One Shot - Sukuna

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Em 2020 uma empresa foi criada a partir da iniciativa privada, ela era responsável por punir criminosos que escaparam da condenação por brechas na lei, eu trabalho para um dos finalizadores, Ryomen Sukuna.
Empresários pagam para matarmos em segredo as almas que passam pelo nosso código penal.

– Senhor Ryomen – dou três batidinhas na porta.

– Olá, S/n – meu chefe virava para mim – Trouxe o que pedi?

– Sim, os três estão a sua espera – dou as fichas dos três homens.

– Hoje você vai ter estômago para assistir? – ele levanta da cadeira – Gosto de ser assistido enquanto faço as torturas

– Sabe que não precisa torturar, é só matar

– Toda vez você diz isso – ele pega a mala de ferramentas – Sabe bem que ninguém inocente chega na nossa mesa.

– Sukuna – olho o descontentamento em seus olhos – Quero dizer, Sr. Ryomen, posso ler as fichas? – falo andando mais rápido para acompanha-lo.

– Claro – ele vai caminhando em direção a sala de finalização – Sabia que a curiosidade matou o gato – ele me olha sorridente

– Verdadeiramente engraçado – falo enquanto leio as fichas – Piadista do ano

– Tá tirando com a minha cara? – ele para de andar e nos encaramos.

– Eu? – ele balança a cabeça em sinal de sim.

– Sabe s/n, o mundo deveria me agradecer pelo que a nossa agência faz – ele abre a porta e os homens olham com pavor  – Jogamos o lixo fora e eu ainda me divirto no processo.

Foram arrancados unhas, dedos e membros, ainda bem que hoje não teve fogo, odeio o cheiro de pele queimada. Sukuna partiu em direção ao banheiro para trocar as roupas manchadas de sangue, depois que ele se foi, cortei as fotos das cópias de 3x4 deles para juntar no meu caderno de anotações, que guardo como lembrança.
No meio do banho dentro vestiário feminino, eu sinto que estou sendo observada e fico em alerta.

– Senhorita s/n – Sukuna aparece só de toalha – Eu ando percebendo que você anda tirando pedaços dos documentos deles, qual é o motivo? – ele se encosta em um armário.

– E precisa ser agora? – desligo o chuveiro pegando a toalha.

– Sim, eu já vi milhares de corpos o seu é só mais um – ele se aproxima – Isso ficou me intrigando durante o banho e vim logo perguntar.

– Eu guardo no meu caderno.

– Com qual intuito? – ele me olha curioso.

– Me faz lembrar que há algum tipo de justiça no mundo.

– Só isso? – ele vira de costas e vai saindo – Você é uma garota estranha, senhorita s/n – ele ri saindo do vestiário.

Mais tarde resolvi enfreta-lo sobre a situação inusitada.

– Sr. Ryomen – ele levanta a cabeça que estava apoiada na mão – Sobre você hoje no vestiário, eu não gostei – ele permaneceu em silêncio – Não faça mais isso, não importa quantos corpos você já viu, eu não quero ser só um corpo.

– E o que você gostaria de ser senhorita s/n? – ele sorri malicioso

– Não foi isso que eu quis dizer, apenas não faça mais ou eu... – não posso ameaçar ele, Sukuna é o meu superior.

– Ou você? – ele levanta esperando uma resposta.

– Ou eu vou te denunciar – ele parece surpreso

– Por qual motivo? – ele dá a volta mesa ficando novamente na minha frente – Eu sei que você fica molhada até quando estou coberto de sangue.

– Que coisa mais horrível de se dizer – e ele estava certo – Claro que não.

– Então se afaste de mim – ele se aproximava mais e mais, nossos corpos nunca estiveram tão próximos em meses e eu só pensava em pegar esse homem agora mesmo – Recue, s/n – Sukuna dizia olhando para mim de cima para baixo.

– Não sou o tipo de mulher que recua tão fácil – ficamos nos olhando por um tempo.

– Atrapalho? – Geto chega abrindo a porta – Eu tô querendo pegar o caso do serial killer e ele foi para sua mesa.

Nos afastamos abruptamente.

– É seu, toma – ele apenas entrega a fica e o acompanha até a porta.

– Deu assim de bandeja – falo surpresa.

– Achei um corpo mais valioso

IMAGINE - JUJUTSU KAISEN - ONE SHOTOnde histórias criam vida. Descubra agora