidos das dobradiças de uma porta sendo aberta nas trevas. Aos poucos o barulho de algo lenhoso batendo no assoalho de madeira agrediu a paz noturna de Rosy.
Deitada em uma cama de metal fria com os olhos esbugalhados de pavor Rosy não sabia o que pensar do estranho barulho do lado de fora de seus aposentos, para ela mas parecia os passos de uma criatura vindo dos abismos mas profundos para assombrar lá.
Temendo avistar o vulto desfigurado de um monstro, Rosy deu de costa para a entrada do quarto, no entanfo suas vistas curiosas, não conseguia abandonar o vão aberto refletindo na vidraça da janela. A cada nova passada que retumbava na direção do quarto onde estava atiçava a fantasmagoria mental de Rosy. Seu coração batia tão forte que ela podia ouvir o barulho das batidas e a respiração ofegante, no rosto as lágrimas de desespero quase caia ao perceber o trajeto tomando pela coisa rumo ao seu quarto. Himoenotizada pelo reflexo na vidraça da janela, Rosy paralisada de medo rogava em silêncio para que a criatura passa-se em silêncio de sua porta sem importunar lá.
Foi quando ela viu atravéz do reflexo da vidraça da janela a bizarra figura se desdenhar na penumbra, o tímido luar vindo da janela não bastava para revelar as feições aterradoras da aparição. Pela silhueta sombria Rosy indetificou apenas o rosto de contornos escuros e rachaduras secas na pele viscosa, mesmo que a medonha aberração se manteve hirta em sua virgília, apenas espiado a sem adentra o quarto, Rosy não aguentou ficar observando o reflexo macabro, daquele vulto cobiçando a na escuridão, como que se as cobertas podesse proteger lá. Rosy virou se e começou a rezar dentro do seu intransponível e forte imaginário, para que o fantasma voltasse de onde viera. Quando abriu os olhos aos poucos a imagem tímida de Wes foi tomando de conta dela, e Rosy de repente deu um grito e desperto de seu devaneio.
- tudo bem... Wes sentou se não cama Rosy pulou nele e o abraçou em lágrimas.
- eu tive um pesadelo horrível. Disse ela.
- eu sei. Wes abraçou a
- acabou eles não vão machuca mas você.
- como assim? Rosy limpou as lágrimas e encarou o.
- é que, eu sinto muito mas... Will e eu tivemos que.... Foi o único jeito de conseguir tirar você de lar. Disse Wes
- obrigada. Rosy abraçou o novamente.
- eles nunca iam parar.
- ainda bem que você entende. Disse Wes
- eu não suportaria perder você. Disse Wes
- ela me fez tantas coisas ruins em tão pouco tempo que... Você acha errado eu não me sentir triste e sim aliviada por ela ter ido? Rosy disse sentindo se culpada.
- não de jeito nenhum. Disse Wes
- ela foi muito cruel ao deixar você com Abadom.
- que bom. Disse disse Rosy
- por que eu aj estava me sentindo mal por não sentir a perda dela, a quanto tempo estou aqui? Rosy encarou o
- desde ontem a noite. Disse Wes
- mas meu sangue curou você como imaginei.
_______________ Rosy se sentia muito bem, o que para ela foi um baque por que ela achou muito errado se sentir bem com a morte da mãe, já que agora no início dos seus dezesseis anos com uma vida inteira pela frente se tornou órfã de pai e mãe.
- parece que ele fez muito mas que isso. Disse Rosy
- como assim? Wes encarou a confuso.
- eu sei que parece estranho, mas eu me sinto livre, e como que se a dor e a tristeza tivesse ido em bora. Disse Wes
- eu acho muito bom que você esteja se sentindo bem Rosy. Disse Wes
- por que eu tenho uma notícia não muito boa para ti dar.
- a é? Rosy mordeu os lábios inferior.
- eu e Will estávamos pesando, agora que você não corre mas perigo e todos os que ti perseguiam foram em bora acho melhor a gente ir, vamos montar um grupo com Marina e Josy de caçadores em fim...
- claro. Disse Rosy
- posso aprender a caçar seres sobrenaturais como vocês vai ser muito bom para mim tentar entender tudo isso de caçadores.
- eu disse nos Rosy, só nos. Wes abaixou a cabeça.
- que? Rosy não chorou dessa vez, nem sentiu medo ou tristeza mas ela não queria perder Wes.
- Não tem por que você estragar sua vida fazendo o que fazemos Rosy, em breve tudo não vai ser uma lembrança ruim, e você pode ter uma vida humana normal e comum pela frente. Disse Wes
- você tá me abandonando Wes? Rosy encarou o
- não, e isso e só que eu tô pensando no que e melhor para você ficar com migo só vai me fazer querer seu sangue como os outros querer. Disse Wes
- e eu não quero fazer isso isso com você.
