Nascida na Rússia Shiva Argont é considerada por si mesma uma mulher muitíssimo perigosa que foi criada por um curto tempo pelo seu pai e mãe, após mais uma discussão dentro de sua casa a garota foi vendida como fruta para a mão de desconhecidos, se...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
SHIVA
Entrei na ambulância horas antes, ansiosa e agoniada, deixando König se esclarecer com os militares russos enquanto íamos a caminho do hospital. Assim que chegamos ao hospital Simon foi levado à sala vermelha, as horas não passavam e eu continuava rondando em círculos na frente das duas portas duplas. Meu coração se apertava a cada ilusão falsa que minha própria mente criava, mas meu coração forçava a acreditar nas palavras que König me falou algumas horas atrás.
Minha mente me julgava pelo meu erro, talvez porque seja impossível eu errar, mas dessa vez eu errei feio. Desejava que fosse eu que levasse aquele tiro e não ele.
O hospital estava tão movimentado que todas pessoas que estavam no corredor me olhavam estranho, as portas duplas se abriram revelando uma enfermeira que fez minhas expectativas cair pela sétima vez, continue andando para um lado e outro, em algum momento eu abriria uma cratera naquele piso branco. Meus ferimentos? Nem sentia mais dor ou algum incômodo, minha mente estava tão longe pensando em como Ghost sairia daquela que eu estava me sentindo anestesiada.
Um mutante tinha capacidade daquilo e eu não fazia ideia, como seu sangue poderia ser algum tipo de ácido, suspirei fundo olhando o corredor movimentado, mas nada ali me acalmaria, eu realmente só me sentiria aliviada quando a poha do médico saísse e me desse uma boa notícia.
As portas se abriram revelando um médico de jaleco branco e também calando as vozes dos meus pensamentos, uma máscara tapando seu rosto e um crachá que tinha seu nome, porém não dei importância, o homem se aproximou olhando em sua prancheta com uma caneta na mão.
- Shiva. - o homem me chamou e logo me aproximei.
- Sim. - respondi sentindo meu coração dar pulos fora do normal.
Você deve ser namorado do senhor Riley?. - perguntou me olhando.
- Não, só somos colegas de trabalho. - o corrigir. Aquilo parecia uma palhaçada, olhei em seus olhos procurando algum tipo de gracinha mas não havia, queria perguntar se tinha câmera escondida mas me mantive calma.
- Ah, ok. Ele está bem, não precisa se preocupar, logo vai ser transferido para um quarto, aviso quando ele estiver no quarto. - médico falou entrando novamente na sala.
