Crônicas da Insônia Produtiva

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Sabe aquelas noites incríveis em que você deveria estar dormindo, mas, em vez disso, sua cabeça resolve organizar uma reunião de emergência com todas as suas ideias? Pois é, estou vivendo isso. Dormindo mal, mas por um bom motivo (pelo menos é o que eu digo pra me sentir melhor). Fico lá, refletindo sobre como resistir em momentos difíceis é essencial para criar hábitos e comportamentos duradouros. Sim, porque resiliência não cai do céu. Não é como talento pra cantar, que, aliás, também não te salva se você não treinar. Até a Beyoncé, com aquela voz perfeita, não vai longe se não fizer os aquecimentos, né?

Agora, sobre aquelas montanhas de problemas que parecem o Everest... Já mencionei que, quando você começa a destrinchar essas belezas, elas ficam do tamanho de uma colina? Pois bem, andei testando umas táticas de destrinchamento (se é que essa palavra existe) de hábitos ruins, e vou compartilhar com vocês. Se funcionar 10%, já estamos no lucro!

Primeiro, comecei a dividir as tarefas em etapas simples. Nada de novo aqui, mas a verdade é que, quando você tenta resolver um problemão de uma vez, é como tentar limpar um ano inteiro de bagunça em uma hora. Spoiler: não vai rolar. E emagrecer 20 quilos em um único dia na academia? Se conseguir, me conta, porque eu desconheço essa mágica. A sacada é ir por partes, como diria Jack, o Estripador (tá, péssima piada). Mas sério, cada pedaço desse quebra-cabeça vai ficando mais fácil de lidar.

Imagine que você está escrevendo um livro, tipo, 50 mil palavras. Surta? Claro que não! Quebra isso em capítulos. Melhor ainda: meta de 500 palavras por dia. Agora, ao invés de pensar no livro inteiro e entrar em pânico, você só precisa se preocupar com o que pode fazer HOJE. Não precisa ser perfeito, afinal, nem estamos buscando perfeição agora, né? A pressa é inimiga dela, de qualquer forma.

Quando olhamos pra aquele problemão gigante, a tendência é desistir. O sonho vira pesadelo, a meta vira algo tão chato que você abandona tudo e vai assistir àquele reality show na Netflix. Uma ideia simples que tive foi: pegue uma folha bonitinha, sua caneta favorita, e faça uma lista de prioridades (sim, é tão simples quanto parece). Quer aprender uma música nova? Ok, vamos de listinha: escolher a música, imprimir a letra, ouvir covers pra sacar variações (não é pra copiar, claro, mas roubar um pouquinho de cada um não faz mal), e depois cantar parte por parte, como quem faz um karaokê privado com afinação decente.

Ah, e claro, lembre-se: ninguém é perfeito. Nem eu! Mas quem liga? Estamos aqui só tentando fazer o possível sem pirar, porque pirar não tá na lista!  

 Então, resumindo a ópera: ao invés de tentar resolver tudo de uma vez e acabar como uma batata frita sobrecarregada de óleo, o truque é definir metas pequenas, que você consiga alcançar sem entrar em desespero. Cada vez que você risca uma meta da lista, é uma vitória – tipo aquelas vitórias discretas, mas que dão um gostinho de "ok, tô indo bem". E essa tal de motivação? Ah, essa não pode sumir de vez. Mesmo que, às vezes, a gente tenha que agarrá-la pelos tornozelos, arrastá-la até o porão e mantê-la lá até cooperar, a gente vai atrás!

Vamos lá, um exemplo prático: se você está travando uma batalha épica com a procrastinação no trabalho ou na dieta, pare de querer ser um herói de uma vez só. Defina metas simples, tipo trabalhar por 25 minutos sem parar ou malhar esse mesmo tempinho sem achar que vai morrer. Pode usar a técnica Pomodoro, porque nada como um nome italiano chique pra fazer você se sentir mais produtivo. Quando a meta é curtinha e alcançável, você diminui aquela sensação de "socorro, é muita coisa", e a vida parece um pouco mais sob controle – pelo menos até o próximo Pomodoro. 

Agora, rapidinho, sem ser chata, vou te explicar o que é essa tal de técnica Pomodoro. Não, não tem nada a ver com molho de tomate. Basicamente, você trabalha por 25 minutos (chamado de um pomodoro), e depois ganha uma pausa de 5 minutos. A ideia é que, em vez de tentar salvar o mundo de uma vez só, você faz pequenas missões, tipo herói de videogame. A cada quatro pomodoros, você pode fazer uma pausa maior, pra respirar fundo ou, sei lá, comer um lanchinho (pelo amor de Deus olha a dieta hehe) . Fácil, né? E o melhor: sem sobrecarga mental!



Vamos deixar o resto pra outro dia, porque olha... ainda tenho um estoque de sono mal dormido pra quitar. Mas, ó, prometo que na próxima madrugada, quando eu estiver acordada igual um zumbi criativo, vou anotar tudinho. Afinal, quem precisa de uma boa noite de sono quando se pode colecionar ideias às 3 da manhã, né? Até mais, e quem sabe a gente se fala na minha próxima sessão de insônia produtiva!

Boa noite (ou madrugada!)


O amor que habita em mimOnde histórias criam vida. Descubra agora