Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
𝗜𝗡𝗧𝗥𝗢𝗗𝗨ÇÃ𝗢 𝗣𝗢𝗥 𝗖𝗔𝗠𝗜𝗟𝗔 Santos, Sp📍
Eu amava viajar pra praia, amava sentir o cheiro do mar e da brisa fresca. Verdadeira carioca da gama
Passar duas horas pra chegar no litoral santista era pior parte, certeza. Estalo meus dedos, nervosa por fechar minha agenda por quatro dias pra dar esse luxo a minha carência.
- Que bom que chegou. - Fabinho solta quando paro meu carro em frente a mansão dos Barbosas daqui de Santos.
Sabia que era pro cabeça de nós todos ir me buscar, mais aliviei essa pra ele e vim dirigindo.
- Sentiu saudades? - Brinco descendo do meu carro e analiso ao redor da rua, sem movimentação nenhuma.
Fabinho me mostra o dedo e dou língua pra ele.
- E esse carrão ai, hein. - Fabinho cruza os braços e fica dando voltas pelo meu carro.
Abro um sorriso pro meu carro, É um Nivus.
Me sinto a própria rainha dirigindo ele com o som no talo, sonho desde criança.
- Curtiu? - Fabinho balança a cabeça concordando.
- Bora morena, preciso descansar mais tarde, tenho que ir buscar seu homem. - Fabinho diz enquanto eu pegava minhas coisas no porta- malas.
- Leva pra mim?, onde coloco meu carro? - Volto pra dentro do carro.
- Vou abrir a garagem. - Fabinho grita arrastando uma mala da minnie e uma mochila rosinha, engraçado.
(...)
Exatamente às 00:30 é a hora que buzino pra Gabriel entrar no meu carro.
Deixei Fabinho descansando e me ofereci pra vim buscar o Gabriel, abaixo o vidro e ele levanta as sobrancelhas estranhando.
- Entra ai. - Ele entra encarando minha bagunça.
Meu porta- copos tinha pincel de maquiagem, batons e alguns gloss. Nos bancos de trás tinha várias roupas, sapatos e caixas de recebidos.
- Eai - Sua voz rouca soa pelo meu carro e tiro meu foco da música do Justin Bieber que tocava.
- Tudo bem? - Tiro a mão do volante ajeitando meu óculos no rosto e encaro ele no banco do passageiro, prestando atenção na estrada.
Os olhos do Gabriel, estavam de uma pessoa cansada e seu semblante triste.
- Mais ou menos. - Sinto seu olhar em mim.
- Quer compartilhar? - Pergunto apertando o volante entre meu dedos.
- Não, tudo bem? Vamo falar de você ai no toque, perdeu o medo? - Ele zoa e solto uma risadinha baixa.
- Um pouco, foi a primeira vez que dirigir pra tão longe. - Murmuro passando a língua pelos lábios, sinto seu olhar toda hora em mim.
- Jajá tá tipo o pai aqui! - Ele brinca e solto uma gargalhada insana e alta, brincadeira né?
- Com certeza. - Afirmo balançando a cabeça .
Com o celular na coxa, paro no farol colocando "cobertor" da Anitta pra tocar, ele odeia, por isso coloco.
Vejo ele revirar os olhos e não falar nada! Só encosta a cabeça no banco fechando os olhos.
Ele está estranho.
O resto do caminho prefiro não quebrar o silêncio e só vou cantando baixinho as músicas que toca.
Me sinto bem nervosa ainda na frente de Gabriel, então quando estaciono o carro na sua garagem e o sigo pra dentro da casa, me sinto descolocada sabendo que iríamos conversar.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
