Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
𝗝𝗮𝗻𝗲𝗶𝗿𝗼, 𝟮𝟬𝟮𝟬
𝗜𝗡𝗧𝗥𝗢𝗗𝗨ÇÃ𝗢 𝗣𝗢𝗥 𝗖𝗔𝗠𝗜𝗟𝗔 Rio de Janeiro 📍
Abro a porta animada cheia de sacolas pela visita no shopping. Sempre que vou ao shopping me empolgo, é um presente para todos.
Os cachorros latem pela minha presença e jogo as sacolas no sofá, me abaixando pra falar com eles.
Pitter é de Gabriel e Dhiovanna, mas trato ele como se fosse meu filho. Faço carinho atrás das suas orelhinhas.
- Oi neném, como vocês estão? - Faço aquela vozinha toda manhosa pra falar com eles, era viciante falar assim com eles.
Pitter lambe meu braço e lhe dou um beijo na cabecinha. Me levanto olhando ao redor, essa casa tá muito vazia.
Éramos acostumados com a casa não parar um minuto, pego meu celular na minha bolsa mandando um áudio pro Gabi. Ele tinha me avisado umas duas horas atrás que já tinha saído do CT
Cadê ele?
- Vida, cheguei aqui na sua casa! Cadê você? - Envio.
A porta bate, algo cai. O barulho é lá de cima. Fabinho tá em casa? Ele tinha comentado que de manhã ia passar o dia na rua.
Caminho até a escada e no momento que meu pé pisa no primeiro degrau meu coração acelera e minha garganta seca, estranho.
Balanço a cabeça negando essa sensação e continuo subindo com cautela, vai que é um ladrão.
Não, não é ladrão. O alarme estaria apitando queimando os nossos ouvidos pelo barulho chato.
"Gabriel, ai Gabriel"
Ué, Alice tá aqui? Essa voz é dela, tenho certeza. Reconheceria a voz da minha melhor amiga a km de distância.
É do meu quarto e do Gabriel que vem a barulheira.
Não, não e não. Gabriel não iria fazer algo desse tamanho comigo
Sinto as lágrimas começarem a descer, quando abro a porta e eles nem percebem minha presença.
Alice está de quatro na CAMA que eu durmo, enquanto Gabriel come ou fode ela com força, eu não consigo acreditar.
Olho pro celular em minhas mãos e mesmo cega com as lágrimas miro nas costas dele, com toda força que tenho. É pra doer
Gabriel vira e solta um resmungo. Canalha
- Por que tá parando? - Alice pergunta brava, cachorra.
Gabriel sai de cima da cama e procura sua cueca, vestindo ela.
Fungo e bato palmas.
- É isso que eu mereço? É ESSA PORRA QUE VOCÊ FAZ QUANDO EU TÔ LONGE? - Grito aos prantos, sem me importar com porra de vizinho, com os cachorros que subiram e estão latindo.
