32. Cada Pedaço Seu

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Tentava corresponder ao beijo ansioso, arquejante, doloroso; que acabava com meu fôlego

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Tentava corresponder ao beijo ansioso, arquejante, doloroso; que acabava com meu fôlego. A cada mordida em meu lábio inferior eu fechava os olhos com força e grunhia.

- Fritz! - exclamei em determinado momento, dando um tapa forte por instinto em seu braço. - Vai com calma, porra!

Ele parou e me olhou, apoiado pelos cotovelos e joelhos no colchão, não estava com o corpo unido ao meu, mas inclinado, ainda assim seu domínio era completo.

- Te machuquei?

- Sim! O que aconteceu?? - falei, sentindo gosto de sangue.

- Tô com saudades, só isso. - explicou. - Quero aproveitar cada pedaço seu antes que aconteça outra merda.

- Como assim, outra merda?

- Não sei. - deu com os ombros. - Toda hora acontece algo...

Quis perguntar a respeito do "aproveitar cada pedaço seu" também, mas não tive coragem.

- Só... vai com calma... - pedi, com a voz fraca.

Ele sorriu com o rosto a poucos milímetros do meu.

- Vou tentar... Não prometo nada.

- O que vai fazer comigo? - perguntei e logo me arrependi, essa questão fez os seus olhos brilharem.

- Ah... Muita coisa. - disse pensativo e me admirando. - Quer mesmo saber?

Eu cogitei dizer "não, deixa pra lá", contudo, conhecendo Fritz, não adiantaria. Agora que aticei a fera, não tinha volta.

- Quero...

Fritz soltou um suspiro, reflexivo, eu notei que estava inspirado e animado com minha pergunta. Aproximou o rosto de meu ouvido.

- Vou começar te chupando. - sussurrou, e eu fiquei rígida, como se virasse pedra. Porra, não esperava por essa, me pegou muito desprevenida. - Vou meter a língua em você, e te fazer gemer bem molinha, até implorar pra eu não parar... E quando tiver quase ... quase gozando... Eu vou parar.

Tinha me esquecido que esse demônio amava me provocar, foi instantâneo, bastou ele narrar esses detalhes, com sua voz grave e cavernosa invadindo minha mente, me enchendo de arrepios, eu fiquei quente e cheia de tesão. Junto com esse tesão que ele causava, vinha um velho medo do desconhecido. E com o medo... Vinha a curiosidade.

- Depois... - continuou. - Seu boceta vai tá inchada e molhada... Implorando por meu pau. E eu vou meter em você, bem devagar, só um pouquinho... Porque eu sou grande... E de começo, você vai sentir dor... - me olhou alcançando as profundezas de meu espírito. - ...e você vai rebolar pra mim, daquele seu jeitinho, toda manhosa, parecendo uma gatinha, e vai fazer meu pau entrar inteiro.

Eu conseguia imaginar perfeitamente e até quase sentir. Recebi sua mão, que estava na minha cabeça, descendo e contornando minha silhueta até o meio das pernas. Era a primeira vez que ele me tocava "lá", e eu já estava acanhada com a descrição insana, agora com seu toque... Ele o fez enquanto me encarava, sem piscar, como se quisesse estudar minhas reações. Pegou o elástico da única peça que eu usava, a calcinha, e arrancou de minhas pernas.

SERÁ RETIRADO 10/12Onde histórias criam vida. Descubra agora