𝐀njo 𝐃iabólico

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- shii...- San afagou os cabelos negros do garoto.- não chore...

Wooyoung não sabia porquê chorava tanto,mas as lágrimas apenas escorriam dos seus olhos,sem seu concetimento.

Ele ficou no colo de San até que se acalmasse,e em nenhum momento San ousou tirá-lo de lá,ou ensinuar tirá-lo.

- se sente mais calmo? Hm?

Wooyoung negou com a cabeça. San sentiu que ele havia negado e que ele ainda chorava.

- não precisa chorar,meu pequeno príncipe...

O moreno se agarrou a San como se precisasse disso para viver. Não o soltaria por nada.

Logo,chegou uma empregada.

– me traga um chá calmante.– San ordenou e ela logo fez.

San subiu com o moreno para seu quarto. Aquela imagem o assombraria pelo resto de sua vida. San logo entrou no quarto,fechando a porta e indo até a cama com o garoto,ainda em seu colo.

– Choi...– Wooyoung disse baixo.

– Sanni...pra você é Sanni,meu pequeno.– San disse suave mas ao mesmo tempo firme.

– o que...era...– disse entre soluços,sem conseguir terminar a frase.

– não era nada,anjinho. Não era nada.– alisou a sua cabeça sobre seu ombro.

As lágrimas escorriam pelo rosto do garoto,caindo sobre o ombro de San e manchando a blusa dele.

Um bebê.

Naquele momento, Wooyoung chorava como um bebê. Um bebê no colo do seu protetor.

Logo,o que San havia pedido chegou. Com muita relutância, Wooyoung conseguiu sentar-se na cama.

– beba.– San pediu.

Wooyoung atendeu. Assim que terminou de beber,entregou o copo a San.

– fica...– Wooyoung pediu ainda com a voz embargada.

San então atendeu ao pedido. Wooyoung deitou-se ao seu lado e San ao seu. O maior,fazia carinho nos cabelos dele,enquanto o menor,se apoiava em San.

Do lado de fora do quarto,a porta de encontrava entreaberta e lá estavam,Seonghwa e Mingi vendo tudo de braços cruzados.

– eu sabia que isso não daria certo.– Seonghwa comentou.

– ele não tem compaixão. Sabendo muito bem que Wooyoung está sensível.– Mingi respondeu ao comentário.

– você quase vai morto e depois deu irmão aparece com a cabeca decapitada numa bandeja para que você admire. É demais para ele. Ele com certeza teria um gatilho.– Seonghwa disse com um certo desgosto.

– ele não o conhece.

– então por quê não disse nada?– Seonghwa rebateu calmo.– se sabia que ele teria um gatilho,deveria ter dito.

– se San me escutasse,já era um vitória.

– a respeito de Wooyoung,ele escuta até o vento do átomo que ele respira chegando nas narinas dele.– Seonghwa riu soprado.

– de fato. E mata quem tentar respirar o mesmo átomo que Wooyoung para que só ele respire.– Mingi complementou.

Lentamente, Wooyoung fechou seus olhos,se sentindo cansado pelo carinho que recebia na cabeça. Dormiu novamente.

[...]

– já tirou todos do caminho?

– o caminho está a livre a muito tempo.– San disse bebericando a sua bebida.