• sesenta

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Raquel Moreira |

—O que vai pedir? —Yuri pergunta.

—Não sei, são tantas coisas boas. —Sorrio.

—Boa noite. —Diz o garçom. —O que irão pedir?

—Ainda estamos escolhendo. —Yuri diz.

—Temos o prato especial da casa. É o melhor daqui.

—Então eu vou querer esse. —Digo.

—O mesmo pra mim. —Yuri diz.

O garçom assentiu e saiu.

—Esse lugar é muito bonito. —Digo, admirando.

—Também acho.

—Só um prato deve ser uma fortuna, né?! —Rio. —Não precisava me trazer aqui.

—Você merece frequentar lugares assim e você sabe.

—Você sabe que não me importo com esse tipo de coisa.

—Mas eu me importo em trazer você em lugares bonitos e ótimos.

Sorrio.

—Você me surpreende a cada dia, sabia? É ótimo passar o tempo com você. —Sorrio.

—E olha que você me odiava. —Ele diz e eu rio.

—Eu não te odiava. Só achava irritante. —Rio.

—Se agia daquele jeito por me achar irritante, imagina se me odiasse. —Rimos.

Ficamos em silêncio por alguns segundos, e ele ficou me observando.

—O que foi? —Pergunto.

—Você é linda, sabia?

Sorrio.

—Com licença. —O garçom diz, entregando nossos pratos.

Agradecemos e ele saiu.

—Ainda bem que é churrasco, não sushi. —Rio.

—Você não gosta?

—Não.

—Primeira pessoa que eu conheço que não gosta de sushi. —Ele diz.

—Pra tudo tem uma primeira vez. —Sorrio.

[...]

Já terminamos nosso jantar, e agora estamos conversando.

O celular dele vibra, ele tira do bolso e digita algo.

—É a Maria.

—Aconteceu alguma coisa? —Pergunto.

—Ela só queria saber como está o jantar.

—Ata.

—Vou dizer que está chato.

—O que? —Pergunto, indignada.

—Sua companhia é chata.

—Mas você é muito cara de pau, hein.

—Estou brincando, calma. —Ele ri.

—Aham.

—Ela mandou um beijo pra você.

—Manda outro pra ela. —Sorrio.

—Ela agradeceu.

—Amo ela. Muito querida, bem diferente de você.

—Como é que é? —Pergunta, indignado.

—Isso que você ouviu.

—Sua mãe me ama, isso que importa.

—Nem você acredita.

Ele ri.

—Aqui estão as sobremesas. —O garçom diz, colocando os pratos na mesa.

—Mas não pedimos nada. —Digo.

—Eu pedi.

—Quando? Você nem saiu da mesa.

—Você quer trocar o prato?

—Você está me escondendo algo? —Pergunto.

—Não. Por quê?

—Yuri.

—Essa sobremesa é da casa também. Eu pedi quando reservei o restaurante.

—Hum. —O olho, desconfiada.

Dei uma colherada na sobremesa e, bom, é maravilhosa.

—Ainda bem que você pediu. —Rio.

—Eu sabia que ia gostar. —Ele sorri.

Não me canso de olhar essa vista linda. Yuri tem um ótimo gosto.

Quando parei de observar a vista, fui pegar meu celular e me deparei com outro prato em cima da mesa.

“Quer namorar comigo?”

Que?

Yuri levantou da mesa e veio até mim. Logo se ajoelhou, abriu a caixinha e fez a mesma pergunta que havia no prato.

Eu poderia dizer não… mas se ele está me fazendo tão bem, por que não tentar?

Afinal, eu não tenho nenhum futuro com o Richard, e eu tenho que aceitar isso de uma vez por todas.

—Sim! —Sorrio.

Ele colocou o anel no meu dedo e me beijou.

—Eu prometo que você vai ser muito feliz, linda. —Ele diz.

Sorri e o abracei.

—Você fez essa noite mais especial ainda. —Sorrio.

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Oii amorzinhos!! Desculpa a demora, tive bloqueio criativo 🥺

Essa fic vai longe, viu?

Metade Do Seu Te Amo | Richard Ríos Onde histórias criam vida. Descubra agora