CAPÍTULO 9

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P.O.V VICTORIA

—  Você está péssima, hein! - Marcos examina cada traço do meu rosto até descer pelo meu corpo coberto por uma camiseta branca e longa com um pequeno short por baixo, meus cabelos presos e desgrenhados a uma presilha no topo da cabeça.

— Eu não dormi direito a noite...- bufo, enquanto derrame o café fumega na xícara sobre a ilha da cozinha.

— Por que? Tomou um porre?

— Dos grandes...- suspiro passando a mão na testa pela dor de cabeça latente em cada centímetro, fazendo parecer que meu cérebro está sendo perfurado, apoio os cotovelos na ilha da cozinha ao jogar a cabeça entre o espaço dos meus braços, sentindo o vapor do café subir para meu rosto, esquentando meu queixo. — E com tantos problemas e coisas na cabeça eu não consegui dormir mais que três horas picadas ao longo da madrugada. Estou tão ruim assim? - levo a xícara a boca, quase queimando a língua ao não prestar atenção na temperatura.

Não menciono que o motivo de eu ter ficado acordada até tão tarde e de não ter conseguido dormir tão bem como de costume não é só o álcool, e sim Heitor.

Eu procurei não passar muito tempo olhando no espelho esse manhã para ver os estragos das marcas em meu corpo, apenas cobri os chupões com uma enorme blusa de moletom grossa e com a gola alta demais pelo tamanho.

— Parece que um caminhão passou em cima de você. Devia se arrumar, passar um creme...fazer uma esfoliação...- semi cerra os olhos enquanto toco meu rosto assutada. — Na sua idade não é bom ficar sem dormir a noite toda.

Será que estou com rugas? Oh céus...

— Eu não vou mandar você se ferrar...- contenho um sorriso com um olhar mortal para ver se ele está ou não brincando.

Ele ri, desviando a atenção de mim para o tablet na bancada o qual ele traz rapidamente para perto ao arregalar os olhos de forma que eles poderiam saltar das órbitas oculares.

— O que foi? - encho a segunda xícara enquanto franzo o cenho para sua reação, bocejando enquanto pisco os olhos que ardem de sono.

Espero que não seja nenhuma desgraça a essa hora da manhã, mas pelo jeito que ele olhou para o tablet, a notícia parece ser ruim, ou uma fofoca muito chocante, para Marcos as duas coisas tem o mesmo peso.

— Olha isso aqui. - Ele vira a tela para mim, me fazendo curvar na ilha para enxergar melhor devido a ausência dos óculos de leitura e do brilho da tela que faz minha cabeça latejar ainda mais pelo esforço de forças a visão. — É o Heitor, não é?

Leio a manchete e a cada palavra minha boca se abre mais, meu para por cinco segundos para acelerar o triplo quando retorna a bater.

— Não...não é possível. - me afasto com tudo da bancada como se um ninho de cobrar venenosas estivesse rastejando e se emaranhado sobre ela.

MEU SENHOR: OS AVELAR LIVRO IOnde histórias criam vida. Descubra agora