o cálice

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O som dos pneus do Hummer cortava o silêncio da estrada gelada enquanto Jonathan, Aline, Camila e Alfredo rumavam para as ruínas. Malem, o assistente digital de Jonathan, ligou o tablet conectado à câmera da coruja, que sobrevoava a área em tempo real. As imagens nítidas do vilarejo e das ruínas próximas surgiam na tela, fornecendo uma visão privilegiada do terreno.

Camila, curiosa como sempre, observava atentamente o dispositivo. “Jonathan, por que uma coruja?”

Jonathan sorriu, com um olhar experiente. “Essa é uma coruja-das-neves. Ela é equipada para sobreviver em quase todos os habitats e regiões, além de ser discreta e eficiente.”

Aline, sentada ao lado, sorriu satisfeita com a explicação, apreciando a inteligência por trás do uso do animal . "Gosto da ideia de algo tão ágil e independente nos ajudando assim."

Finalmente, o Hummer chegou às proximidades das ruínas. Aline, sempre atenta aos detalhes, foi a primeira a notar algo peculiar nas pedras desgastadas.

"Jonathan, olhe isso!" Ela apontou para o que pareciam ser runas antigas gravadas nas paredes do vilarejo em ruínas.

Jonathan franziu o cenho. "Nem eu reconheço essas runas."

Rapidamente, Aline pegou o celular, tirou uma foto e enviou para Mary, esperando que ela pudesse decifrá-las.

Com cautela, o grupo começou a explorar a entrada da ruína. Jonathan, com sua vasta experiência, fez um sinal para que todos permanecessem em silêncio. Eles desceram por um caminho escuro e úmido, até que ouviram um ronco profundo. Um grande urso estava adormecido, bloqueando parte do caminho. Seus roncos ecoavam pelas paredes frias da caverna.

Antes que pudessem reagir, Alfredo ligou pelo ponto. “Parece que vocês estão a 10 metros abaixo da superfície.”

Jonathan assentiu, sinalizando para os outros continuarem a avançar com cuidado. Diante deles, uma porta massiva de madeira, coberta por intricadas runas, estava selada.

"É enorme", murmurou Camila. Jonathan tentou forçar a porta, mas não conseguiu movê-la.

"Vamos precisar do Hummer e do guincho", ele decidiu, mas o urso continuava no caminho, dormindo profundamente.

Jonathan pediu ajuda a Alfredo, que respondeu pelo rádio: "Já estou cuidando disso."

Enquanto Jonathan, Camila e Aline se preparavam para pegar o guincho, perceberam que o urso já estava do lado de fora, adormecido a uma distância segura. Aline e Camila ficaram boquiabertas.

“Como você fez isso?”, perguntou Aline, impressionada.

Alfredo sorriu enquanto mexia em seu cinto cheio de ferramentas. "Tranquilizante. E puxei ele para fora com o guincho."

Com o caminho livre, Alfredo posicionou o guincho na porta massiva de madeira. Com um estrondo, a porta cedeu e caiu, revelando o interior da câmara secreta. Dentro, havia uma caixa de aparência antiga. Jonathan a abriu com cuidado, e assim que a tampa se ergueu, um vento gelado percorreu o lugar, como se algo antigo tivesse sido despertado.

De repente, o urso, agora acordado, rugiu de fúria e correu para dentro da caverna. “Corram!” gritou Jonathan.

Eles fugiram apressadamente, com o urso em seus calcanhares. Conseguiram entrar no Hummer a tempo, mas o urso colidiu com o veículo, fazendo as meninas gritarem de susto.

“Não se preocupem”, disse Alfredo calmamente. “Esse veículo é capaz de resistir até a explosões.”

Dentro do carro, Jonathan olhou para Camila e entregou o tablet com a transmissão da coruja, que ainda monitorava a área de cima. Então, ele virou sua atenção para o objeto que haviam encontrado. Era um cálice de ouro, envolto em um pano velho e desgastado, com inscrições que Jonathan nunca tinha visto antes.

“Você já viu algo assim?”, perguntou Aline, curiosa.

Camila se aproximou, olhando para o cálice com fascinação. “Essas inscrições... parecem tão antigas.”

De repente, Camila, que estava olhando pela janela, notou algo inquietante. “Pessoal... olhem para a montanha”, disse ela, a voz cheia de urgência.

Todos voltaram sua atenção para a paisagem. Enormes blocos de neve começavam a deslizar da encosta, lentamente a princípio, mas ganhando velocidade a cada segundo. “Está começando uma avalanche!”, gritou ela.

Jonathan imediatamente acelerou o Hummer, e o veículo rugiu pela trilha sinuosa, tentando escapar das pedras e da neve que deslizavam perigosamente pelas encostas. Alfredo, ao volante, manteve a calma enquanto desviava das pedras caindo, guiando-os habilmente para longe do perigo.

Com a experiência e precisão de Alfredo, conseguiram escapar da zona de perigo e retornaram em segurança à cidade.

Após chegarem à mansão, Jonathan saiu do veículo e ergueu o braço, e a coruja mecânica pousou graciosamente em sua luva, desligando-se logo em seguida. Todos estavam exaustos, mas satisfeitos por estarem a salvo.

Pouco depois, o celular de Aline vibrou. Era uma resposta de Mary, que havia analisado as runas.

"Jonathan, olha isso..." Aline leu a mensagem em voz alta. “O cálice... é o Cálice de Amon.”

Jonathan franziu o cenho. “Cálice de Amon?”

Aline assentiu. “Sim, Amon, será uma divindade? . Esse cálice pode ser muito mais importante do que imaginávamos.”

" amon isso não parece nada nortico " Camila diz

Jonathan olhou para o cálice em suas mãos, com a mente correndo. O mistério estava apenas começando a se desdobrar, e agora eles tinham uma nova peça do quebra-cabeça nas mãos. E diz  "Mary pode nos dizer isso , vou mandar informações para ela, vamos dormi e amanhã continuamos."

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