Você dando a notícia para o seu
marido e filhos que está grávida.
Foi pedido.
Seu nome: Isabella.
Isabella Rocha.SER MÃE sempre foi um dos meus maiores sonhos. Eu sempre sonhei em construir uma família grande, ao lado de quem eu amo. Me tornei mãe pela primeira vez aos 19 anos, me tornei mãe de gêmeos.
Eu e Chay somos casados a 8 anos, mas tivemos longos anos de namoro. Nós tornamos pais dos gêmeos cedo, mas foi uma realização de um sonho. Apesar de sentir medo de não dar conta de dois bebês, nos sempre estávamos juntos.
Hoje eu irei dar a notícia para eles. Eu estou grávida do meu terceiro bebê e antes de contar para Lucca, Cadu e Chay, eu fiz vários testes e ontem fiz um de sangue. Eu já estou com dois meses.
Os meninos fizeram 11 anos esse ano e eu e meu marido paramos de nos proteger, já que começamos a pensar em ter mais um bebê. E boom, ele veio.
Ouço a porta principal de casa se abrir e consigo escutar as vozes dos três conversando. Eu estou na sala de televisão. Tem um cartaz na parede escrito "A nossa família aumentou" e uma caixinha com os testes digitais, o de sangue e uma chupeta.
Chay foi buscar os meninos no futebol, então aproveitei para arrumar tudo.
— Ô, mãe, eu... — Cadu abriu a porta com tudo e parou de falar assim que me viu.
— Parou no meio do caminho por que? — Lucca apareceu e empurrou o irmão, fazendo ele dar um passo para frente. — Que isso? — Olhou ao redor confuso.
Os três pararam, pareciam estar em um transe. È bizarro a semelhança que eles tem. Abro um sorriso, pegando a caixinha branca e indo em direção a eles.
— Abre. — Entrego para o meu marido e ele me olha, antes de fazer o que eu pedi.
Lucca e Cadu levaram alguns minutos para raciocinar, mas quando entenderam, correram até mim, me abraçando.
Os dois são da minha altura e isso já deixa claro que vão ser bem altos, assim como o pai deles. Os meus olhos marejam, enquanto eu abraço os dois e posso ouvir eles fungarem em meu pescoço.
— È.. um bebê? — Cadu me olhou perplexo.
— Sim, filho. Vocês agora são irmãos mais velhos. — Falo e eles abrem sorrisos.
— Puta merda. — Encaro Chay que ainda está em choque e solto uma risada fraca. — A gente vai ter outro bebê? Meu Deus, amor! — Ele veio em minha direção.
Eu dei um gritinho em surpresa quando seus braços me seguraram em seus braços, me pegando em seu colo. Eu o abracei com força, sorrindo e chorando de felicidade.
Nós afastamos um pouco e o mais alto beijou os meus lábios e passou suas mãos em minha barriga que estava a mostra. Ela ainda estava normal, apenas um pequeno alto relevo a baixo do umbigo.
— Eu te amo, meu amor. E amo a nossa família. — Ele falou olhando em meus olhos e eu dei um selinho em seus lábios. — Você vai ser a melhor mãe do mundo, assim como já è. — Afirmou sorrindo.
— Eu vou ensinar ele a jogar bola. Vai ser melhor que o Lucca. — Cadu falou animado.
Acabo rindo e puxo os dois para um abraço em família.