Os Sete Pecados Capitais

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Meliodas acordou desorientado, o som suave da chuva batendo contra as janelas ainda preenchia o ambiente. A manhã estava cinzenta, e a leve garoa parecia combinar com a inquietação que tomava conta do seu coração. Ele esfregou os olhos, tentando afastar a névoa de confusão que o cercava. O sonho que tivera ainda pairava em sua mente, perturbador e vívido.

Liz estava lá, como sempre, mas ao lado dela havia uma mulher que ele não conseguia reconhecer, mas que, de alguma forma, parecia familiar. As duas estavam envolvidas em uma discussão acalorada, suas vozes elevadas em uma disputa sobre quem iria patrulhar Danafor. A intensidade da briga e a mistura de emoções confusas o deixaram desconcertado, uma sensação estranha de déjà vu se instalando em sua mente.

Enquanto tentava entender o significado daquele sonho, uma inquietação crescente fazia seu coração bater mais rápido. Ele sabia que sonhos muitas vezes carregavam pedaços do passado, desejos ocultos ou medos profundos. Mas por que ele estava vendo Liz e essa mulher misteriosa juntas? E por que a disputa parecia tão importante?

A lembrança da briga o incomodava, como se estivesse presenciando algo que já aconteceu, mas que sua mente havia enterrado nas profundezas de sua memória. A familiaridade da mulher e a intensidade das emoções no sonho o faziam sentir que havia mais coisas escondidas em seu passado do que ele imaginava.

De repente, a porta do quarto se abriu com um estrondo, e Hawk entrou gritando, sua expressão de pânico cortando a tranquilidade da manhã:

— Meliodas, (S/N) sumiu!

A notícia atingiu Meliodas como um raio. Qualquer vestígio do sonho se dissipou instantaneamente, substituído por uma preocupação avassaladora. Ele se levantou de um salto, o coração disparado.

— O que você quer dizer com sumiu, Hawk? — Meliodas perguntou, sua voz mais grave e cheia de tensão.

— Eu... Eu não sei! Eu acordei e ela não estava em lugar nenhum! — Hawk respondeu, sua expressão de preocupação evidente. — Eu procurei por toda parte, mas não consegui encontrá-la. Eu acho que ela foi embora!

Meliodas sentiu como se uma parte dele estivesse sendo arrancada ao saber que (S/N) estava longe dele, que tinha desaparecido sem deixar rastros.

— O que você quer dizer com "ela foi embora"? — Meliodas exigiu, a voz tremendo com a intensidade de suas emoções. — Ela não pode simplesmente ter ido embora sem deixar um aviso.

Hawk estava visivelmente abalado, suas pequenas patas tremendo enquanto tentava se recompor. Ele olhou para Meliodas com olhos grandes e ansiosos, como se a responsabilidade pelo desaparecimento de (S/N) fosse um peso esmagador para ele.

— Você ouviu, ontem ela disse que iria embora! E quando fui procurar, a égua dela não estava lá, nem a capa e a espada dela estavam no quarto — Hawk explicou, o desespero em cada palavra.

Meliodas franziu a testa, lutando para aceitar a gravidade da situação. O choque de saber que (S/N) tinha deixado a taverna sem aviso o atingiu com força. Ele havia esperado que, depois de todo o estresse e confusão, ela encontraria uma maneira de se acalmar. Mas agora, a realidade de sua ausência estava se tornando alarmantemente clara.

— Então é verdade... Ela realmente foi embora — Meliodas murmurou para si mesmo, o peso das palavras se assentando sobre seus ombros. — Não podemos perder mais tempo.

— Vamos, Hawk — Meliodas ordenou, já se movendo em direção à porta. — Temos que encontrá-la.

A chuva continuava a cair lá fora, como se o próprio céu estivesse refletindo a tempestade que se formava no coração de Meliodas. Ele sabia que não descansaria até encontrar (S/N) e descobrir o que estava acontecendo.

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