Quando Rebecca Audrin, uma estudante de psicologia, começa seu estágio no Hospital Psiquiátrico Dymphna, ela não espera que os segredos e fantasmas do passado se tornem tão palpáveis. Atraída pela complexidade de seus pacientes, especialmente Daniel...
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"Na escuridão de sua mente, cada palavra é uma armadilha; mas em meio às sombras, a verdade sussurra, esperando para ser descoberta."
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01/10/2085, segunda-feira.
Depois de deixar a sala de descanso, Rebecca seguiu o caminho indicado pela Dra. Thompson em direção à sua própria sala de trabalho. Seus passos eram mais seguros agora, mas o ambiente ao redor ainda parecia envolto em mistério, como se as sombras dos corredores guardassem segredos que ela ainda não estava pronta para desvendar.
Ao entrar em sua sala, ela notou que o espaço era simples, funcional. Uma mesa de madeira escura, algumas cadeiras estofadas de couro desgastado e uma estante de livros preenchiam o ambiente. Na parede, havia um grande relógio, cujos ponteiros pareciam se mover mais devagar do que o normal. Ela se aproximou da mesa e viu a prancheta com os nomes de seus pacientes: Daniel Lawrence, Martha Hargrove, e Samuel Bowers. Ao lado de cada nome, os horários das sessões, começando naquele dia com Daniel.
Rebecca respirou fundo e se sentou à mesa, ajustando a prancheta à sua frente. Sabia que Daniel seria um desafio, e a expectativa de conhecê-lo pela primeira vez trazia uma tensão perceptível. "Ele é manipulador", ela se lembrou das palavras de Dra. Thompson. "Cuidado para não cair nos jogos dele."
Poucos minutos depois, ouviu batidas suaves na porta. Antes que pudesse responder, a porta se abriu, revelando um funcionário do hospital trazendo Daniel. Ele estava algemado, como era protocolo para pacientes potencialmente perigosos, mas sua expressão era de absoluto desdém. Seus olhos frios a examinaram de cima a baixo, avaliando cada detalhe de sua postura, roupa e expressão facial. Rebecca manteve-se firme.
— Lawrence, esta é a Dra. Audrin — anunciou o funcionário antes de se retirar, deixando os dois sozinhos na sala.
Rebecca indicou a cadeira à sua frente com um leve gesto de mão.