- eu aguento. Disse Rosy
- não me deixa você e tudo o que restou, eu não me importo pode pegar o meu sangue. Implorou segurando o rosto dele.
- não. Wes pegou as mãos dela e colocou na cama.
- já decidimos, Josy pesquisou e tem uma tia sua chamada Evelin irmã da sua mãe ela e humana e não sabe de nada sobre demônios, ela disse que pode adotar você e ti dar uma vida boa, demos um dinheiro a ela e vai ser bom para você. Explicou Wes
- não. Disse Rosy
- sou eu que decido e eu decidi ficar com você ir com vocês.
- mas nós não queremos você. Disse Wes.
- pelo menos se despede de mim do jeito certo. Implorou Rosy
- não. Disse Wes
- você não entendeu ainda, e para você ir amanhã cedo Will a levadas na casa da sua tia demos um bom dinheiro para você e ela se sustentar por uns dez bons anos.
- você e um demônio. Disse Rosy cortando o pulso e indo até ele.
- me dar o que eu quero e eu ti dou o que você quer. Implorou
Wes engoliu seco olhando para o pulso de Rosy ela viu o exato momento em que seus olhos ficaram negros.
________________ Rosy queria se lembrar de como Wes era bom, bom de todas as formas, e não ia guardar essa mágoa dele, ela estava limpa, não conseguia ter nenhum tipo de ressentimento ou rancor.
- por favor Wes eu estou implorando, me deixa ter voce mas uma vez. Rosy colocou as mãos no queixo dele e acariciou, Wes puxou ela para ele segurou sua cintura e a beijou. Ele desligou seus dedos pelo corpo dela, Rosy sentiu um leve calafrio na pele enquanto Wes puxava devagar seu vestido deixando a seminua ele a pegou no colo e beijou ela dos pés a cabeça, causando em Rosy uma sensação dolorosa de prazer o querendo mas que nunca. Wes a beijou intensamente, enquanto, tirava suas roupas, Rosy se assegurou de tocar cada centímetros de seu corpo dessa vez sentiu o cheiro dele, apertou suas mãos nos seus músculos, cheirou ele e o beijou enquanto ele penetrava com força indo e vindo em leves movimentos, Rosy sentiu um desejo puro e único. Quando eles terminaram Rosy prendeu os cabelos e olhou para Wes com frieza ele sentiu que estava perdendo ela aos poucos ao ver sua expressão.
- eu sinto muito ter que ser assim. Ele disse.
- foi você que decidiu isto. Disse Rosy.
Wes deu um beijo na testa dela se vestiu e saiu em silêncio fechando a porta atrás de si, Rosy não dormiu naquela noite, foi impedida por pesadelos, pensamentos e sentimentos inexplicáveis de medo e ao mesmo tempo de insegurança, por que agora sim ela estava mas sozinha que nunca. E a única pessoa que ela contava iria deixar lá com um estranho que ela nem sequer sabia se iria maltrata lá ou não. No dia seguinte estava serenando, uma chuva leve e fina, a neblina gélida cobria toda a cidade como uma fumaça negra, Rosy teve uma sensação única de dor e tristeza mas se manteve intacta quando penteou os cabelos, lavou o rosto e colocou um vestido preto, os sapatos, e fingiu que nada daquilo estava acontecendo, e sua fixa caiu quando ela desceu para o andar debaixo e todos estavam reunidos esperando por ela.
Josy, e a mãe Marina, Will e Wes.
- bom dia. Disse ela.
- ah, oi. Josy deu lhe um abraço Rosy retribuiu o carinho e a atenção, Marina também retribuiu o abraço.
- vamos sentir sua falta. Disse Marina.
- obrigada eu também... Rosy disse.
- então vamos? Will disse
- ainda temos muito o que fazer hoje.
- mas já? Rosy encara o
- a viagem é longa você vai para couty Citi. Disse Will
- está bem. Rosy respirou fundo e passou por Will.
- a onde você vai? Wes encarou
- para o carro. Disse ela.
- há, claro. Wes e Will acompanhou a enquanto ela se despediu de Marina e Josy e seguiu para o carro logo depois.
O carro de Will era confortável, um Camaro preto reluzente semi-novo, lá dentro estava quente e reconfortante, Rosy se sentiu bem melhor, ela sentou no banco de traz e Wes sentou com ela, Will começou a dirigir sobre a vasta neblina.

Rose(Completa)Onde histórias criam vida. Descubra agora