Sucessor ( You / Ariana Grande)

13.

(dois meses depois)

O sol já começava a se esconder atrás das colinas do reino de Evarchia, tingindo o céu de tons alaranjados e roxos. No jardim real, onde flores exóticas se misturavam ao perfume do orvalho, dois príncipes estavam prestes a entrar em um conflito que mudaria o destino da dinastia.

George, o príncipe herdeiro, estava sentado em um banco de madeira entalhada, com os olhos fixos em um pequeno lago que refletia as cores do crepúsculo. Seu cabelo dourado balançava suavemente com a brisa, mas seu semblante estava tumultuado. Ele segurava um pergaminho, um documento que mudaria os rumos do reino, mas ele sabia que a notícia não seria bem recebida por seu irmão mais velho, cujo tinha sido nomeado recentemente a Governador administrativo do reino.

Simon, com seus cabelos escuros e feição firme, se aproximou silenciosamente, percebendo a tensão no ar. Ele já sabia do assunto que estava causando a inquietude de George. O que deveria ser um momento de celebração pela crescente prosperidade de Evarchia, por causa da aliança com o reino vizinho, se tornaria uma batalha entre irmãos.

— George, o que você está pensando? — perguntou Simon, com uma falsa preocupação evidente em sua voz.

— Vou ser direto e você vai me ouvir calado. — George se virou para o irmão, demonstrando acabar com a conversa o mais rápido possível. — Esta aliança nos permitirá prosperar como nunca. Mas eu sei que você prefere a guerra.

Simon cruzou os braços, seu olhar intenso. — Guerra? Você tem consciência das consequências daquela paz frágil que você tanto defende? Eles jamais nos respeitarão; a única linguagem que entendem é a força!

— Está tão cego pela sua sede de batalha que não consegue ver além disso! — George se levantou, o pergaminho tremendo em suas mãos. — Você não consegue entender que precisamos de aliados, não de inimigos! Essa é a única maneira de garantir a segurança do nosso povo e principalmente da nossa família!

— Eles não são nossos aliados, George, são apenas interesseiros! Aposto que esperam o momento certo para nos trair! — Simon avançou, sua voz aumentando. — O respeito é conquistado com poder, não com amizade!

Um silêncio tenso tomou conta do jardim. O vento sussurrou entre as árvores, como se a natureza reprimisse a discussão acalorada que se desenrolava. George respirou fundo, tentando conter a frustração.

— Se você continuar assim, não restará reino algum para governar, Simon. Você só vê a espada, mas eu vejo o futuro! Um futuro onde somos mais do que apenas príncipes em um trono. Podemos ser líderes sábios.

Simon riu, mas não era um riso de alegria. Era um riso amargo, cheio de desdém. — Líderes sábios? Você realmente acha que um príncipe com seu idealismo pode proteger Evarchia? Não! Precisamos de força, e se você não está disposto a lutar, eu farei isso sozinho.

— Você não vai fazer porra nenhuma sem a minha permissão! — A voz de George subiu, ecoando entre as flores.— eu sou o herdeiro! Eu não estou pedindo sua permissão para esta aliança, eu estou dizendo que vou fazê-la!

O embate verbal se intensificava e, em um momento de raiva, Simon tornou-se impetuoso. — Então, que assim seja! Se você se recusa a lutar, declare-se um traidor do reino! E se isso significa guerra, que a guerra venha!

George sentiu uma onda de raiva ao ouvir as palavras cortantes do irmão. O choque da declaração de guerra pairava no ar como uma tempestade prestes a explodir. — Você não pode fazer isso! Será você contra o reino.... Você está contra mim e sabe que não tem forças pra vencer!

— A coroa exige lealdade! E se você não está disposto a ser leal à sua própria família, então você se tornou meu adversário! — Simin gritou, seus olhos ardendo em determinação e um sorriso sarcástico surge em seu rosto.

Os dois ficaram parados, a raiva e a dor dilacerando o ambiente. O olhar de George  pesava com a tristeza da traição e o desgosto por ter que enfrentar alguém que devia ser o exemplo. Ele sabia que a frase havia caído como um peso entre eles, mas Simon já não escutava.

— Que o destino escolha seu lado, irmão. — Simon se virou, sua silhueta se distanciando pelo caminho de pedras enquanto os ecos de sua determinação ainda reverberam no ar.

George observou o irmão ir, o coração pesado com a ideia de que a guerra não era apenas uma batalha contra um inimigo, mas uma luta interna que colocava em confronto não apenas o reino, mas também as almas de dois príncipes.

— Que os deuses nos ajudem... E que seu lado seja derrotado!— murmurou George, sentindo o peso da coroa se aproximar de seu futuro, e a sombra da guerra se estendendo sobre Evarchia.

Opaaa tudo bão? 🤠👍🏻

Vou focar mais nessa pra terminar logo, a noite tem mais cap.

Até a próxima!

Xau povo 👋🏻