(Capítulo 1) Verdadeiras Mentiras

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_____________ Rose e Alexa foram lanchar em um restaurante na esquina da casa de Rose que vendia comida japonesa, Rose tinha pedido dois macarron, um sushi e uma lula frita no molho de arroz para ela e Alexa comer. Além dela as únicas pessoas ali era um casal de idosos que tagarelavam o tempo todo sobre uma festa que iam dar, e uma mulher e um garotinho que comiam ostras e sopa de legumes japonesa, eles estavam em silêncio.
- eu não entendo minha mãe. Disse Rose.
- ela é tão estranha as vezes.
- e disse. Alexa
- ela tem todas aquelas marcas estranhas.
- minha mãe não tem cicatrizes. Rose disse de repente.
- eu achei que aquelas marcas nela fosse de alguma briga.
- pare minha mãe não tem cicatrizes nenhuma. Insistiu Rose
- hum. Disse Alexa.
- ainda vamos ao ensaio. Ela olhou a hora no relógio de pulso.
- claro que vamos. Disse Rose
- prometi que íamos então vamos.
- então vamos por que já e tarde. Alexa se levantou e deixou algumas notas na mesa. Rose se levantou e acompanhou ela.
Do lado de fora na rua o ar estava denso, aquele nevoeiro cobria a cidade de forma esquisita, ele deixava Rose tonta as vezes.
Rose olhou para os lados ansiosa e voltou sua atenção para a amiga.
- nosso grupo vai bem né? Disse
- sim vai ótimo. Concordou Alexa
- mas Allan já está pesando em escolher nomes outra vez.
- Allan nunca se contenta com nada. Disse Rose
- não gosto dele agindo como que se fosse nosso líder.
- mas você sabe que o Allan sempre foi assim. Disse Alexa.
- talvez ele devesse se dedicar aos esportes. Disse Rose
- aí nos iríamos substituir ele por outro. As duas riram e pararam em frente a casa de Allan onde todo o grupo iria se reunir para ensaiar.
Foi quando de repente ela viu no fim da rua os dois rapazes Will e Wes seguindo ela, eles notaram que ela o viu, teriam disfarçar mas já era tarde de mas Rose viu eles e estava furiosa, além de sua fúria ela estava confusa.
- Alexa espere um segundo eu vou ali e já volta. Disse
- não, você não pode o ensaio já vai começar e se você demorar Allan não vai gostar.
Interrompeu Alexa.
- e rápido eu prometo. Disse Rose.
- então cuida. Alexa ficou esperando a.
Com o coração batendo forte no peito Rose avançou no sinal atravessou a rua, e seguiu pela calçada até os rapazes, poucos carros estavam passando naquele momento, a avenida espaçosa estava cheia de neblina, a fumaça cinzenta estava cobrindo toda a cidade naquele momento percorrendo um frio gelado que vinha da montanha, atrás da cidade.
- mas por que vocês dois estão me seguindo? Rose interrompeu os. Eles não pareceram surpresos era como que se já soubesse que ela estava indo até eles.
- não e o que você está pensando. Disse Wes.
- o que? Indagou Rose.
- que são loucos ou drogados, exatamente.
- não somos drogados, loucos talvez mas nunca usamos drogas. Disse Will.
- ah, me poupe vai me dizer que tem um demônio aqui? Rose sorriu
- demônios não existem, e se continuarem me seguindo eu vou chamar a polícia de verdade isso sim.
- o demônio vai atacar você hoje. Disse Wes
- só estamos nos assegurando que você vai ficar bem.
- não existe demônios. Disse Rose furiosa.
- existe sim. Disse Will
- Abadom e o pior deles depois de lúcifer ele e o segundo na sucessão do inferno e é ele que está atrás de você.
- pode parar. Rose ia falar. Quando de repente o seu telefone tocou alto e barulhento no fundo da bolsa, depois de um tempo ela começou a desenterrar o telefone pegou ele e atendeu, estava na terceira chamada perdida, era a mãe.
- oi mãe! Disse ansiosa.
- oh, graças a Deus! A voz da amada mãe era de aflição.
- mãe! Rose disse ao ouvir o eco de um ungido atrás da linha telefônica, um grunhido que assombrar ela pelas próximas noites que vieram.
- me perdoe filha. Disse a mãe.
- me perdoe por eu ter mentido esse tempo inteiro. Disse ela
- como assim mãe. Gritou
- eu tentei ti proteger deles, por que eu achei que ele queria ti machucar mas eu estava errada, ele só que proteger vocês, e ele é a única pessoa capaz de ajudar você.
- ele quem mãe? Rose estava com a voz trêmula, e a sensação de que algo ruim e estava prestes a acontecer.
- o Demônio do Dragão.
- mãe do que você está falando.
- ele quer que você faça o pacto com ele para você ajudar ele a vencer lúcifer e evitar que o apocalipse caía sobre nós, e você e a única pessoa capaz disso, eu achei que escondendo a verdade de você você teria uma vida humana e feliz.
- mãe como você pode? Rose estava indignada
- eu sinto muito. Ela disse baixinho
- tudo foi para ti proteger eu ti amo.
O telefone ficou mudo.
- mãe? Rose tentou uma vez mas caiu na caixa postal.
Mas outras duas vezes e tudo na caixa postal. Choramingando ela tacou o telefone no chão e olhou para Will e Wes balançou a cabeça de forma negativa, recuou e começou a correr de volta para sua casa.
Ao correr de volta para casa Rose suava como que se estivesse nadando em um caldeirão de sopa quente, ao mesmo tempo o ar quente e úmido da neblina que corria na cidade fazia com que ela ficasse com a respiração ofegante, ocorrido pela calçada pegajosa do Ururai da noite que estava começando a cair fez com que ela se sentisse ainda mais cansada.
Quando ocorreu a ponto de perder as forças ela conseguiu chegar finalmente na rua de sua casa, parou e foi andando lentamente até chegar em frente à sua casa, a casa onde na qual ela passou sua vida e sua infância, desenvolvimentos incríveis ali todos os seus pensamentos estavam ali naquele lugar, com o coração batendo mais forte no peito a ponta dela sentindo a cada pulsada que dava ela começou a caminhar para o saguão.

Rose(Completa)Onde histórias criam vida. Descubra agora