12. Princesa

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Antes de dormir eu repassava constantemente os momentos na minha cabeça, os pensamentos tomavam conta de mim, Dean tinha um toque suave, isso só me faz querer mais ainda. Dessa vez eu acordei mais cedo do que de costume, e como sempre eles não estavam lá, deixaram um bilhete dizendo "fomos investigar mas não demoramos", eu estava com fome e com cólica. Então sai para o mercado mais próximo em busca do que precisava, quando voltei, o anjo estava dentro do quarto, levei um susto quando o vi.

— Meu deus Castiel! Que puta susto
— calma lá Madison, onde estão os dois? — disse ele num tom amigável, Castiel não era o tipo de pessoa intimidadora que passasse superioridade, maas sim uma pessoa amigável e inocente.
— devem estar caçando por aí, mas disseram que voltam logo, se você quiser pode desparecer. — brincando, soltei uma risada curta e peguei alguns doces da sacola.
— Então tá bom, tchau.— e lá foi Castiel desaparecendo de novo. Logo após ele sumir a porta se abre e vejo que são os dois.
— Ei onde conseguiu tudo isso? — diz Sam, apontando para minha sacola de doces sobre meu colo.
— Peguei o cartão que vocês deixaram, não especificaram se eu podia sair.. então eu fui.
Os dois se entre olharam e suponho que não se importaram.
— Acharam algo? — perguntei curiosa, porém meio recentida pois queria ter participado.
— Nada, por aqui está até tranquilo demais.— disse Dean, desconfiado de tanto sussego pela parte da cidade. Eles sempre lidavam com algo e nos últimos dias não acharam quase nada. Anoiteceu, o céu estava em completa escuridão e a lua estava cheia e brilhante, porém estava com dificuldade para dormir, ainda pensando naquele beijo.. Então fui para fora e sentei no rodapé da calçada.
Logo após alguns minutos sozinha, ouvi o barulho da porta do nosso quarto, olhei e vi Dean em pé, logo após ele sentou-se só meu lado e observamos o céu. O silêncio ao lado dele era confortável.

— Oque está fazendo acordada uma hora dessas, Maddy? — disse dean, com duas garrafas de cerveja na mão.
— Não consigo dormir. — digo olhando rápido para ele depois desviando o olhar. Ele me ofereceu a bebida apenas com um gesto de cabeça. E eu afirmei que sim.
— Dean
— Sim?
— Oque aconteceu com seu pai? — perguntei, curiosa, nenhum dos dois falava sobre a família.
— É complicado, ele andava procurando um espírito e sumiu, eu chamei Sammy para encontrá-lo, até que soubemos da sua tia e deixamos de lado por enquanto.— ele não parecia muito confortável a falar sobre o pai, suponho que eles não tenham tido a melhor infância. — na nossa infância, ele sempre foi obcecado pelo demônio que matou nossa mãe, até hoje não descobrimos Oque era.
— É tão estranho saber que existe esse tipo de coisa entre nós. — digo incrédula e Dean sorri.
— Poisé princesa, você não sabe de nada ainda.
Até que o olhar dele retorna ao meu, e consigo sentir como se mil borboletas estivessem sobe meu estômago. Minha respiração começa a acelerar com a aproximação de Dean chegando cada vez mais perto do meu rosto, acariciando meu rosto, colocando a mão sobe minha nuca, dando início a um beijo calmo e suave de que tanto precisávamos. Estávamos confortáveis ali, e mesmo que eu parecesse calma, eu estava com a mente a mil a pensar que ocorreu de novo. Dean me beijou, de novo. E em todas as vezes que pude sentir seus lábios nos meus, sentia o arrepio e a adrenalina sobe meu corpo, finalizando com um selinho. Não queríamos sair da onde se encontrávamos, ele estava com as mãos sobe a minha cintura e eu sobe a nuca, com apenas centímetros de distância um do outro, sorrindo feito bobos. Ele despertava em mim uma necessidade de querer beija-lo ainda mais, gostar de ouvir ele me chamar de princesa, que agora virou um costume.

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