CAPÍTULO TRÊS | A BEIRA DO ABISMO

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quero ressaltar que isto é romance DARK.
Como eu coloquei no início do livro, contém alguns gatilhos.


Acordando com um sobressalto, Evelyn sentiu o peso do cansaço, mas logo foi substituído por uma onda de fúria ao lembrar da noite anterior — o quarto onde estava era estranho, desconhecido, e quando seus olhos finalmente focaram na figura à sua fr...

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Acordando com um sobressalto, Evelyn sentiu o peso do cansaço, mas logo foi substituído por uma onda de fúria ao lembrar da noite anterior — o quarto onde estava era estranho, desconhecido, e quando seus olhos finalmente focaram na figura à sua frente, saindo do banheiro, ela foi dominada por uma mistura de raiva e frustração.

Dante estava lá, apenas com uma toalha amarrada ao redor da cintura, os cabelos molhados pingando no chão, as tatuagens e cicatrizes em sua pele molhada parecendo ainda mais ameaçadoras sob a luz fraca do sol que entrava pelas janelas.

Entretanto, não foi a visão dele que a fez explodir; foi a lembrança vívida dele a perseguindo na floresta, como uma fera caçando sua presa.

— Você é um desgraçado! — gritou Evelyn, sentindo a raiva ferver em seu peito. — O que diabos você estava pensando? Onde eu estou? — Sem hesitar, ela pegou o primeiro objeto que viu — uma almofada pesada — e a lançou contra ele. Dante desviou com um sorriso cínico no rosto, mal afetado pela reação furiosa de Evelyn. Isso só a irritou ainda mais.

— Eu te avisei para não ir atrás de mim, ninguém mandou você desmaiar. Por isso está aqui. — Ele a lembrou, com a voz carregada de sarcasmo, enquanto ela pegava um despertador ao lado da cama e o atirava nele. — Tá nervosa por quê? Você sobreviveu.

— Sobrevivi? — gritou ela, pegando outro objeto e jogando com força em sua direção. — Eu deveria te matar! Você me fez correr como um animal enquanto se divertia com isso. Você é um maldito psicopata!

Dante deu um passo à frente, desviando de tudo que ela jogava contra ele.

— Acabou o showzinho? Devo te lembrar quantas vezes pedi pra não se meter comigo? — arqueou a sobrancelha. — A vida não é um morango, pequena.

— Eu não devia ter errado aquele maldito tiro, você me irrita — fixou seus olhos puxados nele.

— Isso foi interessante... gostei de como reagiu — em seus olhos azuis escuro havia intriga. — Foi divertido a experiência de quase morte, irritante eu? — molhou os lábios. — Sou gostoso, não irritante. Você é.

Evelyn revirou os olhos.

— Afinal porque me trouxe aqui? Devia ter me levado pra casa — olhou para os lados confusa e então se abraçou em forma de proteção. — Não me diga que você é um pervertido e quer meu corpo em troca de me ajudar...

Dante quis rir, rir alto, porém, se segurou.

— Você deve ter batido com a cabeça na árvore, ou ainda está em choque? — debochou a fitando completamente. — Uma maluca... — Dante arqueou uma sobrancelha, o sorriso malicioso nos lábios. — Você estava em choque. Não pensei que fosse ter tanto medo de mim, mas pensar que eu quero seu corpo já é demais.

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