O amor tem maneiras curiosas de agir em sua funcionalidade.
Quando o desejamos, ele tarda a chegar;
Quando não estamos nem um pouco a fim,
surge tímido, de canto, ou então se lança em cena de maneira exagerada, com holofotes e tudo mais.
A questão aqui é que o amor se confunde em suas próprias regras, isso é, se é que há alguma. Arrisco-me a compara-lo com um funcionário perdido na empresa, desconhecendo sua função, criando labirintos onde deveria haver clareza.
O amor, um artista de palco diversos, tece fios de confusão, transforma o simples do cotidiano em um espetáculo, e ao mesmo tempo nos apresenta sua melhor cena.
É tudo confuso eu sei e esse é o ponto, pois isso é o que ele provoca, confusão!Mas digo, o amor mesmo em sua instabilidade...me cativa.