𝑪𝒂𝒑: 𝒗𝒊𝒏𝒕𝒆 𝒆 𝒕𝒓𝒆̂𝒔

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Bella Swan

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Bella Swan

Mallory está desaparecida. Eu ouvi a conversa de Charlie e Sam quando ele veio saber se ela tinha voltado pra casa, mas ela não voltou. Nenhum deles sabiam seu paradeiro e a preocupação ficou ainda maior quando Sam revelou que Mallory estava grávida de quase quatro meses...

Ela escondeu a gravidez por quatro meses. Pulou de um Penhasco de quase quarenta metros de altura. Ela é uma irresponsável.


O desconforto aumentava à medida que eu penetrava entre as árvores. Começou a ficar mais difícil respirar, não por causa do esforço, mas porque de novo eu tinha problemas com o buraco idiota em meu peito. Mantive os braços cruzados no peito, firmes, e tentei banir a dor de meus pensamentos. Quase fui embora, mas odiaria desperdiçar o esforço que já tinha feito.

Quero acreditar que minha irmã está viva. Mesmo que seja impossível ela estar perdida na floresta... Ali era a segunda casa dela. Mallory passava mais tempo dentro dessas floresta do que em casa.

O ritmo dos meus passos começou a entorpecer minha mente e minha dor enquanto eu avançava. Minha respiração enfim voltou ao normal e me senti feliz por não ter desistido. Estava melhorando nessa história de explorar a mata; sabia que estava mais rápida.

Não percebi o quanto me movimentava com mais eficiência. Pensava ter coberto talvez uns seis quilômetros e ainda nem começara a olhar em volta. E então, tão de repente que me
desorientou, passei por um arco baixo, formado por dois galhos de bordo – depois de empurrar as samambaias na altura do peito –, e estava na campina.

Era o mesmo lugar, disso eu tive certeza de imediato. Nunca vi outra clareira tão simétrica. Era perfeitamente redonda, como se alguém tivesse criado de propósito o circulo impecável, cortando as árvores sem deixar nenhuma prova dessa violência na relva
ondulante. A leste, eu podia ouvir o riacho borbulhando baixinho.

O lugar não era nem de longe tão atordoante sem a luz do sol, mas ainda era lindo e sereno. Não era a estação das flores silvestres; o chão estava coberto de relva alta, que balançava na brisa leve como ondas em um lago.

Era o mesmo lugar... Mas não tinha mais o que eu estava procurando.

A decepção foi quase tão imediata quanto o reconhecimento.  Desabei onde estava, ajoelhando ali na beira da clareira, começando a ofegar.

Que sentido tinha ir adiante? Nada ficou aqui. Além das lembranças que eu podia reviver sempre que quisesse, se estivesse disposta suportar a dor correspondente, a dor que me tomava naquele momento, que me deixava fria. Não havia nada de especial naquele lugar sem ele. Não tinha certeza do que esperava sentir ali, mas a campina estava sem atmosfera, desprovida de tudo, exatamente como qualquer outro lugar. Assim como meus pesadelos.

The   Wolff   MoonOnde histórias criam vida. Descubra agora