Algumas vezes sinto-me escorrer de mim mesma,
esvaziar-me minha própria capacidade, jogá-la longe, para que a mim ela não mais pertença. Sinto que em todo esse mundo não há um ser capaz de me sabotar tão eloquentemente quanto eu mesma.
Despejo minha grandeza em fundos buracos para que assim, eu possa por um breve momento, me sentir pequena, sem grandes fardos a carregar e nada grandioso a conquistar. Quando se precisa de muito, sacrifica o dobro de si.
Em outros momentos, opto por resguardar-me na minha própria insignificância, pois em mundo onde se reina a soberba, verdadeiramente feliz é quem abraça a sua bobagem e reconhece que mais tolo que ele,
apenas aqueles aos quais acreditam ter a verdade do mundo entre os lábios.
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Tudo Aquilo que Guardamos Embaixo da Cama.
PoetryTodos já guardaram coisas pra sí mesmo, todos já sentimos medo de sentir, "Tudo Aquilo que Guardamos Embaixo da Cama" fala sobre todos os sentimentos feios que bom, pelo menos eu já senti, todas as palavras que nós guardamos, que jogamos para de bai...