Capítulo 6

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Pov Jenna

Fomos almoçar, em meio a risada e conversas empolgantes, algo diferente do que normalmente acontecia em casa, na verdade? Completamente diferente do habitual mesmo.

Ajudei a colocar a mesa junto com Emma, perecíamos uma família feliz, minha tia fazia piadas do tipo:"a namoradinha te colocou na linha mesmo", ou as piadinhas de Joy:"pau que nasce torto nunca se endireita, como explicam a mudança da Jenna"

Eu fingia tão pouco me importar com os comentários, mas eu me importava, por que sabia que tudo isso era verídico, Emma me mudou, pra melhor, na real ela não mudou, ela trouxe novamente a Jenna que já existia, a minha melhor versão.

Quando nós sentamos pra nós servir, surge uma figura na porta, tão conhecida por boa parte das pessoas na mesa, exceto por Emma, era meu pai, Luís.

-Amor, que surpresa boa te ter conosco hoje.- Minha mãe se levanta surpresa abraçando e dando um selinho no meu pai.

-Mi amores, que anhelo de todos... Olha só, a minha nora, muito bom te conhecer.

Ele caminha em direção a Emma que se levanta me olhando com uma expressão confusa, eu até daria risadas, mas a cena na verdade era complicada de ver.

-Pai, já falei que ela não é minha namorada, apenas minha amiga. - Meu pai larga Emma e vem em minha direção me abraçar.

-Mi cariño, que saudade de você, como está? - Ele me aperta tanto que sinto meus órgãos sendo esmagados.

-Papa estou bem, mas se continuar me apertando assim ficarei morta em seus braços. -Falo já com dificuldade de respirar, então ele prontamente me solta.

- A tonta até mudou de cor. - Nao tira sarro de mim.

- Meu pai amado Luís, matou a futura esposa de Emma, como se sente querida, com o falecimento da sua tão esperada esposa? - Minha tia brinca também, me fazendo bater a mão na minha própria testa.

- Muito triste, em tão pouco tempo ela tornou tudo melhor... -Emma começa a falar encenando me fazendo olhar surpresa pra ela, então consigo a atenção dela toda pra mim. - Quando ela começou a se tratar comigo, tão pouco podia imaginar que uma garotinha de dezessete anos, doída, podia me trazer tantas coisas boas, pena que o fim da vida dela mostrou que as vezes o amor sufoca e mata. - Termina sua fala fazendo todos da mesa rirem.

Sabia que boa parte das palavras dela eram reais e me causou um impacto positivo, fazendo com que eu sorrisse com isto, então será que era real? Todas aquelas belas palavras?

- Emma como atriz é ótima como psicóloga. - Joy tira uma com a morena, que fingia indignação.

- Poucas são as vezes que concordo com esta louca, mas está é uma dessas poucas vezes. - Digo dando de ombros e sinto um ardor no meu braço, junto com um instalo  de um tapa que Emma me deu. - Puta que me pariu.

- Me tira dessa aí. - Mamãe levanta as mãos em rendição.

- Você fica com essas suas graças senhorita Ortega, que eu te mostro quantos tapas sou capaz de te dar.  - Ela semicerra os olhos, tornando um pouco mais atraente do que já é.

- Deus me livre ficar de gracinhas, eu mesma nem sei fazer isso. - Digo por fim, já começando a comer.

O jantar estava ótimo, meu pai contava das suas viagens e de quando conheceu minha mãe, Emma, Joy e Nao pareciam presas na história, enquanto eu e Isaac queríamos que chegasse o fim logo, afinal tinham tantos detalhes que eu sentia meu estômago revirar e não era por conta da comida.

- E você e Jenna como se conheceram? - Meu pai pergunta, me fazendo olhar indignada pra ele e para Emma.

- No meu consultório. - Ela diz sem pensar muito, pois é a realidade.

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⏰ Última atualização: Sep 18 ⏰

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