𝑪𝒂𝒑: 𝒔𝒆𝒊𝒔

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Bella Swan

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Bella Swan

Eu simplesmente não queria acreditar no que aconteceu com a Mallory. Isso era o cúmulo do absurdo, dentro de mim, desejei que aquele bastardo morresse da pior forma possível...

Quando as viaturas começaram a chegar na escola, eu logo vi meu pai sair de lá igual um touro raivoso atrás do pano vermelho. O diretor veio me chamar na sala de aula. Soube que era Mallory quando cheguei na diretoria e a vi segurando o choro enquanto ouvia a gritaria dentro da sala do diretor, ela permitiu que eu a abraçasse, logo eu que não gosto de contato físico assim.

Meu pai a levou pra delegacia, e pediu que eu tomasse cuidado, não poderia me levar junto já que ela iria fazer perícia para o boletim de ocorrência...

Estava parada junto ao canto traseiro da picape, lutando para reprimir a onda de emoção que estava me queimando por dentro, quando ouvi um som estranho. Abafado por meus fones de ouvido.

Foi um guincho agudo e estava se tornando rápida e dolorosamente alto. Olhei para cima, sobressaltada. Vi várias coisas ao mesmo tempo. Nada estava se movendo em câmera lenta, como acontece nos filmes. Em vez disso, o jato de adrenalina parecia fazer com que meu cérebro trabalhasse muito mais rápido, e eu pude absorver simultaneamente várias coisas em detalhes nítidos.

Edward Cullen estava parado a quatro carros de mim, me olhando apavorado. Sua face se destacava do mar de rostos, todos paralisados na mesma máscara de choque.

Mas de importância mais imediata foi a van azul-escura que tinha derrapado, travado os pneus e guinchado com os freios, rodando como louca pelo gelo do estacionamento. Ia
bater na traseira da minha picape e eu estava parada entre os dois carros. Não tinha tempo nem de fechar os olhos.

Pouco antes de ouvir o esmagar da van sendo amassada na caçamba da picape, alguma coisa me atingiu, mas não da direção que eu esperava. Minha cabeça bateu no asfalto
gelado e senti uma coisa sólida e fria me prendendo no chão. Eu estava deitada entre minhas picape e a Van, mas completamente intacta da batida, alta, forte e talvez fatal pra quem tivesse no caminho.

Um palavrão baixo me deixou ciente de que alguém estava comigo e era impossível não reconhecer a voz. Duas mãos longas e brancas se estenderam protetoras na minha frente e a van estremeceu até parar a trinta centímetros do meu rosto, as mãos grandes criando um providencial amassado na lateral da van.

Depois as mãos se mexeram com tal rapidez que pareciam um vulto. Por um segundo o silêncio foi absoluto, antes que começasse a gritaria. No tumulto repentino, eu podia ouvir mais de uma pessoa gritando meu nome. Mas com mais clareza ainda, podia ouvir a voz baixa e frenética de Edward Cullen no meu ouvido.

The   Wolff   MoonOnde histórias criam vida. Descubra agora