PROMISSES ON ROAD (D.W)

02. Conexões inesperadas

Naquele mesmo dia, senti uma felicidade inesperada que não experimentava há bastante tempo. Realmente gostei de conhecer alguém novo e percebi uma gentileza genuína no rapaz.

Em determinado momento, enquanto estudava as complicadas matérias da faculdade, fui interrompida por um telefonema informando sobre o desaparecimento da minha tia, Lydia.

— Alô, boa noite, quem fala?
— Olá, encontro-me com Madison Morgan?
— Ela mesma. Com quem estou falando?
— Boa noite, senhora Morgan. Liguei para informá-la sobre um suposto desaparecimento de sua parente, Lydia Cooper. Estamos em busca de informações sobre ela.

Madison ficou extremamente desesperada com a notícia. Não sabia onde sua tia estava; embora ela saísse de vez em quando, sempre avisava antes. Esse desaparecimento foi um choque total, e ela não fazia ideia de como iria informar seus irmãos.

— Eu sinto muito, mas peço que informe seus irmãos e faremos de tudo para encontrá-la. Tenha uma boa noite.

Ela desceu as escadas, trêmula, onde encontrou seus irmãos na sala e deu a notícia. A noite foi terrível para dormir; não conseguia parar de chorar e pensar em Lydia. Ela amava a tia, e perdê-la seria muito difícil. Lydia era como uma mãe não apenas para Madison, mas também para Madelaine e Dylan.

Na manhã seguinte, foi diretamente para a faculdade, onde encontrou Chloe, que a acolheu com um abraço reconfortante e necessário.

— Fiquei sabendo esta manhã sobre sua tia, Maddy. Sinto muito. Espero que ela volte para casa logo.
— Obrigada, Chloe. Estou péssima, não consegui dormir só de pensar nisso.
— Vamos para casa e quero que você descanse! Não quero te ver mal. Ela vai voltar logo, acredite.

Com um leve sorriso, seguiram para a aula. No caminho, encontraram Sam sentado em um banco debaixo de uma árvore, concentrado na leitura de um livro. Chloe iniciou a conversa.

— Oi, Sam.
— Olá, Madison. Fiquei sabendo sobre sua tia no noticiário. Sinto muito. Espero que ela volte!
— Obrigada, Sam. — Ele parecia realmente se importar com o acontecimento.

Depois, Chloe e Sam conversaram um pouco sobre o livro que estavam lendo. Vimos o horário e fomos para a aula. Quando terminou, Maddy foi diretamente para casa, em busca de alguma pista sobre o desaparecimento. Encontrou alguns documentos antigos, mas nada que parecesse relevante para o caso. Até que ouviu o barulho das portas da casa se abrindo e fechando. Saiu devagar do cômodo e foi para o andar de baixo para ver quem estava lá. Era um homem de estatura média, com cabelo curto e loiro, que estava mexendo nos papéis que havia deixado na sala; eram da faculdade.

— Não acha que deveria ao menos bater na porta?
— Desculpe, sou do FBI e estou investigando o caso sobre sua parente?
— Minha tia, Lydia, Você não parece um agente, e já respondi todas as perguntas necessárias! Se realmente não for da polícia ou do FBI, saia da minha casa agora! — Disse ela, segurando um taco de baseball apontado para ele.
— Você é muito esperta para uma estudante de direito. — Disse ele, claramente provocando.
— Como sabe que estudo direito?
— Só de ler isso — disse ele, apontando para as folhas na mesa — e observar sua lábia.
— Para um completo estranho, você é muito detalhista.

A campainha interrompeu a conversa. Era Chloe.

— Maddy!!
Madison fez um gesto com o dedo pedindo silêncio ao loiro.
— Oi, Chloe. O que foi?
— Estava por perto e queria ver como você estava. Você estava péssima hoje.
— Ainda estou processando tudo, mas estou bem. Se acontecer algo, eu te ligo, prometo.
— Tá bom, amiga. Tchau, fique bem!
— Tchau!

Ela voltou rapidamente para a sala.

— Escute, não te conheço e sei que você não é da polícia, mas seja lá o que esteja planejando investigar, quero ir junto.
— O quê? — Disse ele, incrédulo e sorrindo.
— Eu vou com você. Não há ninguém além de mim que queira fazer isso.
— Então está bem, espertinha. Te vejo amanhã. E mais uma coisa: meu irmão vai com a gente.

No dia seguinte, ela chegou ao local marcado mais cedo e estava bastante curiosa para saber quem era o irmão. Quando chegou, ficou surpresa ao vê-lo. Era Sam.