O sol começava a se pôr no horizonte, tingindo o céu com tons de laranja e rosa, enquanto Mikaely caminhava ao lado de Murilo. O clima era perfeito. Ambos estavam em silêncio, mas era um silêncio confortável, cheio de expectativa. Eles se dirigiam a um lugar especial que Murilo havia escolhido para o que Mikaely acreditava ser apenas um passeio.
— Onde você está me levando, Muri? — ela perguntou, rindo suavemente, curiosa.
— Só um pouco mais, você vai ver — ele respondeu com um sorriso misterioso.
Eles continuaram andando até chegarem a uma clareira, onde uma árvore grande e frondosa se erguia majestosa à beira de um rio calmo. Sob a sombra daquela árvore, havia uma toalha estendida no chão com uma cesta de piquenique cheia de guloseimas.
Mikaely parou por um momento, surpresa e emocionada.
— Muri... Você fez tudo isso?
Murilo deu de ombros, um sorriso tímido surgindo em seu rosto.
— Eu queria fazer algo especial. Para nós.
Mikaely não pôde deixar de sorrir ainda mais largo, sentindo o coração bater mais rápido. Eles se sentaram na toalha, e enquanto comiam frutas e bebiam suco, o som suave do rio ao fundo tornava o momento ainda mais perfeito. Eles conversaram sobre tudo e nada, rindo, lembrando-se dos momentos que os trouxeram até ali.
Após um tempo, Murilo se aproximou de Mikaely, pegando sua mão com suavidade. O clima entre eles mudou, se tornando mais sério, e Mikaely sentiu o coração acelerar.
— Mik... Eu queria te dizer algo — ele começou, a voz suave mas cheia de emoção.
Ela o olhou, curiosa e um pouco nervosa com a intensidade no olhar dele.
— Eu nunca me senti assim por ninguém. Desde que a gente começou a se aproximar, eu sinto que minha vida mudou completamente, pra melhor. E... eu não consigo imaginar não estar com você — ele disse, suas mãos apertando as dela com carinho. — Então... eu queria saber se você quer namorar comigo.
Por um momento, o tempo pareceu parar. Mikaely ficou sem palavras, os olhos brilhando com emoção. Ela abriu um sorriso largo, sentindo-se derreter por dentro.
— É claro que eu quero, Muri — ela respondeu, a voz cheia de sinceridade.
Antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa, Murilo a puxou para um beijo, longo e apaixonado, debaixo daquela árvore, enquanto o sol desaparecia completamente no horizonte. O momento era perfeito, apenas os dois e o som do rio.
Após o piquenique, eles voltaram para a casa de Murilo. Ambos estavam ainda imersos na euforia daquele pedido de namoro. Assim que entraram, Murilo a puxou pela cintura, abraçando-a por trás e beijando seu pescoço.
— Que tal um banho antes de relaxarmos? — ele sussurrou, mordiscando suavemente o lóbulo da orelha dela.
Mikaely sorriu, sentindo o corpo inteiro reagir ao toque dele.
— Pode ser... — ela respondeu com uma voz suave, mas provocante.
Eles foram para o banheiro, onde a água quente do chuveiro criava uma névoa ao redor deles. Murilo, sempre cheio de carinho, começou a ensaboar as costas de Mikaely com movimentos lentos e cuidadosos, mas ao mesmo tempo não resistia em roubar alguns beijos em seu pescoço e ombros.
— Eu sou tão sortudo por ter você — ele murmurou contra a pele dela, segurando-a pela cintura e a puxando ainda mais para perto.
Mikaely riu, sentindo as mordidas e beijos se tornarem mais intensos, uma mistura de carinho e desejo. Ela se virou para ele, encarando-o nos olhos.
