𝒄𝒂𝒑: 𝒗𝒊𝒏𝒕𝒆 𝒆 𝒐𝒊𝒕𝒐

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Bella   Swan

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Bella   Swan

Bela,  Eu não sei por que você está fazendo Charlie passar bilhetinhos pro meu pai, ou pra sua irmã como se
estivésemos na 2ª série... Se eu quisesse falar com você eu teria te respondio 
Foi você quem fez a escolha qui, Ok?
Você não pode ter as duas coisas quando achar que quer.
Que parte de 'inimigos mortais' você não entendeu?
Olha, eu sei que eu estou sendo um idiota, mas não existe outra forma de agir...
Nós não podemos ser amigos enquanto você está passando seu tempo com um bando de sanguessugas fedidos.
Pensar de mais em você só deixa as coisas piores, então não escreva mais
É, eu sinto a sua falta também. Muito. Isso não muda nada.
Desculpe,
Jacob.

Eu passei os meus dedos pela página, sentindo as marcas onde ele havia pressionado a caneta no papel com tanta força que ele quase rasgou. Eu podia imaginá-lo escrevendo isso, desenhando as letras raivosas com a sua escrita áspera, riscando linha após linha quando as palavras saíam erradas, talvez até fazendo a caneta quebrar em sua mão grande demais; isso explicaria as manchas de tinta.

Eu podia imaginar a frustração fazendo as sobrancelhas dele se apertarem e enrugando a
sua testa. Se eu estivesse lá, eu teria sorrido. Não tenha uma hemorragia cerebral, Jacob, eu teria dito a ele. Bota tudo pra fora logo.

Rir era a última coisa que eu tinha vontade de fazer enquanto relia as palavras que eu quase
já tinha memorizado. A resposta dele ao meu bilhete de alegações, passado de Mallory para o Billy e pra ele, exatamente como na segunda série, como ele apontou, não era surpresa. Eu já sabia a essência do que ele ia dizer antes de abri-lo.

O que mais me surpreendia era o quanto aquelas linhas rabiscadas haviam me machucado, como se a ponta das letras tivessem superfícies cortantes. Mais do que isso, por trás de cada palavra raivosa se escondia uma piscina de dor; a dor de Jacob me cortou mais profundamente do que a minha própria.

Enquanto eu estava pensando nisso, eu senti o cheiro inconfundível de alguma coisa  queimando na cozinha. Em outra casa, o fato de que alguém, que não fosse eu, estava cozinhando não causaria muito pânico.

Eu enfiei o papel amassado no meu bolso de trás e saí correndo. Eu cheguei ao fim das
escadas quase sem tempo. O recipiente de molho de espaguete que Charlie tinha enfiado no microondas estava apenas no início da revolução quando eu abri a porta e o tirei de lá.

— O que eu fiz de errado? — Charlie quis saber.

— Você tinha que ter tirado a tampa antes, pai. Metal não é bom em microondas.

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