Novos começos

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Resolvi mudar completamente a forma que encontraram a bebê ,então é um capítulo totalmente diferente,espero que gostem,volto ainda hoje,fiz vários capítulos reservados e postarei todos os dias.

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Era uma bela manhã de primavera na fazenda em que Lindbergh e Gleisi chamavam de lar. O sol brilhava intensamente, refletindo uma luz suave sobre as flores que começavam a florescer no jardim. Miguel corria pelo quintal, com seu sorriso largo e contagiante, sentindo-se cada vez mais curioso sobre o mundo à sua volta.

Gleisi estava na cozinha, preparando o café da manhã, enquanto Lindbergh se ocupava em organizar alguns documentos na sala. A vida tinha mudado bastante desde que se casaram. Eles experimentaram desafios e alegrias, mas a presença do pequeno Miguel sempre os lembrava do amor que construíram juntos.

Naquela manhã, enquanto Miguel jogava uma bola de futebol no quintal, ele avistou algo inesperado na porta da frente. Curioso, ele correu até lá e encontrou uma pequena cesta com uma cobertinha enrolada. Olhando para a cesta, Miguel sentiu seu coração disparar. Ele chamou seu pai:

— Papai! Olha isso!

Lindbergh e Gleisi se uniram ao filho e, ao se aproximarem da cesta, ficaram surpresos ao descobrir uma adorável recém-nascida, envolvendo-a em um suave cobertor. Gleisi, com o coração aquecido, não conseguiu evitar as lágrimas de alegria e preocupação.

— Quem será essa bebê? Há uma carta junto dela ,está escrito:"infelizmente não consigo cuidar da minha menina e por isso procurei uma família que pudesse dar tudo que eu não posso,imploro que cuidem dela por favor."

-podemos ficar com ela amor? Ela foi abandonada em nossa porta,tadinha tão frágil .

perguntou Gleisi, enquanto pegava a menina cuidadosamente em seus braços. As feições da criança eram delicadas, e ela tinha uma expressão tranquila que parecia tranquilizar todos ao seu redor.

Horas mais tarde.....

— Vamos dar um nome a ela — sugeriu Lindbergh, olhando nos olhos de Gleisi. — O que você acha de Maria luna? Acho que combina com ela

— Maria é um nome lindo — respondeu Gleisi, sorrindo. — Ela deve estar precisando de nós.

Então, os três se uniram para acolher Maria luna em sua nova família. Miguel, empolgado, começou a fazer planos sobre como ele seria o melhor irmão mais velho. Ele já imaginava como iria ensinar a irmã a jogar bola e como seria divertido brincar no quintal.

Os dias foram passando, e a chegada de Maria trouxe uma nova dinâmica para a casa. Gleisi e Lindbergh se dividiram entre as tarefas de cuidar da recém-nascida e ajudar Miguel com suas lições da escola. As noites eram repletas de risadas e histórias que cada um contava sobre suas aventuras diárias.

No entanto, com a felicidade também vieram desafios. Gleisi e Lindbergh tiveram que encontrar tempo a sós para conversar sobre suas preocupações e aprender a se adaptar a essa nova vida em família. Eles sabiam que a chegada de Maria significava que precisariam trabalhar em equipe mais do que nunca.

Certa noite, enquanto os filhos dormiam, Lindbergh e Gleisi se sentaram no sofá, admirando o vídeo da primeira vez que Miguel conheceu a irmã. Lindbergh segurou a mão de Gleisi e disse:

— Olha quanta alegria ela trouxe para nossas vidas. Nunca poderíamos imaginar isso, mas sou grato por termos um ao outro e por nossa nova família.

Gleisi sorriu e respondeu:

— O amor sempre encontra um jeito de se multiplicar. E essa pequena nos uniu ainda mais.

E assim, com o tempo, Lindbergh, Gleisi, Miguel e Maria aprenderam a viver juntos, enfrentando os desafios e celebrando as alegrias que a vida lhes proporcionava. A família, agora completa, estava pronta para novas aventuras, lado a lado, com amor e esperança no coração.


Meses depois....



Na casa acolhedora dos farias hoffmann
, o sol começava a entrar pelas cortinas, iluminando o quarto onde Luna, a adorável bebê de seis meses, dormia tranquilamente. Gleisi estava à beira da cama, admirando a pequena. O sorriso de Luna ao acordar era a visão mais linda que ela poderia ter.

Com um leve balançar, Gleisi pegou Luna no colo. "Bom dia, meu amor!", sussurrou, acariciando seu rosto. Luna sorriu, abrindo os olhos grandes e brilhantes, e emitiu um balbucio que parecia uma resposta animada.

Lindbergh, ouvindo a conversação entre mãe e filha, apareceu com um sorriso no rosto e o cabelo desgrenhado. "Dona Luna, pronta para mais um dia de aventuras?", ele disse, fazendo uma careta que fez Luna rir, um som tão puro que enchia o coração dos pais de alegria.

Após a rotina matinal de troca de fralda e banho, o cheiro de produto de bebê espalhava-se pelo ar. Gleisi vestiu Luna com um vestido floral bem bonito. "Olha como você está linda, minha flor!", exclamou.

Logo, eles se reuniram na cozinha para um café da manhã em família. Enquanto Gleisi preparava panquecas, Lindbergh se divertia fazendo caras e bocas para Luna, que estava sentada em sua cadeira alta, balançando as perninhas animadamente. A hora do café da manhã se transformou em um espetáculo de risadas e amor.

Após o café, eles decidiram levar Luna para o parque. A família arrumou tudo: cobertor, cesto de piquenique e, claro, os brinquedos de Luna. No caminho, Gleisi e Lindbergh conversavam sobre os planos para o fim de semana, enquanto Luna olhava para o céu, como se estivesse observando os pássaros que voavam acima.

No parque, eles encontraram um lugar perfeito sob uma árvore frondosa. Espalharam a toalha sobre a grama e logo Luna estava deitada em seu cobertor, cercada por sua coleção de brinquedos. O riso de Luna ecoava pelo ar enquanto seus pais brincavam com ela, lançando bolinhas coloridas que ela tentava pegar com suas mãozinhas gordinhas.

"Olha, Luna! Isso é uma bolha!" Lindbergh soprou, criando uma nuvem de bolhas que dançava ao vento. Luna ficou maravilhada, tentando alcançar as bolhas que flutuavam ao seu redor.

O dia passava em um ritmo suave, repleto de sorrisos, risadas e momentos preciosos. Gleisi e Lindbergh trocavam olhares cúmplices, sabendo que cada instante ao lado de Luna era um presente.

Ao final da tarde, após o piquenique e muitas brincadeiras, eles voltaram para casa, com o coração cheio e uma nova lembrança especial gravada nas suas almas. Luna, cansada, dormiu tranquilamente no colo da mãe, enquanto Lindbergh a observava, sentindo um amor indescritível por sua pequena família.

Era mais um dia simples, mas cheio de magia e afeto, como todos os dias deveriam ser.

Senhorita HoffmannOnde histórias criam vida. Descubra agora