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Wooyoung abriu seus olhos. Estavam no carro. Com a cabeça encostada em algo confortável,e com alguém fazendo cafuné em seu cabelo. Pelo cheiro,logo pôde perceber que era San. Olhou para onde estava com a cabeça encostada e lá estava o peitoral de San. De fato era muito confortável.

Olhou para seu corpo e viu que estava vestido com uma roupa diferente da sua. Não sabia como,mas havia apagado logo após ter fodido duas vezes com San naquele jatinho.

CARALHO,ELE ME LIMPOU E ME TROCOU!

Wooyoung desencostou sua cabeça do peitoral de San,em silêncio.

– San...

– oi,meu anjinho.– San disse o olhando.

– você me carregou?– questionou,inseguro.

San levantou uma das sobrancelhas com um sorriso sapeca,afirmado com a cabeça.

– San...era só me acordar!– Wooyoung quis brigar com ele,mas não conseguiu.

– não quis acorda-lo. Jamais faria isso.– San disse calmo.

– aish... é que...deve ter sido difícil me  carregar!

– não.– San tocou o queixo do garoto.

– sou sim,sou pesado. Tenho certeza que você fez um esforço do caralho pra conseguir me carregar.– disse.

– como pesado? Você é tão leve quanto um travesseiro.– San disse com humor.

– ah,claro! Um travesseiro com concreto dentro!– fez bico virando o rosto para o lado.

San segurou a bochecha do garoto com uma mão,e virou o rosto do garoto.

– da próxima vez que disser isso, não queira saber o que irei fazer com você dentro deste carro.– disse firme.

Wooyoung ficou calado.

Logo chegaram ao apartamento do garoto.

– chegamos,senhor Choi.– o motorista disse.

Wooyoung logo abriu a porta do carro,saindo primeiro que San. Ele com certeza havia ficado emburrado,pois o satanás em seu ombro havia dito que era mentira de San e aumentando a insegurança.

O motorista também saiu,pois tirou as malas do garoto do bagageiro.

– senhor Choi,precisarei abastecer. Peço que espere um pouco.

San aceno com a cabeça e então o motorista foi.

– bom...valeu,Santanás.– brincou.

San não respondeu.

– sabe...eu realmente odeio quando você não responde.

– o que quer que eu diga?– questionou.– de nada,meu anjinho.

– lata.

– au au.

– bem melhor.– Wooyoung sorriu.

Ele pegou as malas,enquanto San estava encostado no carro de braços cruzados o olhando. Wooyoung se virou,entrando no apartamento.

A portaria estava vazia,pensou que provavelmente o porteiro poderia estar no horário de almoço. Entrou no elevador e subiu ao seu apartamento.

Andou pelo corredor e quando tocou a maçaneta para que pudesse abrir a porta,a porta abriu sozinha. Estranhou.

– mas que porra é essa?– se perguntou,quase que em um sussurro.

Assim que entrou,viu seu apartamento completamente revirado,sujo e acabado. Suas roupas espalhadas pelo chão,mesa quebrada,luzes estraçalhadas,sua tv partida ao meio assim como os pratos,copos e armários.

Porra...

– se divertiu,lindinho?– aquela voz de novo.

– o que você está fazendo aqui,seu miserável!?

– te esperando.

– como que ninguém te barra nessa porra!? O porteiro sabe que eu não te quero aqui!

– porteiro? Aquele que eu rasguei a garganta semana passada?

Wooyoung arregalou os olhos.

– SEU ABUTRE NOJENTO,ELE TINHA FILHOS E MULHER!– Wooyoung foi pra cima dele.

O homem então,segurou Wooyoung pelo braço e chacoalhou.

– e desde de quando eu me importo? O problema não é meu.– soltou Wooyoung longe.

Wooyoung cerrou a mandíbula e os punhos.

– vai embora,eu paguei tudo pra o desgraçado do seu chefe. O que você quer mais?

O homem andou ate a cozinha,enquanto Wooyoung falava. Ele ouviu o cerrar de facas batendo uma contra a outra.

– nada que vá tomar muito seu tempo. Meu chefe é certeiro.– o homem apareceu com uma faca nas mãos.

Wooyoung começou a andar para trás lentamente.

– agora seu chefe quer me matar, é isso?– Wooyoung questionou.

– ah....bobinho.– riu perverso.– eu só gosto de um sexo diferente.

Wooyoung riu sem humor.

– então... vá ter seu sexo diferente com o diabo!– Wooyoung disse.

O homem de fato se enfureceu,foi para cima de Wooyoung com tudo. Wooyoung apenas sentiu a maçã de seu rosto queimar. Era sangue.

– não torne difícil.– o homem falou.

Wooyoung voltou a andar para trás,enquanto o homem fechava a porta do apartamento. Wooyoung bateu no que,era,sua mesinha central da sala. Lá,tendo um pedaço de madeira,que pegava lentamente para que o homem não percebesse.

– não será doloroso. Não comigo.– o homem era um psicopata.

– pra mim não,mas pra você sim.– Wooyoung bateu com a madeira no homem,que ficou bambo.

Aproveitando a deixa, Wooyoung correu para a porta. Saiu correndo dali,e o homem atrás. Não tentou ir pelo elevador,pois demoraria, então correu ate as escadas e as desceu apressadamente.

Correu para fora do prédio,enquanto o homem corria com a faca nas mãos atras dele. Abriu a porta da entrada correndo,lá,vendo San ainda esperando algo.

Ele correu até San como uma criança. San o acolheu nos braços,fazendo o garoto praticamente sumir entre seus braços musculosos e o grandioso peitoral.

– Sannie...me ajuda!– com a voz embargada pelo choro,pediu socorro ao homem.

– o que aconteceu,meu amor?– San questionou.

Wooyoung não conseguiu dizer,San apenas olhou para a entrada do prédio e viu um homem com uma faca em mãos.

San o olhou com um olhar sanguinário. Um olhar tão frio que esfriou a espinha do homem. O homem o olhou,fez uma reverência e saiu correndo.

– se acalme,ok?– San disse dando um conforto ao garoto.– comigo,ele nunca te machucará.

Wooyoung assentiu com a cabeça,sem dizer nada. Não havia percebido o que ele havia dito,mas estava tão frágil que jamais raciocinaria o que ele havia dito.

San deu um beijo no topo da cabeça do garoto e entrou com ele dentro do carro blindado. Deixando o garoto acolhido em seu colo como um bebê.

Seu rosto era machado pelas lágrimas e pelo sangue de sua maçã do rosto cortada.

San estava com ele em seu colo,com o rosto do garoto sobre seu peito e suas mãos,acariciavam os cabelos do garoto. O acalmou.

– não chore mais,meu pequeno. Não tema.– a voz grave e rouca de San,era tão gostosa de ouvir.

Assim que o motorista entrou no carro,olhou para trás e assentiu para San,ele fez o mesmo. Wooyoung não percebeu tal ato,então só se deixou aproveitar o calor do corpo do maior.

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