Prólogo

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Olá, para quem não me conhece eu me chamo Rafaela.

Bem, já faz algum tempo que não escrevo fanfics. A última que escrevi foi em parceria com um grande amigo meu chamado Arthur. A fic se chama Where is the love?

Após muito tempo sem escrever,  me surgiu essa ideia qual ponderei muito se deveria ou não colocá-la no papel. Mas acabei decidindo postá-la.

Primeiro: Imaginei a historia sendo com o shipper Camren, depois cheguei a escrevê-la em outro shipper, em outra cultura e depois retornei a ideia inicial. 

Segundo: Culturalmente falando, talvez vocês a estranhem, como falei, cheguei a escrevê-la em outro shipper e em outra cultura, estou readaptando-a. Terá um enredo muito próprio, situações muito próprias. Um universo próprio, por assim dizer. 

Terceiro: Talvez Ally e Normani não apareçam aqui. Outros personagens originais apareceram e eles não são de conhecimento do publico.

Desde já agradeço e espero que vocês gostem.

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Nesta intricada narrativa, é impossível classificar quem está certa ou errada, quem é vilã ou mocinha, pois todas são passíveis de erros e acertos. A vida é um emaranhado de nuances e ambiguidades, assemelhando-se a uma montanha-russa, onde reviravoltas inesperadas podem desafiar nossos planos e sonhos, deixando-nos em um estado de frustração profunda. Muitas vezes, buscamos desesperadamente uma explicação clara para as adversidades que nos atingem. Esse impulso nos leva a apontar dedos, a procurar culpados — seja uma pessoa ausente, o destino, forças superiores ou até mesmo a nós mesmos. A verdadeira riqueza da experiência humana, porém, está na aceitação dessa incerteza e na reflexão sobre nossas escolhas, suas implicações e a complexidade das relações que moldam nossas vidas.



New York, 08 de Junho de 2024

Através da janela do táxi, uma luz multicolorida e brilhante se infiltrava, iluminando o rosto de Lauren e chamando sua atenção. Ela desviou os olhos esverdeados do artigo científico que lia em seu IPad e encarou o sol que começava a se pôr, tingindo a Ponte do Brooklyn com tons vibrantes de ouro, laranja e lilás. O reflexo do astro-rei nas águas do East River criava um espetáculo hipnotizante, como se a própria cidade estivesse envolta em uma pintura impressionista.

A vista era tão bela que a deixou sem  ar, a aqueceu por dentro, emocionou.

Enquanto o táxi avançava pela ponte, uma brisa suave trazia o frescor do rio e os sons vibrantes da cidade, entrelaçando-se com o eco distante de músicos de rua em suas performances.

Lauren se sentiu cada vez mais imersa naquele instante, como se a cidade pulsasse em sintonia com seu coração. Ao observar os turistas que capturavam fotos e riam, recordações de passeios passados surgiram, repletas de risadas compartilhadas e promessas sussurradas sob aquele mesmo céu deslumbrante.

Subitamente, uma vontade de chorar a invadiu. Com a vida se tornando cada vez mais corrida e ocupada, ela havia se esquecido daquele valioso lugar que por tanto tempo a preencheu com paz e equilíbrio.

No passado, quando o medo, a insegurança e a pressão a assombravam, ela buscava refúgio ali. Às vezes, gritava em plenos pulmões todas as suas angústias e ansiedades; em outras, se envolvia em silêncio, permitindo-se simplesmente se perder naquele lugar.

A Ponte do Brooklyn não só testemunhou tempos de dor, mas também de liberdade e amor. Foi à beira daquelas águas serenas e sob o início do luar, que ela confessou pela primeira vez seus sentimentos à mulher que amava.

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