Resenha na casa da aldeia.
Seu nome: Isabelli.
Isabelli Alves.HOJE eu vim com o Tavin para uma resenha na casa da aldeia. Basicamente, eles se juntaram para alugar uma casa para o fim de semana e o feriado prolongado que teria.
Essa è a primeira vez que Tavin me leva para uma resenha onde todos os seus amigos vão estar. Eu estou com vergonha, mas pelo menos eu já conversei com Kakau em uma das batalhas. Pouca coisa, mas melhor do que nada.
Tavin para a moto em frente ao portão branco e eu desço. Tiro o capacete e arrumo os meus cabelos, enquanto ele entra com a moto e deixa na garagem.
— Relaxa, vida. Eles vão te amar. — Otávio disse, parando na minha frente.
— E se não? — Retruco e ele estala a língua no céu da boca e me dá um selinho.
— Para de ficar noiada. — Ele disse pegando o capacete da minha mão e deixando na moto.
Hoje é sexta feira e a maioria do pessoal está aqui desde cedo. Eu tenho 17 anos, estou no último ano da escola, então só pude vir agora de noite e Tavin quis me esperar.
Ele segura em minha mão e nos andamos para dentro da casa. Eu já podia ouvir o sertanejo tocando e o cheiro do churrasco. Chegamos na área da churrasqueira, onde o pessoal estavam conversando e quando nos viram, pararam na hora.
— Finalmente, viado. Achei que tu não vinha mais. — Um dos meninos, que eu reconhecia ser Bmo disse, vindo até nós dois. Ele fez um toque com Tavin e me olhou surpreso. — Tá porra, o moleque tá namorando mesmo?
— Sério que vocês não levaram a sério? — Otávio olhou para eles com tédio e eu soltei um riso fraco. — Família, essa è a Isabelli. A minha namorada! — Ele me apresentou e todos zoaram, batendo palmas e gritando.
Senti o meu rosto esquentar pela vergonha e o meu namorado me abraçou, ainda com o seu sorriso no rosto. Senti ele beijar a minha testa e eu cumprimentei todos ali, gentilmente.
Eles realmente pareciam ser uma família e eu sabia o quanto que Otávio amava eles. Fico feliz por todos terem me tratado bem, tirou um peso das minhas costas.
— Quer beber o que? — Otávio perguntou, assim que chegamos na cozinha.
— Ice. — Falo e ele me entrega a garrafinha de bebida e pega uma Heineken para ele.
Voltamos para fora e eu me sentei na cadeira que tinha ali.
— Garota, tu è linda! — Lili disse para mim, se aproximando com Kakau e Maria. Eu sorri.
— Obrigada. Vocês também são lindas. — Digo sorridente.
Começamos a conversar e ficamos assim por horas. Elas me enturmaram e eu me senti muito bem com elas. Rimos horrores e julgamos todos que estavam ali, elas eram muito engraçadas.
Com o tempo, eu descobri que Kakau era namorada do Jotapê, Lili do Magrão e Maria do Brennuz.
Fui ao banheiro, pois beber me deixa com mais vontade ainda de fazer xixi e quando eu estava lavando as mãos, a porta foi aberta e Otávio entrou, a trancando em seguida.
— Otávio, você 'tá louco? — O olho indignada.
Ele apenas sorri e me puxa para um beijo. Otávio e eu temos uma relação boa e foi tudo acontecendo de forma natural. Eu e ele ficamos por três meses e eu o enrolei por muito tempo, até que ele me pediu em namoro e eu aceitei. Essa foi a minha melhor escolha.
Encerro o beijo por causa da falta de ar e deixo alguns selinhos em seus lábios. Ele sorriu para mim e beijou a minha testa.
— Eu sabia que tu não ia ter coragem de me beijar assim na frente deles. Ai eu vim aqui. — Ele explicou e começou a desabotoar a calça. Arregalei os meus olhos.
— Nos não vamos fazer isso aqui, amor. — Falo na hora e ele apenas me deu mais um selinho.
— Eu só vou mijar, vida. — Disse, indo fazer o xixi.
Revirei os meus olhos e enquanto o esperava, retoquei o gloss em meus lábios. Ele lavou as mãos e nos saímos do banheiro juntos e voltamos para fora.