[+18] No Reino Mágico, acreditava-se que a família real Pearl tinha o dever de garantir segurança e prosperidade a seus súditos, um pacto sagrado com o reino. Para protegê-los, de geração a geração, mulheres da família real Pearl, eram destinadas a...
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"Minhas asas possuem o meu poder"
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Eu não cansava de sonhar que estava grávida em um jardim com flores fluorescentes, mas dessa vez, o sonho fora diferente.
Seus braços e mãos grossas me puxavam para si, me envolvendo em seu calor infernal e sensual. Meu corpo estava nu sobre a enorme cama, seus lábios formavam caminhos traiçoeiros por ele, do busto ao ventre.
Eu sentia aquela sensação estranha e ao mesmo tempo prazerosa, e só queria mais. Mas não sabia como. As garras arranhavam minha pele sensível. Os apertos estavam cada vez mais fortes, fazendo sons involuntários saírem da minha boca. Passei as mãos pelo cabelo, inclinando as costas quando senti a língua quente encostar na minha intimidade.
— Céus! - ofeguei.
Eu estava molhada, como na última vez no meu banheiro, só que de uma forma mais exagerada. Tudo nele fazia aquele líquido sair de mim de forma descontrolada.
— E-eu vou... Az! - chamei pelo nome dele. E de repente, algo atrás de mim me fez sentir uma agonia extrema.
— AH! - gritei e me sentei na cama de imediato. Meu quarto.
O suor escorria pela minha testa, meu coração disparado no peito. Que sonho maluco.
— Alles... - ouvi uma voz grave. Olhei para a porta, onde Azael estava, com a respiração acelerada, como se tivesse corrido. — O que...?
Ele desviou o olhar para trás de mim. Para minhas costas. Meu coração afundou ao perceber que ele estava vendo.
Asas. Brancas.
— Droga! O que você está fazendo aqui, Azael?! céus, não era pra você estar aqui! - gritei exasperada. As palavras saíram antes que eu pudesse controlá-las.
Eu sentia algo entre as minhas pernas, incomodando, e tinha quase certeza de que estava completamente molhada. Isso é tudo culpa dele! Se não tivesse me seduzido, eu mal saberia o que era aquilo.
— Você me chamou. — Azael deu de ombros, como se fosse a coisa mais natural do mundo. De novo?! Esse demônio só pode estar de brincadeira comigo. — Acalme-se, eu consigo te ajudar. Isso já aconteceu comigo também.
Ele se aproximou, colocando as mãos nos meus ombros. Aquele toque só fazia meu corpo se acender ainda mais e as asas dobrarem de tamanho.
— Acho que você não precisa encostar em mim. - disse, querendo enfiar a cabeça em algum buraco por aí, porque Azael percebeu minhas bochechas coradas e sorriu.
