Gooey Melting Hearts ( TRADUÇÃO )

Cacos de Vidro

"As pessoas realmente moram aqui?” James se encolheu quando a coruja pousou no telhado de um prédio no que ele só conseguia descrever como uma favela. A rua fazia o Knockturn Alley parecer um playground feliz e amigável para crianças em comparação.

A rua estava cheia de prédios velhos e assustadores que não eram cuidados e não tinham nenhum sinal de vida além de algumas pessoas encolhidas no beco escuro... No entanto, uma pessoa pode não estar respirando, mas ainda há muito pouca vida aqui. Alguns ratos pareciam se opor antes de correrem para a pessoa imóvel. James se encolheu ao tocar em uma mancha suspeitamente vermelha no chão. Até a coruja parecia preocupada com algo no telhado do prédio em que tentou pousar antes de encontrar um lugar em uma cerca quebrada e de arame.

James segurou a vassoura perto dele sob a capa, tentando o seu melhor para ficar invisível enquanto ele ia em direção à casa onde a coruja originalmente tentou pousar e espiou através do vidro imundo. Ele deu um suspiro de alívio quando viu Severus, mas ficou claro que o ar estava tenso entre o sonserino e as duas pessoas que James supôs serem seus pais. Estava estranhamente escuro e difícil de ver, mas James observou cuidadosamente o que era visível.

O homem não estava olhando para o adolescente rígido e para a mulher magra enquanto ele se atrapalhava com algo. Quando o homem se virou, ficou claro pela chave que ele escondeu no bolso e pelo cadeado na porta da despensa que ele tinha acabado de trancar alguma coisa. Antes que James pudesse considerar o que estava acontecendo, seu coração congelou de horror quando o homem olhou para ele com raiva absoluta e atacou a janela.

Esquecendo-se estupidamente de que a capa o escondia de vista, ele se abaixou e tentou correr quando a janela foi aberta. O grifinório mal montou em sua vassoura e foi chutado antes de ser atingido pela garrafa que o homem furioso jogou, mas ele percebeu, para seu alívio, que não foi realmente visto. A coruja era o alvo da raiva do homem. James observou a coruja voar para longe do alcance do arremesso de garrafas enquanto silenciosamente prometia estragar a coruja depois de chegar em casa.

“Seu merdinha!” O grito trouxe a atenção de James de volta para a casa bem a tempo de ver o homem se virar e quebrar uma garrafa na cabeça de Severus. James observou em horror atordoado enquanto o homem chutava violentamente o sonserino caído. Demorou alguns segundos para registrar o que estava acontecendo, mas assim que o fez, ele pousou e correu até a casa para ajudar Severus.

Só por sorte, ele evitou por pouco ser atingido no rosto pela porta e bater no homem que saiu furioso da casa, aparentemente, já cansado de seu discurso. Por um momento, James pensou em azarar o homem, mas sua preocupação com Severus o fez poupar o babaca. Ele manteve a capa sobre si enquanto corria para dentro, tentando não fazer barulho...

"Você merecia isso." James ficou ali em um silêncio atordoado com o que ouviu a mulher dizer antes que ela se afastasse descuidadamente, deixando um Severus sangrando muito no chão.

Naqueles poucos minutos, James sentiu seu mundo virar de cabeça para baixo. Não era o que ele esperava. Claro, ele percebeu o que alguns detalhes da conversa de Lucius e Severus realmente significavam, mas mesmo com essas dicas, ele nunca esperaria encontrar Severus assim. O adolescente pálido estava jorrando sangue de um corte profundo na cabeça, segurando seu estômago de dor, apesar de estar basicamente desmaiado e seu nariz estava quebrado. Era de partir o coração, para dizer o mínimo, e James sabia exatamente o que fazer a seguir. Sem dar a mínima se ele foi ou não visto, ele cuidadosamente manobrou Severus para seus braços.

“Ele é tão pequeno.” James murmurou antes de correr para fora e ficar perto da coruja legitimamente irritada que o bicou através da capa. “Ai! Eu sei! Eu sei! Foi uma ideia idiota! Eu te darei o que você quiser em casa, mas primeiro Severus precisa de ajuda! Gem!”