Capítulo 03 - Barça Atlétic x Córdoba

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Domingo, 16 de Junho, 2024

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Domingo, 16 de Junho, 2024

Não era fácil ser capitão do time B.

De todos, eu era um dos mais velhos de idade e de tempo no clube, e por conta disso, nessa temporada eu fui designado a ser o capitão. Com certeza, liderar jovens menores de idade dentro de campo, não era a coisa mais fácil do mundo.

Mas, apesar de ser uma missão complicada, era algo que me deixava orgulhoso de mim mesmo. Fui escolhido pelos jogadores e pelo treinador para ser o líder, o capitão, então isso significava que eu estava fazendo um bom trabalho.

Essa última temporada em específico, foi um pouco complicada pra mim. A logística era complicada... Eu treinava com os dois times: principal e o Atlétic, assim como eu era relacionado para os dois. Em dias de jogos que caíam no mesmo dia, era quase par ou ímpar para ver em qual eu estaria presente.

Se fosse por mim, eu estaria nos dois ao mesmo tempo, mas não podia. Nas últimas rodadas da La Liga passei a ficar mais com o time principal devido as baixas no elenco e principalmente, no meio-campo. Mas, agora que a temporada acabou, estou me dedicando 100% ao Barça Atlétic

Hoje, domingo, era dia de jogo. O primeiro jogo da final contra o Córdoba. Estávamos disputando o playoff para conseguir uma promoção para subirmos de liga, e por isso, jogaríamos dois jogos na final. O primeiro, seria aqui, o segundo, em Córdoba.

Eu pretendia acordar mais tarde, se não fosse a minha mais nova, Laura, derrubando algo na cozinha. Ela não morava comigo, mas passava mais tempo no meu apartamento do que na casa dos meus pais. Moramos perto, então quando dá sexta-feira, Laura já vem para passar o final de semana. Eu não me importo, até gosto, pra ser sincero... Passei muito tempo morando com os meninos em La Masia e quando passei a morar sozinho, não me acostumei muito bem.

Levantei um pouco zonzo, caminhando para a cozinha enquanto coçava os meus olhos. Me encostei no batente da porta vendo que todas as minhas panelas estavam no chão e Laura estava agachada no chão.

— Laura?

Não estava nos meus planos minha irmã se assustar e bater com a cabeça na parte de cima do armário. Arregalei os olhos assustado pelo barulho e quando ela caiu sentada de bunda no chão com a mão na cabeça, e a feição parecendo de quem iria chorar.

Ela não era uma criança, vale ressaltar, tinha dezenove anos. Eu era um ano e alguns meses mais velho que ela, mas as pessoas costumavam achar que éramos gêmeos.

— Cacete, Marc! — Ela esbravejou. — Pra que me assustar assim?

— Não pensei que estava devendo assim.

Soltei uma risada assim que ela revirou os olhos. Olhei onde ela tinha batido a cabeça só para me certificar que ela não voltaria para casa com um galo na cabeça e eu ficaria livre de não receber uma mensagem da dona Anna ­— nossa mãe — perguntando o que tinha acontecido.

psicoamor || marc casadó & helenaOnde histórias criam vida. Descubra agora