Capítulo 37

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No dia a dia, a polícia faz um trabalho excepcional, mas quando se trata de uma amiga, o trabalho fica ainda maior. Todos estão atrás de ajudar Giovanna, buscando todo o tipo de informação possível. Os policiais que estiveram no prédio de Alexandre para colher mais informações, pediram acesso a todas as câmeras de segurança. O suspeito ficou com o rosto visível o suficiente, mesmo sob capuz e óculos.

As autoridades também encontraram rastros importantes no computador de Antonelli, que vinha sendo averiguado para coletar mais provas. Esses rastros sugerem que pode haver uma conexão entre o homem visto nas câmeras e os documentos no computador. Uma vez que o hacker que tentam pegar há anos possuem características semelhantes ao homem das câmeras. Despertando ainda mais o interesse dos investigadores.

Heloísa, amiga do casal e a delegada responsável pelo caso, foi quem compartilhou essas informações com Giovanna e Alexandre. Eles sabiam que o cerco estava se fechando, mas a apreensão crescia com a lentidão da incerteza sobre quem realmente estava por trás de tudo.

— Se eu ficasse cara a cara com esse filha da puta, era só um na testa. — Alexandre tentava pagar de perigoso. Demonstrando no vídeo game o que faria com o bandido.

— Ah, isso você escuta né?! Mas que bom que ouviu! Estou mais aliviada em saber que tudo está se encaminhando...mesmo com as incertezas.

— Vai dar tudo certo, minha gata! Logo mais esse cara vai estar nas grades — disse concentrado no vídeo game.

Ela observa a cena à sua frente totalmente incrédula. Jamais imaginou ver um homem esparramado na sua cama jogando vídeo game. Maurício nunca foi fã dessas coisas, gostava mais de um futebol com os amigos.

— Bora, Alexandre! Você não vai ficar aqui jogado, sem fazer nada — Giovanna disse, cruzava os braços. — Some daqui, vai para a faculdade. Não é porque eu estou afastada do trabalho que você vai parar sua vida. Bora!

Ele está nessa nova vibe, não querendo mais frequentar a universidade. Tudo porque sua mulher não está mais lá. Até tentou trocar se transferido para a outra intuição, mas mesmo sendo maior de idade, seus pais barraram. Sua namorada também. Nesse quesito, ninguém ficou do seu lado.

— Já vou, amor. Deixa eu terminar só essa fase aqui.

— Nada disso, Alexandre! Não quero que chegue atrasado. — olhou para as horas. — Se bem que já vai chegar. Mas preciso que você vá, quero ver você se formar.

Ele riu, ainda sentado no sofá, olhando para ela fazendo carinha de cachorrinho pidão. Vendo que não tinha mais o que ser feito, respirou fundo e salvou o jogo.

— Você manda e eu obedeço, patroa!

Levantou-se, deixou um beijo na mulher e foi atrás de uma camiseta para vestir. É a única coisa que falta para ficar pronto.

Colocou uma camiseta branca, para combinar com sua calça jeans clara e pegou a mochila. A cena foi acompanhada pela morena, que olhava para ele em um misto de sentimentos.

— Estou bonito? — perguntou, agarrando s cintura dela.

— Muito bonito! — o beijou rapidinho. — Juízo hein! Não estou mais lá para ficar de olho em você. As meninas da sua sala são bem assanhadas.

Ela fica bonitinha quando está com ciúmes.

— Relaxa, o pai aqui sabe o que faz.

Ela riu e ele foi beijá-la novamente, se perdendo naquele boca. O beijo dela é o melhor da sua vida, daquele que depois que experimenta não quer outro. Porque é aquele que vicia, como uma droga.

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