Vizinhos

Capítulo 15

Janja mal esperou o elevador parar antes de se virar para o lado oposto, pronta para ir direto ao seu apartamento. Seu coração ainda estava acelerado, mas ela sabia que precisava manter a compostura.

— Boa noite — ela murmurou, tentando se afastar de Luiz.

Antes que ela pudesse dar mais um passo, Luiz a puxou pelo braço, a virando bruscamente. O olhar dele queimava, cheio de desejo e provocação.

— Você não vai a lugar nenhum — ele sussurrou, a voz baixa e rouca. Sem dar tempo para ela protestar, Luiz a puxou contra si, seus lábios encontrando os dela em um beijo, que fez qualquer resistência de Janja se dissolver. O beijo era urgente, faminto, e ela cedeu, seus dedos se agarrando ao tecido da camisa dele enquanto ele a prensava contra a parede do corredor.

Ela pensou em protestar, mas a palavra saiu em um gemido, entrecortada pelo toque das mãos dele, que deslizavam pela fenda do vestido.

— acho que quero você aqui mesmo, foda-se essas câmeras — ele murmurou contra seus lábios, suas mãos agora puxando o tecido do vestido de Janja para cima, revelando aos pouco a pele quente e arrepiada de suas coxas.

Janja arfou quando sentiu os dedos dele subindo ainda mais, provocando-a.

— Para... — ela tentou dizer, completamente excitada.

— Quer mesmo que eu pare? — Luiz provocou, os dedos agora perigosamente próximos de onde ela mais o queria. Ele a encarou com um sorriso de lado, sabendo que tinha o controle da situação.

Janja fechou os olhos, sentindo o corpo todo pulsar com a proximidade dele. Quando abriu a boca para responder, Luiz a surpreendeu, deslizando os dedos entre suas pernas, encontrando-a completamente molhada. Ela gemeu, incapaz de esconder o quanto já estava excitada.

— Isso é o que eu pensei — ele murmurou, um brilho perigoso nos olhos enquanto a puxava pela mão, abrindo a porta do apartamento dele com pressa.

Assim que entraram, Luiz a empurrou contra a parede, seus lábios capturando os dela em outro beijo ardente, e dessa vez Janja não resistiu. Ela o puxou para mais perto, sua boca explorando a dele com uma fome que ela nem sabia que tinha. Ele a levantou no colo com facilidade, as pernas dela se entrelaçando ao redor de sua cintura.

— Eu te avisei que você ia terminar na minha cama, gemendo por mais — Luiz sussurrou ao pé do ouvido dela, suas palavras apenas alimentando o fogo entre os dois.

Ele caminhou com ela até o quarto, onde a jogou na cama sem cerimônia. Janja arfou quando seu corpo caiu contra o colchão macio, mas logo se ajeitou, encarando-o.

Luiz sorriu de lado enquanto tirava a camisa, revelando o corpo e o olhar predador que deixava claro o que viria a seguir. Ele se aproximou, se inclinando sobre ela e deslizando as mãos pelo corpo de Janja, tirando o vestido com rapidez.

— Sem calcinha? Safada... — ele sussurrou, sua voz carregada de malícia. E em seguida sorriu.

— você que pegou, ou esqueceu?

Luiz não respondeu. Em vez disso, deixou seus lábios viajarem lentamente pelo corpo de Janja, descendo com cuidado, enquanto sentia o calor de sua pele. Seus beijos traçavam um caminho torturante pela barriga dela, a cada toque provocando pequenos tremores que escapavam de seu corpo, tornando a antecipação quase insuportável.

Quando ele finalmente alcançou o ponto mais sensível, Janja arfou, o corpo inteiro se arqueando em resposta ao toque de sua boca. Luiz explorou cada parte com a língua, lenta, mas habilidosamente, enquanto sentia o gosto e o calor dela se intensificarem a cada segundo.