O DESPERTA : O Mundo Omega

rumo ao Tibete

A adrenalina ainda pulsava nas veias de Aline, Camila e Jonathan enquanto saíam da mansão de Sarah, com Faby sob controle. Assim que atravessaram a porta, os gritos de alarme ecoaram pela casa, e a perseguição começou. Os guardas de Sarah corriam em direção a eles, mas o trio estava determinado a escapar.

“Por aqui!” Jonathan gritou, puxando Aline e Camila em direção a um beco próximo. Eles se esgueiraram entre as sombras, as vozes dos guardas se afastando à medida que se distanciavam da mansão.

Aline sentiu seu coração disparar enquanto olhava para trás, vendo a imponente mansão desaparecer à distância. “Precisamos chegar ao aeroporto antes que eles nos encontrem!”

“Vamos!” Camila respondeu, ofegante. “Temos que pegar um táxi ou algo assim!”

Com um sinal, Jonathan conseguiu parar um táxi. Eles saltaram para dentro, e o motorista, percebendo a pressa em seus rostos, acelerou pelas ruas movimentadas de Londres.

“Estamos indo para o aeroporto!” Jonathan instruiu, e o taxista assentiu, enquanto eles trocavam olhares nervosos. A sensação de liberdade estava a poucos minutos de distância, mas a consciência do perigo ainda pairava sobre eles.

Assim que chegaram ao aeroporto, eles correram em direção ao terminal, apressando-se para encontrar um voo para o Tibete. “Rápido! ” Aline disse, enquanto se aproximavam do balcão de check-in.

“para o Tibete, por favor!” Jonathan pediu, e ao mordomo os atendeu com rapidez. Em poucos minutos, estavam dentro do avião, o medo e a ansiedade começando a se dissipar enquanto decolavam em direção ao desconhecido.

Depois de algumas horas de voo, o avião aterrissou em uma pequena pista no Tibete, cercada por montanhas majestosas. Ao saírem do avião, o ar fresco e puro os envolveu, fazendo-os sentir-se vivos. Eles foram recebidos pela visão deslumbrante dos Himalaias.

“É incrível aqui,” Camila disse, admirando a paisagem. “Mas temos um objetivo. Vamos encontrar aquele alpe.”

Guiados por um mapa que encontraram entre os pertences de Faby, eles começaram a trilha para o alpe. A caminhada foi desafiadora, mas a determinação de descobrir a verdade os mantinha motivados.

Finalmente, chegaram ao alpe, uma construção rústica e imponente, que emanava uma aura de mistério. Aline puxou a porta, e eles entraram, encontrando uma sala repleta de objetos antigos e relíquias. No centro, uma caixa de madeira ornamentada chamou sua atenção.

“Essa deve ser a passagem secreta que ouvimos falar,” Jonathan disse, apontando para a caixa. “Vamos abrir.”

Com cuidado, Aline levantou a tampa e encontrou um mecanismo oculto. Assim que ativou o mecanismo, a caixa se iluminou, revelando uma escada que descia em direção à escuridão.

“Vamos descer,” Camila sugeriu, com uma mistura de medo e excitação. Eles seguiram a escada até chegarem a uma caverna subterrânea.

No fundo da caverna, encontraram uma tribo de humanos, que surpreenderam a todos com sua altura — eram quase três metros. Os habitantes, com feições sábias e expressões acolhedoras, olharam curiosamente para os recém-chegados.

“Bem-vindos, viajantes,” disse um homem imponente, com uma voz profunda e firme. “Eu sou Cronos, o líder desta tribo. Vocês são descendentes diretos dos Primordiais, não são?”

“Descendentes? O que você quer dizer?” Jonathan perguntou, intrigado.

“Vocês carregam o poder do talismã,” Cronos afirmou, apontando para o medalhão no peito de Aline e Camila. “Se souberem usar o feitiço certo, poderão acessar o verdadeiro poder que ele contém.”

“Como podemos aprender a usar esses feitiços?” Aline perguntou, esperançosa.

“Vocês se tornarão ‘linqueis’, usuários aprendizes,” Cronos explicou. “Estudaremos juntos, e quando estiverem prontos, poderão utilizar o poder para alcançar seu destino.”

Os três passaram dias na tribo, imersos no aprendizado sobre feitiços e rituais antigos. A cada dia, se tornavam mais próximos e mais fortes, compartilhando conhecimentos e habilidades.

“Estamos prontos para partir para onde tudo começou,” disse Camila em um momento de reflexão. “O Peru nos espera.”

Capítulo 21: O Ritual nas Pirâmides

Com o conhecimento adquirido, eles embarcaram em um novo voo em direção ao Peru. Ao chegarem, a visão das pirâmides imponentes os deixou em silêncio.

“É aqui que tudo começou,” Jonathan sussurrou, enquanto se aproximavam da maior pirâmide. “Precisamos realizar o ritual.”

Com as instruções de Cronos na mente, eles se prepararam. Aline e Camila se posicionaram em locais estratégicos, com os talismãs pendurados em seus pescoços. Jonathan começou a entoar as palavras do feitiço, e uma energia mágica começou a fluir.

À medida que as palavras se intensificavam, as quatro pirâmides ao redor começaram a brilhar, lançando luzes poderosas para o céu. As luzes se entrelaçaram, formando um feixe luminoso que subia até as nuvens, criando um espetáculo deslumbrante.

“Olhem!” Camila gritou, apontando para o céu. “Está funcionando!”

O ritual estava em pleno andamento, e a conexão com os Primordiais parecia mais forte do que nunca. Eles haviam se tornado parte de algo muito maior.