PROMISSES ON ROAD (D.W)

17. Desculpas

Ainda naquele dia voltamos ao motel para deixar algumas pesquisas, Sentia que ainda assim mesmo Dean tentando me confortar, ele estava estranho e diferente. No carro, Sam e Dean falavam sobre uma família com sobrenome Peron, pelo o que entendi a família alega ser atormentada por algum tipo de espírito. Ao chegarmos ao motel, Sam afirma que prefere ir a frente para colher informações sobre tudo do caso, e Dean afirma ir depois, o que em minha opinião foi proposital, era a desculpa perfeita para nos manter a sós. Ao entrarmos no quarto percebi uma troca de olhares entre Dean e Sam, como se Sam quisesse dizer a ele pedir desculpas por hoje, mas logo virei meu olhar rapidamente e me direcionei a um livro a minha cama.

— Princesa, olha me desculpa tá bom — disse Dean com um tom arrependido, porém não muito convencente — Eu não quero te perder, eu não sabia como falar para você sobre a Cassie, eu não queria te magoar...
— E você acabou fazendo o oposto disso. — digo firme ainda com minha atenção sobe o livro.
— Eu sei que te magoei, mas estou tentando ser uma pessoa melhor. — ele dizia com palavras sinceras, e o olhar mais sincero do que as palavras.— Eu prometo que vou melhorar, por você.

Olhei finalmente ao seu rosto, ele caminhou lentamente em minha direção, meu olhar que antes estava fixado no livro, foi desviado por Dean o retirando da minha mão. Meu olhar se fixou ao dele e pude sentir a tensão que havia entre nós . O toque de Dean era suave, seus dedos tocavam meu rosto até chegar a nuca e finalmente o seus lábios tocarem aos meus, o beijo era caloroso até demais, com muita intensidade, nossos corpos se colaram me querendo fazer não solta-lo nunca mais. A mão dele que antes se encontrava na minha nuca, desceu até minha cintura, seus dedos acariciavam minha cintura enquanto nos beijávamos. Rapidamente suas mãos desceram até o meu short desabotoando ele, e sem separar nossos lábios ele jogou meu corpo contra a cama. Ele tomou posse acima de mim, beijando cada vez mais meus lábios, até descer a superfície de meu pescoço, talvez o deixasse marcado, mas não importava no momento, sentia todo o prazer que ele me causava. Ele separou nossos lábios e se levantou.

Dean estava a minha frente e tirou sua camisa rapidamente, ele olhava no fundo dos meus olhos, seu olhar era um olhar sério, no qual era difícil desviar.

— Posso? — perguntou ele, claramente já sabendo a resposta, eu afirmei com a cabeça apenas ordenando que continuasse tirar minha blusa.

O calor do corpo dele irradiava, e eu me sentia atraída por cada toque, cada gesto. Suas mãos, sempre firmes, começaram a explorar minha cintura, subindo pelas minhas costas enquanto ele me puxava para mais perto. Ele ia cada vez mais afundo, senti todo o calor no momento como se estivéssemos em brasas ardentes, ficávamos ofegantes, ele descia o beijo cada vez mais, passeando ao redor de meu corpo todo me deixando cada vez mais satisfeita. Eu sentei ao colo dele, Minhas mãos deslizaram pelo peito dele, sentindo cada músculo se mover sob meus dedos. Dean sempre teve essa habilidade de me fazer perder o fôlego, de me fazer sentir desejada e segura ao mesmo tempo. E, naquela noite, ele parecia determinado a demonstrar isso de todas as formas possíveis.

Nos movíamos juntos, de uma maneira que parecia natural, como se nossos corpos soubessem exatamente o que o outro precisava. Cada toque, cada beijo, era uma promessa silenciosa de tudo o que sentíamos um pelo outro. A intensidade aumentava, e o desejo se misturava com algo mais profundo, algo que ia além do físico.

Quando finalmente paramos, o silêncio no quarto era quebrado apenas pelo som da nossa respiração ofegante. Dean ainda me olhava com aquela intensidade, como se eu fosse a única coisa que importava.

Ele sorriu, e eu retribuí, sabendo que não precisava de palavras para entender o que tínhamos. Era mais do que atração — era uma conexão que continuava crescendo, algo que nos aproximava a cada momento que passávamos juntos.

Dean se deitou ao meu lado, e eu encostei minha cabeça em seu peito, ouvindo os batimentos ritmados de seu coração. Ele passou o braço ao redor de mim, me puxando para mais perto, e eu senti que, apesar de tudo, estávamos exatamente onde deveríamos estar.

— Maddy?— ele perguntou chamando minha atenção.
— Sim?
— Você ainda está brava?
— Só um pouquinho. — digo com o sarcasmo evidente.
Nós dois rimos, até ele perceber a hora e ver algumas das milhares de ligações de Sam, ele devia estar preocupado com seu sumisso.

— Vou ter que ir, amor. — ao dizer aquilo me despertou uma confiança enorme nele, ele me tratava como prioridade. Ele me despediu com um beijo intenso quase não se separando ao se dirigir a porta.
— Depois continuamos, princesa.