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AVISO: Menção de assédio, caso seja sensível não leia!

Boa leitura!

🦋

Saio do estabelecimento, aborrecida. Isso foi uma péssima ideia, uma ideia horrível mesmo. Gustavo chama meu nome algumas vezes, me causando arrepios frios, de medo.

Pego meu celular e tento abrir o aplicativo de uber, mas meu celular é puxado por Gustavo.

- Devolve, porra - Tento pegar, tentativa falha. - Caralho, Gustavo.

- Me ouve, Laura. Eu só quero me redimir com você, cara. - Dou risada. - Vai rir de mim?

- Tentar se redimir pegando meu celular? Que porra é essa? Achar que é humilhação pedir desculpas pelo que fez? - Aperto os punhos, com raiva. - Você me violou, porra. Me usou.

- Eu sei, não precisa me lembrar, merda. - Passou a mão na cabeça, com cara de choro. Puro fingimento. - Me perdoa, por favor. Eu vou melhorar..

- Não fode. - interrompo o mesmo. - Eu não tenho nem ideia do motivo disso, de toda essa cena aqui, mas saiba que você não vai me usar novamente. Eu não vou mais cair nos seus joguinhos.

- Não é isso, Laura. Eu tô realmente arrependido. Me dá uma chance pra mostrar a minha melhora

- Melhorou mesmo? Não vi nenhuma diferença. - O olho com desdém - O celular. - Peço.

- Aqui - Me entregou. - Eu só queria dizer que tô me tratando, por você.

- Por mim? Faça isso por você. - Tento passar pelo mesmo, mas ele me puxa pela cintura - Me solta, porra!

Arranho ele, tentando me soltar. Ele cola o seu corpo no meu, cheirando meu pescoço de jeito invasivo, tento me afastar, mas não consigo.

Suas mãos me seguram forte, apertando meu corpo. Ele beija o meu pescoço e o topo da minha cabeça.

Eu quero vomitar

- Admita que sente saudades de mim, Laura. - Sua mão desceu até a minha bunda.

Tento gritar, mas minha garganta se fecha. Não consigo reagir, só chorar e tentar me afastar dele. Bato nele, socando seu peitoral.

- Calma, porra. Você gosta disso que eu sei - Apertou minha bunda. - Vou te levar pro meu carro

Começo a chorar. A rua tá deserta, não tem ninguém pra me ajudar. Deus por favor...

Sinto seu corpo se afastar bruscamente do meu, me desequilibrando. Tudo foi muito rápido, Taylor começou a socar Gustavo e Rajah me abraçou, protegendo meu corpo.

- Tá tudo bem, ok? - Me ajudou a levantar, me guiando para um carro.

- O Taylor, para ele - Olho para os dois, que eram separados por alguns funcionários. Agora eles apareceram.

- Filho da puta - Rosnou, enfurecido.

- Vai se fuder, porra - O nariz de Gustavo escorria sangue - Maluco do caralho.

Minha cabeça girou e meu corpo pesou. Ótima hora pra desmaiar, Laura, parabéns. Merda

- Laura!

Já estou consciente tem uns minutos, mas sou covarde demais pra olhar Taylor e meu pai. Não quero dizer como cheguei até Gustavo - Que foi escolha minha - e sobre o que ele fez.

               𝑌𝑜𝑢 𝐸𝑦𝑒𝑠 - 𝐓𝐀𝐘𝐋𝐎𝐑 𝐌𝐀𝐗Onde histórias criam vida. Descubra agora