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                       Necro Howard

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                       Necro Howard

    Me livro de Matteo na mesma floresta que lhe encontrei, deixando-o de qualquer jeito encostado em uma árvore e torcendo para que algum urso acabe comendo seu corpo ferido. Chego em casa pela manhã, evitando encontrar Bella com minhas roupas manchadas do sangue que espirrava de Matteo até mim.

    Ela não parecia ter acordado ainda, subo às escadas e vou até a porta de seu quarto, ignorando o fato de que estou lavado pelo sangue de seu desprezível ex. Abro, notando que ela havia esquecido de trancar ou até confiava que não haveria intromissão em sua privacidade.

   A encontro deitada calmamente em sua cama, dormindo com seu rosto sereno encostado no travesseiro e imergida em seu sono. Me aproximo, me sentando com pouco movimento na cama para não a acordar e ergo a balaclava, deixando na altura ideal em que minha boca fique à mostra.

   Me curvo, aproximando meu rosto de seu rosto e sentindo seu perfume de morango, que penetrava meu nariz. Deixo um beijo em sua cabeça, me afastando e tirando o cabelo que caia em seu rosto.

   Bella tem uma beleza indescritível, prendendo minha alma em sua luz e fazendo minha escuridão ter medo do que sua luz pode trazer átona. Percebo sua movimentação de quem está prestes a acordar e me levanto, saindo do quarto.

   Fecho a porta e abaixo minha balaclava, que já necessitava de uma lavagem pelo cheiro metálico misturado com sangue.

- Já foi olhar sua presa? – subo meu olhar do chão para Sergei, que estava parado na frente de sua porta e com sua mão na maçaneta.

- Minha presa? Eu prefiro que chame ela de minha mulher – um sorriso sarcástico surge ao lado de minha boca e percebo seu olhar mórbido.

- Fazer alguém ser sua mulher por força de suas escolhas, é algo que não saudável – ele se aproxima, com sua hipocrisia como vestimenta e isso faz com que uma pitada de raiva seja plantada em meu emocional.

- O sujo falando do mal lavado, não é mesmo? – ele para em minha frente, talvez não entendendo o que eu quis dizer – Não se lembra de nada?

     Seu olhar mórbido ganha um pouco mais de escuridão, talvez eu devesse refrescar sua memória curta e trazer um pouco de lampejo à sua provocação.

- Ana Castro, uma doce menina que fisgou o coração do herdeiro da máfia – o sorriso em meu rosto estava sendo controlado, devolvendo qualquer provocação que tenha me feito.

      Consigo olhar uma chama de raiva sendo alimentada dentro de seu peito, seus punhos se fechavam em resposta ao meu percebimento.

- Ele quis roubá-la para si, mas... – antes que eu pudesse concluir, Sergei avança com sua mão pronta para me dar um soco, mas seguro seu braço e o enrolo em seu pescoço deixando imobilizado.

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