capítulo 5

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               Pov: Gabriella Rodriguez

                USA|Detroit|Michigan

Abro os olhos de repente, sentindo uma pressão estranha no meu nariz

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Abro os olhos de repente, sentindo uma pressão estranha no meu nariz. Minha mãe está lá, com um olhar travesso, tampando meu nariz.

- Mãe, esse não é o melhor jeito de acordar alguém! A não ser que você esteja tentando me MATAR! - digo, lutando para me livrar da mão dela.

Ela faz um beicinho, como se estivesse ofendida.

- Você é muito chata, filha... Credo, é só uma brincadeira! - responde, tentando manter a seriedade.

Olho para ela chocada.

- Só uma brincadeira? Eu poderia ter morrido! - falo, colocando a língua para fora e fechando os olhos dramaticamente.

A verdade é que esse gesto me fez lembrar de uma vez em que acordei de um pesadelo em que estava presa em um lugar escuro e gelado... Mas logo deixo essa lembrança de lado. Afinal, aqui está minha mãe tentando me fazer rir (mesmo que à sua maneira estranha).

- Meu Deus, quanto drama! - ela diz com uma expressão de desgosto, mas não consegue esconder um sorriso.

Começo a rir descontroladamente, e isso acaba quebrando o clima pesado.

- Olha só quem fala! A rainha do drama! - retruco, ainda rindo.

Percebo que acabei dormindo durante a viagem e abro a porta do carro com um estalo. O frio lá fora me dá um choque instantâneo.

- Uau! Isso sim é um despertar de verdade! - digo enquanto saio do carro e sinto o vento gelado cortando meu rosto como uma faca.

Minha mãe sai logo atrás de mim e faz uma dança engraçada para se aquecer.

- Se eu soubesse que ia te acordar assim, teria trazido uma bandeja com café da manhã em vez de táticas de assassinato matinais! - ela brinca, fazendo gestos exagerados como se estivesse servindo um banquete.

- Ah sim, porque nada diz "bom dia" como uma torta de maçã na cara! - respondo com sarcasmo.

Ela dá uma risadinha alta e faz uma pose dramática.

- Apenas esperando o momento certo para te surpreender! Agora vamos nos aquecer antes que você vire um picolé humano

- Só espero que não tenha armadilhas mortais esperando por nós lá dentro! - digo olhando ao redor com dramatização.

- Se houver alguma armadilha, prometo que serei sua heroína e salvadora! - ela responde com bravura exagerada.

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Abro um sorriso e observo a grande mansão em minha frente. Ela é um pouco maior do que nossa antiga casa, com torres altas que parecem tocar o céu. As janelas são imensas, com cortinas de veludo vermelho que balançam suavemente na brisa.

Devil's Night-A quinta cavalheiraOnde histórias criam vida. Descubra agora