capítulo 4

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                𝑃𝑜𝑣: 𝐺𝑎𝑏𝑟𝑖𝑒𝑙𝑙𝑎 𝑅𝑜𝑑𝑟𝑖𝑔𝑢𝑒𝑧

                 USA|Detroit|Michigan

Acordo com pequenas lágrimas caindo em meu rosto e abro os olhos, tentando me acostumar com o ambiente

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Acordo com pequenas lágrimas caindo em meu rosto e abro os olhos, tentando me acostumar com o ambiente. Observo ao redor, curiosa e confusa, até que vejo minha mão ajoelhada no chão, em lágrimas.

- Mãe? - sussurro, a voz fragilizada. Respiro aliviada ao perceber que posso falar e que aquele pesadelo passou.

Minha mãe levanta o olhar e vejo a dor em seu rosto. Ela se levanta e caminha até a cama em que estava deitada.

- Meu amor... - ela fala entre soluços, abrindo um grande sorriso enquanto as lágrimas continuam escorrendo de seu rosto.

- Mamãe... Eu o vi... Eu vi o meu pai - digo, arrepiando-me levemente só com a lembrança.

Ela se aproxima mais, envolvendo-me em um abraço apertado.

- Ah, querida! Se eu soubesse que você ia fazer uma visita tão dramática a ele, teria avisado para preparar os lencinhos! - Ela fala com um meio sorriso, tentando aliviar a tensão.

Ela ri suavemente, mas logo a expressão de preocupação volta.

- Ele não pode te machucar mais. Você sabe disso, não é? - pergunta ela, com os olhos cheios de amor.

- Claro! Ele só consegue me machucar quando está a milhas de distância! - brinco, mas a dor na minha voz é inconfundível. - É como se ele tivesse um PhD em criar traumas.

Minha mãe suspira profundamente, como se estivesse guardando um segredo há muito tempo.

- Eu sei... ele sempre teve essa maneira de fazer você se sentir pequena... como uma formiga embaixo do sapato dele.

- E eu sou uma formiga bem dramática! - digo com sarcasmo. - Se eu tivesse uma moeda toda vez que ele me disse que eu nunca seria boa o suficiente... bem, eu estaria bem mais rica! Ou pelo menos poderia comprar um bom terapeuta!

Ela segura minha mão com firmeza, seu olhar é cheio de encorajamento.

- Você é mais forte do que imagina. Ele pode ter deixado marcas, mas não define quem você é. E vamos ser sinceras: quem precisa do pai quando você tem uma mãe super-heroína?

Sorri com suas palavras.

- Eu amo o fato que você tem o mesmo humor que o meu, mamãe - digo, soltando um risinho, tentando aliviar a tensão.

Ela ri suavemente, mas logo seus olhos se enchem de preocupação. Olho em volta confusa.

- Mas estávamos no avião... Que lugar é esse? - pergunto, tentando entender a situação.

Ela respira levemente, fazendo carinho em meu rosto.

- Quando você entrou em colapso e começou a se debater, mesmo inconsciente, eu acordei pelo barulho e gritei muito alto. Por sorte, tinha um médico aqui... - explica ela, suas palavras carregadas de alívio.

Devil's Night-A quinta cavalheiraOnde histórias criam vida. Descubra agora