MUTE ➸ muke

5. sirens

Luke.

Ele me dá um olhar simpático.

"Oh, hum, eu sinto muito." ele parece um pouquinho chocado.

É minha culpa.

Sua expressão se transforma de chocado para preocupado, sua mão grande é colocada no meu ombro.

"Hey, hey, eu tenho certeza que não é sua culp-" eu bato minhas mão para baixo e olho para ele com raiva. Ele olha para mim de volta e rapidamente remove suas mãos de mim. Eu esfrego minhas mãos contra meu rosto, frustrado. A realização súbita me bate. Eles ainda estão em casa, mortos no chão. Eu não chamei a polícia ou qualquer coisa. Eu rapidamente fiquei de pé e assim Michael fez.

"Não, Luke, por favor não vá. Eu sinto muito" ele divaga. Eu digito no meu telefone e mostro-lhe.

Você pode chamar a polícia para mim?

"Uh, por quê?" ele pareceu confuso. Ele não sabe quando, como ou onde meus pais estão mortos.

Meus pais estão mortos, aqui, esse é o endereço, ligue para a polícia.

Seus olhos se arregalam e sua boca cai ligeiramente aberta.

"V-você quer dizer, eles morreram, tipo, hoje?"

Eu concordo. Ele pega rapidamente o telefone e chama a polícia. Ele está gaguejando no celular o tempo todo, e essa é a merda mais fofa que eu já vi. Estamos caminhando para fora das portas da biblioteca rapidamente, eu puxando suas mão para que me siga.

"Uh, para onde estamos indo, Luke?" ele questiona. Eu desacelero um pouco e ele olha para a minha tela.

Minha casa.

~*~

A polícia me fez perguntas atrás de perguntas. As sirenes sopravam meus malditos tímpanos. Michael fica a poucos passos de distância, também falando com um policial. Meus dedos estão digitando tão rápido quanto eles podem enquanto os oficiais disparam perguntas em mim. Eu sou solicitado a comparecer na delegacia com eles.

Concordo com a cabeça em resposta. O oficial se vira para falar com um dos meus vizinhos. Eu vou para perto de Michael, que terminou de falar com o homem da polícia.

Você vem comigo para a delegacia? Eu não quero estar sozinho.

Eu estou tipo, envergonhado. Estou pedindo para um completo estranho fazer todas essas coisas por mim, mas por alguma razão, eu sinto como se o conhecesse. Eu sinto que eu confio nele. Ele sorri para mim e balança a cabeça. Ele agarra minha mão com a sua.

"Claro."