ᴄᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ 7

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Tʜᴇ Mɪssɪᴏɴ
ᴄᴀᴘ. 7

como eu iria adivinhar que aquele Cassino, afinal, era do Vinnie Hacker? Ele tem posse de tudo, parece que tudo é do renomado filho do dono da maior máfia dos Estados Unidos, e chefe de Gangue. É injusto. Eu quero que ele se ferre, quero Vinnie Hacker morto pelas minhas próprias mãos, assim como ele fez com os meus amigos.

Depois do acidente, deixei o motorista me levar para qualquer que fosse o lugar que eu estava destinada desde o início, atordoada demais com aquele caos para me preocupar em fugir.

Outra coisa me deixava com uma incógnita na cabeça, por que Vinnie Hacker me queria viva? Provavelmente para tirar informações, claro. Mas por que eu? Ele já tem Anthony que está bem mais envolvido nos planos da organização do que eu, por ser um puxa saco. Sério, que homem insuportável.

— Chegamos. Vê se se comporta, menina. — garota, menina. Qual é o problema deles comigo? Será que eles não conseguem reconhecer que sou uma mulher da idade deles? — Vamos, desça.

O brutamonte me apressa, com a pistola em minha cintura. O olho ofendida, pulando do carro. Se eu não tivesse perdido as minhas esperanças, eu conseguiria facilmente me libertar desse inútil.

— E eles? — inclino a cabeça indicando os dois caras ainda desmaiados nos bancos do carro.

— Você tá preocupada com eles depois de...

— Ah, tá bom, deixa esses idiotas para lá, valeu? — reclamo irritada, olhando para frente e... — Que... porra

— Olha a boca, criança.

Aquilo era enorme. Eu não sabia explicar. Mal acreditava no que estava vendo. Apesar de já ter andando em alguns barcos de luxo e consideravelmente grandes, eu nunca tinha parado para pensar como um transatlântico conseguia ser mil vezes maior.

O local perto do mar estava vazio e ainda era noite. Não parecia haver ninguém por perto. Era longe da cidade pelo que eu percebi devido as horas de viajem no carro. O grande navio parecia estar esperando apenas que nós chegássemos, para embarcar. Algumas luzes estavam acesas, fazendo um contraste brilhante com a noite.

O segurança me guia aos tropeços para o navio, eu logicamente me recusava entrar naquele trem. Foi aí que a minha fixa caiu.

Eu nunca mais iria voltar para casa.

Para a minha mãe no instituto, e para a minha bolinha de pelo, Ayla, — que graças a Deus estava na babá de pet. Mas eu nunca mais irei voltar e ela vai sentir tanto a minha falta. Eu nem me despedi.

Lágrimas começam a escorre pelo meu rosto, sinto como se tivesse tomando banho na chuva, mas não está chovendo mais.

— O que foi garota? Está com medo? — o Brutamonte solta uma gargalhada.

O olho séria.

— Vocês não conseguem trazer a Ayla para mim? — pergunto enquanto estamos quase perto da escada que dava acesso ao Cruzeiro.

Ele me olha como se eu fosse louca da cabeça.

— Quê? Não. Quem é Ayla?!

— A minha cachorra. — choramingo e o guarda olha para frente, ignorando totalmente minha existência.

É, não estou com sorte hoje.

Não sei como um barco consegue ter um quarto tão grande e ainda flutuar. Na verdade, vários quartos, mas o qual eu estou nesse momento consegue ser maior que o meu apartamento e isso me deixa alucinada.

É tudo muito lindo, os tons em dourado, branco e rose. A cama enorme e confortável, banheira de hidromassagem com a vista para o mar escuro. Isso durante a noite, imagina como deve ser de manhã?

Nem parece que fui sequestrada.

Mas eu ainda não esqueci o que tenho que fazer.

Quando me despejaram nesse quarto, mandaram retirar as minhas algemas e eu até desconfiei por confiarem tanto em seus potenciais para me deixar sem elas, mas no final, eles sabem que eu não conseguiria fugir de qualquer forma.

Estamos no meio do mar, apenas eu e os seguidores do Hacker no navio e com certeza o principal foco de segurança aqui, é eu.

Deixaram comigo a Tiffany, ela é uma empregada muito atenciosa que irá me orientar em tudo durante esse tempo no Cruzeiro. Sério, que merda é essa?

Eu quero fugir desse lugar, e vou bolar um plano para isso, assim que o transatlântico parar em algum lugar.

— Cadê o dono desse Cruzeiro? — pergunto para mim mesma, não esperando que alguém responda. Mas a voz fina soa longe no quarto.

— Ele já está vindo, senhora. — a mulher ruiva se aproxima com os braços na frente do corpo. Um sorriso contido.

Esse pessoal tem senso de idade não?

— Que bom, porque eu quero socar a cara dele.

— Enquanto espera, por que não aproveita para tomar um banho? — Ela ignora totalmente a minha arrogância, gesticulando para a porta nos fundos do quarto.

Eu paro, fitando o vestido rasgado e sujo em meu corpo.

— Eu não tenho roupas. Fui sequestrada, não está vendo? — respondo impacientemente.

— É claro que você tem. — Ela diz suavemente e eu a olho desconfiada. — Venha cá, vou te mostrar.

Ela adentra outra porta, dessa vez transparente, e consigo ver as diversas roupa que estão penduradas nos cabides e guarda roupas por ali. Tudo está perfeitamente alinhado. Meu olhar brilha. Mas ele logo some.

— Essas roupas não são minhas.

— Tem certeza?

ando pelo closet, passando a mão pelos tecidos dos vestidos de cetim à algodão. Pijamas e baby dolls limpos e cheirosos. Tudo tinha o meu número, até os sapatos.

Meu coração começa a bater mais forte no mesmo instante em que eu percebo. Penso em algo totalmente fora da realidade. e se...

É muito errado. Deve ser só coincidência.

— Desculpa, qual é o seu nome mesmo?

— Tiffany, pode me chamar de Fany — ela sorri parecendo realmente feliz com aquilo.

— Vou te chamar de Tiff, pode ser? — ela concorda freneticamente com a cabeça. — É, parece que vamos passar longos dias aqui, Tiff.

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⏰ Última atualização: Oct 09 ⏰

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𝐀 𝐌𝐈𝐒𝐒𝐀𝐎 | 𝒗𝒊𝒏𝒏𝒊𝒆 𝒉𝒂𝒄𝒌𝒆𝒓Onde histórias criam vida. Descubra agora